De mãe e louco todas temos um pouco

Sejam bem vindos ao cantinho aconchegante que reservei para essa conversa. Espero que esses relatos possam de alguma forma ajudar aqueles que tem duvidas, receios, e as vezes até mesmo culpa por não serem perfeitos como gostariamos de ser para nossos filhos, que ja estão aqui, ou estão por vir.
Essa é minha forma de compartilhar essa experiencia fantastica que tem sido me tornar mãe, inclusive pelas dificuldades que passei, passo e com certeza irei continuar passando por ser Bipolar. E o quanto nos tornamos mais fortes a cada dia, a cada queda, como essa pessoinha que chegou me mostra a cada dia que passa.
A todos uma boa sorte, uma boa leitura, e uma vida fantastica como tem sido a minha, desde o começo e cada vez mais agora!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Receita de bolo de banana com maçã

Ando mal. estou numa semana bem ruim. E o que eu faço pra melhorar meu humor? Cozinho! Segue a receita:

Bolo de Banana com Maçã

Ingredientes:

- 4 ovos
- 4 bananas nanicas grandes picadas
- 1 colher de chá de canela em pó
- 2 xícaras de açúcar (acho que pode ser mascavo, não tentei)
- 3/4 de xícara de óleo
- 2 maçãs descascadas e picadas
- 2 xícaras de farinha de rosca (se usar farinha feita de pão velho mesmo ainda melhor)
- 1 colher de sopa de fermento em pó


Modo de fazer:

Bata no liquidificador os ovos, a banana, o açucar, a canela e o óleo.

Em uma tigela, coloque as maçãs descascadas e picadas, a farinha de rosca e o fermento (lembre de peneirar o fermento!). Misture os dois conteudos, até que vire uma massa mais homogênea.

Unte uma travessa de furo no meio e enfarinhe com a mesma farinha de rosca. Despeje a massa na forma e leve ao forno médio pré aquecido, por cerca de 40 minutos ou até enfiar um palito e ele sair limpo.

Dica - a massa fica escura mesmo, não estranhe. E ele demora bastante pra ficar pronto. Paciência, que vale muito a pena!

Bom Apetite!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Coração de manteiga

Novidades vão esperar um proximo post, e olha que tem varias!

Hoje tive um dia péssimo!

Pra somar:
- gripe, que quase esta me deirrubando na cama,
- estou menstruada (nunca entendi qual o problema das pessoas com essa palavra), o que me deixa bem deprimida durante sua duração
- Briguei com a Beca hoje no almoço.

Qual dessas coisas você acha que me deixou pior?

Claro, brigar com a Beca!

Ok, a gripe esta me dando uma dor de garganta que me faz preferir ficar em silencio, se possivel. Ok, ficar menstruada é chato, ainda mais por que sempre vem com uma depressãozinha junto. Mas ter brigado com a Beca foi o pior!

Ela passou os ultimos dias super manhosa, chorando por qualquer coisa. Seus momentos de manha são assim, ela chora pra tudo, até pra pedir pra brimcarmos com ela. Irrita, mas não é a pior coisa do mundo.

Ela chora, as vezes se joga no chão, e normalmente sai de perto da gente, emburrada e de cabeça baixa, esperando que vamos atrás dela. Eu não sei de vocês, mas eu lembro bem do que eu sentia quando fazia essas birras e minha mãe não ia, eventualmente, atrás de mim: abandono e tristeza. A verdade é que, no fim, eu só queria um pouco mais de atenção e carinho. E pensando nisso, eu tento avaliar o por que das manhas antes de cair, ou não, nas mesmas.

Por exemplo:

manha por que eu estou no computador e ela quer brincar comigo - ok. Paro o que estou fazendo e vou ficar com ela.

ou

Manha pra comer por que a comida esta misturada e não separada no prato E foi ela que misturou a comida. - No way, falta de fome, pode chorar a vontade. Será?

Foi essa segunda opção que aconteceu hoje. Depois de passar os ultimos dias bem chorosa, pedindo atenção constantemente e fazendo onda pra comer aparentemente por que o pai passou os dias trabalhando e não esteve com ela nas refeições, hoje eu, nesse combo que descrevi, decidi não ceder.

Aceitei que ela escolhesse o que iria no prato, visto que sabia que ela comeria facil pelo menos 3 itens que tinha na mesa. Acertei em cheio conforme ia perguntando e ela ia aceitando - arroz com cenoura, carne e vagem.

E ela começou comendo bem. deu umas colheradas no arroz, na carne, comeu uns grãos de vagem... E começou a brincar com a comida e a misturar. E ai, com tudo misturado, decidiu que não queria mais comer. Eu insisti, ela ainda comeu duas colheradas e ai engasgou com a comida. Claro, super seca. Mas se assustou e pronto. Quis parar de comer. Pediu pra comer arroz separado e empurrou o prato.

Eu expliquei que não, que ela tinha que comer o que tinha pedido. Disse que ia ajudar a não engasgar mais e coloquei um pouco de caldo de feijão (sem o grão, pois ela tem achado ruim comer a casca) e ofereci de novo. Nada.

E pra ser diferente de tudo que eu faço, não aceitei e disse que ela ia comer aquela comida mesmo. Pronto, o choro começou. E foi, foi, foi... Eu fui almoçando, as vezes parava e conversava com ela. Expliquei que o que tinha no prato era exatamente o que ela tinha pedido, que eu so estava tentando ajudar. citei, item por item, o que tinha no prato.

Disse que a amava muito, que não gostava de ve-la chorando, mas que não ia dar comida diferente pra ela ja que ela mesma tinha escolhido o que iria no prato. Era aquilo, ou nada.

E ela chorou. Eu fui me irritando, mas mantive a calma e esperei ela se aclamar. Quando ela parou de chorar, perguntei se ela ia comer. ela pegou o prato e chamou pelo cachorro. Não, ela não ia mais comer.

Então a tirei da mesa e a mandei brincar enquanto eu arrumava a lancheira dela pra escola.

Ela saiu, voltou, pediu colo. Dei. Pedi que ela ficasse sentada a mesa, em uma cadeira de adulto, apenas para me esperar fazer o lanche. Ai, safadamente, deixei ela sentada na frente do meu prato não terminado. Coma  colher dela. E sim, ela comeu mais algumas colheradas.

Ai percebeu que seu pratinho estava do lado. E se distraiu, e começou a brincar jogando a comida de um prato pro outro. E parou de comer de novo.

Dada a hora dela se arrumar, perguntei mais uma vez se ela ia comer. Ela fez que não. Eu tirei os pratos, ela fez um muchocho pedindo o papa de volta. Devolvi e ela voltou a brincar. Tirei de novo e disse que se ela não estva mais querendo comer, ja podia ir pra aula.

Mais choro.

dessa vez não esperei, levei ela pro quarto para colocar a roupa pra escola e ela logo se distraiu e parou de chorar, esquecendo tudo.

No carro, na hora de dizer tchau, disse a ela que estava brava por causa da manha. Que não tinha gostado de como ela tinha se comportado. Que ficava preocupada por ela sair sem comer. dei um beijo e ela saiu, com cara de quem não tinha entendido direito.

Tenho certeza que ela logo esqueceu tudo. Nem se lembrou de ter feito manha, por que, ou de eu ter ficado brava. Eu, por outro lado, passei o dia me sentindo mal. Me perguntando se ela ficou com fome, e me lamentando por ter decidido justo hoje voltar a dar a vitamina que o pediatra mandou. Vitamina que iria ajudar a aumentar o apetite dela depois da ultima consulta ter acusado que ela estava emagrecendo.

Trabalhei no que a gripe permitiu, mas com a cabeça longe.

Quando ela chegou, agiu normalmente. Brincou, contou o que fez na escola toda animada! Me abraçou e requistiou minha presença. Jantou bem.

Eu? Hahaha Eu fiz tudo o que ela pediu, preparei um jantar diferenciado apenas com coisas que eu sabia que ela ia comer e dei uma de cada vez, pra garantir.

Assim pode?

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Churrasco e Karaoke

Fotos do fim de semana e umas antigas de quando fomos no karaoke, tiradas pelo meu amigo que é fotografo profissional! Pra esquentar o feriado!

Risada mais gostosa! (no karaoke) 

Cantando

ninguem conseguia tirar o microfone dela mais! #fofa


Dia de churrasco! Com papai...


Com mamãe


E com seu cachorrinho querido!
(fotos by Felipe Consentino)

Bom feriado pra vocês!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Considerações sobre mudanças

Passei a semana pensando e conversando sobre mudar dacasa dos meus pais ounão e quando.

Algumas coisas vão ficando mais claras nesse processo:

- É importante que a gente se mude, eventualmente. Pra podrmos ter a nossa casa, com a nossa cara e poder ter a nossa individualidade. Criar nossa propria rotina, ser nosso proprio ucleo e crias nossas referencias. Ter liberdades que, aqui, muitas vezes para poder ter nos sentimos (ou de fatoestamos) tomando de alguém.

Por exemplo receber os amigos para um churrasco, coisa que eu adoro. ncomoda minha mãe demais, por N motivos. E eu não os faria, se ter esse tipo de vida social não fosse essencial pra minha propria sanidade. Então, e uma liberdade que eu tomo, sabendo que é mais que um incomodo, mas faz parte da minha vida e do que eu preciso pra ficar bem. Meus pais aceitam, e ate ajudam bastante, por que, afinal, são meus pais e querem meu bem. Alem de isso ajudar na boa convivencia. (e eu ainda acho que meu pai as vezes se diverte)

Outra coisa, pensando um pouco mais pra frente, é receber outras crianças. E quando chegar a hora da Rebeca receber um amiguinho? E uma responsabilidade que sei que pra minha mãe causaria um estress  enorme e que ela, sem duvida, não quer e nem tem idade. Mas também não acho justo podar esse tipo de iteração da vida da rebeca se eu puder evitar.

 - E importante que nos tenhamos segurança e estabilidade financeira antes de sair. E isso vai demorar um pouco, pois as coisas no trabalho do Taz (que na verdade e na empresa dos meus pais) não vão bem. Então isso precisa melhorar antes de sairmos daqui - seja pra um lugar nosso seja alugado.

- Minha mãe sofre de Sindrome do Panico e esta passando por um problema de saude que esta agravando isso, piorando o quadro e provocando crises de pânico e de ansiedade. Ela vai precisar de um transplante de cornea novamente e tem que marca-lo pra ja, praticamente. Eu quero e ela precisa que nos fiquemos por aqui ate que tudo isso esteja resolvido e ela esteja bem fisica e mentalmente pra poder ficar sozinha em casa trabalhando, ou sair pra trabalhar com meu pai. Ela precisa de companhia quando meu pai esta fora de casa trabalhando e de disponibilidade para ajuda-la. Meu pai basicamente pediu que esperemos ela ficar bem.

Com tudo isso que falei acima, parece ate meio obvio que nós vamos esperar. Quanto tempo, ai ja vai depender do andar da carruagem. Primeiro minha mãe precisa ficar bem, as coisas no trabalho melhorarem e ficarem estaveis e ai, decidir se vamos comprar algo pra nos ou alugar.

No meio tempo, vamos vivendo. Possivelmente vou aproveitar pra voltar pra faculdade ja que a medio e longo prazo isso so vai trazer beneficios.Possivelmente vamos ir "mobiliando" a casa aos poucos de forma que, quando mudarmos, ja tenhamos nossas coisas. Quem sabe, abrir uma poupança e ir guardando o que sobrar, afinal, não temos mais data pra mudar. Pode ser daqui 6 meses ou daqui 2 anos.

Uma coisa e certa - so vamos fazer alguma coisa quando tivermos certeza que e o melhor pra nossa familia.

E é assim que tem que ser né?

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Mudando de planos, de novo?

Não não, dessa vez não estou falando do trabalho. Estou falando da mudança.

Fomos ver alguns imoveis no fim de semana e fiquei meio horrorizada com o que encontrei. Na internet também.
A verdade é que os imoveis estão muito caros!

Não é facil escolher onde você vai morar. Menos ainda quando se tem um orçamento apertado. Mas, era meu sonho e eu não queria abrir mão dele.

Tenho visto nos sites das imobiliarias, e os imoveis bons - entenda em bom estado e se enquadrando nas minhas necessidades - estão com um valor que eu não tenho como pagar. Não agora.

mas ok, eu estava disposta me contentar com menos. Mas ai, fui ver os imoveis, e o menos, amigos, é de doer. Fomos ver uma casa,por exemplo, que o teto era de forro de madeira, toda estufada, e tão baixo que o Taz quase batia a cabeça no teto! (ele tem 1,90m de altura).

O apto que fomos ver estava dentro do orçamento. mas alem de um problema pessoal de medo de escadas, e o predio era sem elevador, o apto tinha o piso quebrado, tinta lascando das paredes em diversos pontos, alem de pontos claros de vazamento. Sem chance!

A casa que me levou atéa imobiliaria, por outro lado, prometia muito. O preço anunciado estava dentro do proposto, era uma casa nova, e as fotos, poucas, prometiam muito! Mas ai, chegando lá, alem de les não terem a chave, nos informaram que, como a casa era em um condominio fechado, alem do valor anunciado, tinha tambem o condominio - alto demais - e o iptu que não estava incluido. Balde de água fria.

Outro angulo da historia é o fato da grana. Penso, muito, em "E se tudo desse muito errado, e nos perdessemos a casa dos meus pais e o Taz perdesse o emprego?" Assim, estou trabalhando, mas o salario não ia ser nem de perto o suficente pra nos bancar. Ainda mais em uma casa alugada com a premissa de termos tudo isso. O que eu faria?

A resposta e bem simples: eu precisaria trabalhar em alguma coisa que me pagasse, pelo menos, a soma total da renda atual. Basicamente, o suficiente pra bancar casa, comida, roupa lavada e escola, sem depender de ajuda de ninguem, so meu suor mesmo.

Opa, perai! E eu tenho condições de fazer isso? Hum... dificil... E a minha resposta atual pra isso é: Não. eu não teria como fazer isso.

Mas, uma das ideias que rondam a minha cabeça a muito tempo poderia, de diversas formas, possibilitar isso. Voltar a estudar e terminar a faculdade.

Penso muito, muito mesmo nisso. Pensei, e quem acompanha o blog a bastante tempo sabe, em voltar a fazer Psicologia. Seria legal, o curso me interessa, mas fui ver os preços. Estão exorbitantes e eu não teria condições de pagar uma faculdade particular. Fazer uma faculdade publica, por outro lado, iria requerer um ano de cursinho e estudar em periodo integral. Estudar em periodo integral me deixaria tempo demais longe da Rebeca nesse momento, alem de parar de trabalhar. As duas coisas estão fora de cogitação. Principalmente a primeira.

Penso, então, em voltar a fazer Letras. Essa eu tranquei a faculdade durante a gravidez da Rebeca. Isso significa que muito possivelmente eu consigo retomar o curso de onde parei. E, mais que isso, é a distancia, o que significa que eu poderia conciliar mais facilmente com filha, marido e trabalho.

No entanto, nesse caso, o curso e particular. E isso ia requerer adiar os planos de sair da casa dos meus ais até terminar o curso.

E eu estou considerando seriamente essa possibilidade.

Terminando o curso eu teria pelo menos mais 3 opções de trabalho - dar aula, que é o mais obvio e eu ja tenho alguma experiencia; Revisora de Textos, que é uma área bem interessante e pode permitir que eu trabalhe de casa; Concurso Publico, que garantiria alguma estabilidade.

Parece uma boa idéia. Não?

Adiar a mudança também nos permitiria ter certeza da estabilidade do Taz no trabalho dele, ganhar mais experiencia com segurança caso precise trocar de emprego e se manter na mesma área.

Uma possibilidade que se abre também é a de guardar algum dinheiro mensalmente e, após eu terminar o curso, darmos entrada em alguma coisa nossa, ao invez de alugar. E essa idéia empolga muito o Taz, e preciso admitir, a mim tambem.

Não sei, honestamente, o que eu vou estar pensando disso tudo amanhã. Verdade dos fatos de uma bipolar - todo esse papo pode se mostrar um episodio de hipomania acionado por um comentário desagradavel feito pouco depois do jantar.

mas pensando racionalmente... Faz mais sentido esperar... Não faz?

domingo, 6 de novembro de 2011

Escatologias da vida materna

Rebeca sempre foi um bebe mais "mole" entendem? Eu sempre tive que providenciar uma dieta de constipantes, ja que era a forma de manter as coisas mais normais por aqui.

Mas parece que andamos exagerando na dose, e de normal, a pobrezinha tem ficado com o intestino preso.

E isso, o cocô, essa coisa que vira assunto quando a gente se torna mãe, começou a ficar muito duro. De verdade. Pior que cocô de adulto.

E ontem chegamos ao auge.

Depois do almoço Rebeca começa a reclamar que quer fazer cocô. Mas reclama, se distrai, brinca (ah, a liberdade da fralda!) e nada de fazer cocô.

Chega a hora do soneca e assim que a puxo pro meu colo ela reclama do cocô de novo. Ai eu pergunto:

- você quer fazer cocô filha?
 Ela consente, eu solto e digo que vou esperar. Mas o tempo vai passando, e nada.

Ai, a convenço de tomar o mamá, depois de muito choro por que queria fazer o tal do cocõ.

Ela tona o leite, choraminga mais um pouco, se joga do meu colo, briga comigo.

- filha, voce esta cansada, vamos dormir um pouco e quando você acordar você faz o tal cocô.

Isso deve ter feito todo o sentido, pois ela deitou no meu colo, relaxou e dormiu.

E foi quando ela acordou que veio o pior.

Ela acordou, 2 horas depois, com muita vontade de fazer cocô. E começou a fazer força. E o negocio não saia! Duro, grande, ela fazia força e sentia dor. Muita dor!

E de repente tenho uma criança fazendo tanta força que as perninhas tremiam. E ela chorava! Chorava desesperadamente por causa daquela dor, do incomodo, daquele cocô que ficava pelo meio do caminho.

Por que e assim, ne? Alem de tudo, depois que você começou a fazer força, tem que ir ate o fim, não da pra parar no meio do caminho.

E eu, ora, tentava acalma-la!

Falei que entendia que estava doendo, mas que ela tinha que fazer a tal força, ate o fim. Quando o coco saisse, a dr ia parar  e tudo ficaria bem.

Rebeca chorava tanto que minha mãe não se aguentou e veio ver o que tinha de errado. depois de ouvir a explicação, sentou-se ao lado da Beca e cantou para ela relaxar.

Pensamos em varias tecnicas de como ajudar pequena. Mas eu decidi não usar nenhuma. Ela não deixava a gente fazer nada, mal encostar nela. Achei que qualquer coisa que fizessemos iria assusta-la ainda mais, e poderia ser encarado de forma a piorar tudo.

Não. Tinha que deixar ela fazer a força sozinha,  aguentar a dor, pois so o final do processo seria de fato uma solução.

Ela se levantou, ficou de pé sobre as minhas pernas, eu sentada, e se abraçou forte ao meu pescoço. E chorando muito, foi me ouvindo e seguindo o que eu dizia...

- Força! Força que quando o cocô sair vai parar de doer! Mas você precisa fazer força!

E foi o que ela fez. E, claro, depois de todo o esforço, deu certo.

Conforme ela foi se acalmando, fui dizendo os proximos passos:

- Agora, amor, a mamãe vai trocar a fralda da rebeca. A gente vai pegar esse cocô malvado e vamos mandar ele embora pela privada e ele nunca mais vai machucar você assim!

 - E quando você estiver limpinha e trocada, nos vamos sair e comprar um chocolate pra Rebeca! Pra ajudar o coco a ficar mais molinho, ta bom?

E la fomos nos, limpar bumbum de nenem, e jogar o coco no vazo sanitario, com o discurso de que agora aquele coco não ia mais fazer mal a ela.

E sim, eu levei ela no mercadinho do lado de casa e comprei um chocolate pra ela. Merecido!

Por que filho da gente não devia sofrer nunca!

Ah, e pra finalizar, a mocinha se sentiu tão melhor com mandar o cocô embora, que hoje não me deu alternativa - me vendo levar a fralda com coco, me chamou e me levou ao banheiro. Cocô, agora, so descarga abaixo!

Ok filha, o meio ambiente agradece... E seu bumbum tambem, né?

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Meu trabalho - Me ajudem a divulgar!

ASSOCIAÇÃO UNITED WORLD COLLEGES DO BRASIL UWC BRASIL
Associação United World Colleges do Brasil

Email info@uwc.org.br Website www.uwc.org.br Twitter @uwcbrasil Facebook /BrasilUWC

São Paulo — Jovens entre 15 e 18 anos matriculados no 1º ano do Ensino Médio podem inscrever-se no
processo seletivo UWC até dia 25 de novembro. Selecionados vão estudar fora do Brasil por dois anos, conviver em um ambiente único com alunos da mesma faixa etária de mais de 150 países e receber diploma de conclusão do Ensino Médio reconhecido no mundo todo, o Bacharelado Internacional.

Desde 1974, o comitê nacional UWC Brasil seleciona estudantes brasileiros para as escolas e colégios UWC, localizados em 13 países diferentes: Bósnia e Herzegovina, Canadá, Cingapura, Costa Rica, Estados Unidos, Holanda, Hong Kong, Índia, Itália, Noruega, País de Gales, Suazilândia e Venezuela.

Esta rede de instituições de ensino foi fundada nos anos 1960, em plena Guerra Fria, por educadores europeus liberais, que acreditavam na educação internacional e convívio diário como instrumentos para facilitar o entendimento entre povos e culturas. Hoje, a organização mantém relações operacionais com a UNESCO e possui status consultivo especial com o Conselho Econômico e Social da ONU.

Os United World Colleges, mantidos financeiramente por doações, contribuições familiares e governos,
concedem vagas anualmente para cerca de 1.000 jovens em todo o mundo, sem distinção de raça, religião,
orientação política ou situação econômica.

Por meio da educação, de experiências compartilhadas e de serviços comunitários, os colégios e escolas
UWC formam cidadãos globais com consciência política e ambiental, comprometidos com a paz e a justiça,
e empenhados em derrubar as barreiras construídas por preconceitos étnicos, religiosos e políticos.

A cada ano, UWC Brasil oferece de cinco a dez vagas, distribuídas entre os 13 colégios. As bolsas correspondentes às vagas podem ser integrais ou parciais, segundo a disponibilidade dos colégios, e cobrem os custos de ensino, acomodação e alimentação ao longo dos dois anos. No caso de bolsas parciais, o comitê nacional tem se esforçado para negociar valores que sejam ossíveis dentro do orçamento de cada família, de modo a evitar que questões sócio-econômicas imponham barreiras para alguns candidatos.

O processo seletivo no Brasil tem três etapas: prova escrita com uma carta de apresentação pessoal (para
todos os inscritos), entrevista (48 selecionados) e convívio (16 finalistas). Interessados em concorrer às bolsas para o período de 2012-2014 terão duas semanas adicionais para realizarem sua inscrição.

Para mais informações sobre o movimento UWC e os colégios e para acessar o sistema de inscrições online,
visite o site do comitê nacional UWC Brasil (http://www.uwc.org.br) ou escreva para info@uwc.org.br.

Do dia a dia

Estou melhorando. Obrigada pelas mensagens!

Aos pouquinhos essa nuvem que me ronda, essa depressãozinha que vinha se alojando, vai embora. Tem a ver com apoio, com paciencia, e com surpresas.

Ainda não estou 100%. O Trabalho ainda esta rendendo pouco, mas esta caminhando. Como disse minha irmã, tem dias que rendemos mais, dias que rendemos menos. Isso não é motivo para desistir.

E não é mesmo.

Uma das lutas de quem tem essa doença, o Transtorno Bipolar do Humor, é de fato, se tornar funcional. É ser capaz de conseguir e se manter em um emprego.

Meu trabalho não é dificil. Trabalho em casa, apenas no meio periodo que Rebeca esta na escola, ou dormindo. Tenho liberdade para que, se um dia não esta muito bom, respirar fundo, dar uma pausa, e se for o caso, compensar em outro dia. Tem a ver com organizar seu tempo.

Nesse ultimo feriado minha irmã esteve aqui e pudemos conversar um pouco. ela me ajudou, me motivou um pouquinho, me fez ver que não tenho que achar que tudo é urgente. Não é.

Eu tenho essa sensação. No trabalho ela se multiplica e acho que até por isso um trabalho relativamente facil acaba me estressando tanto. Tudo é pra ontem. Freud explica, tenho certeza! E eu, como nunca fui la muito organizada, me vejo tento que decidir o que é prioridade e o que pode esperar um pouco mais pra ser feito.

E vou levando. Eu tenho um objetivo claro do qual não quero abrir mão: quero me mudar, sair da casa dos meus pais e ter meu próprio canto. Isso vai melhorar muitos aspectos da minha vida e, espero, que com isso até mesmo o trabalho que agora esta dificil, fique mais facil.

Tenho lido muito o Vida Organizada pra ter dicas de organização no trabalho e com relação a mudança. espero poder aplicar varias dicas na minha nova casa, no meu dia a dia. Uma dica de cada vez, claro.

Outra coisa que tem ajudado é sair um pouco mais de casa. Isso muda muito nossa rotina, mas me faz muito bem. Sair sozinha ou com amigos, ir ao cinema, visitar pessoas, comer no shopping. Fico feliz que a Beca seja uma criança facil e que de pra leva-la em diferentes tipos de eventos.

Esse proximo mes temos coisas marcados para todos os fins de semana, pelo menos em 1 dos dias. E a maior parte deles incluem levara a pequena junto. E ela e uma companhia otima! Eu que sou meio exagerada, meio medrosa, mas ela e bem boazinha. Terrible Two não apareceu por aqui ainda, não de verdade.

Quem sabe ele nem aparece né? Vale torcer!