De mãe e louco todas temos um pouco

Sejam bem vindos ao cantinho aconchegante que reservei para essa conversa. Espero que esses relatos possam de alguma forma ajudar aqueles que tem duvidas, receios, e as vezes até mesmo culpa por não serem perfeitos como gostariamos de ser para nossos filhos, que ja estão aqui, ou estão por vir.
Essa é minha forma de compartilhar essa experiencia fantastica que tem sido me tornar mãe, inclusive pelas dificuldades que passei, passo e com certeza irei continuar passando por ser Bipolar. E o quanto nos tornamos mais fortes a cada dia, a cada queda, como essa pessoinha que chegou me mostra a cada dia que passa.
A todos uma boa sorte, uma boa leitura, e uma vida fantastica como tem sido a minha, desde o começo e cada vez mais agora!

domingo, 30 de outubro de 2011

Muitas coisas

Voces ja deixaram de postar por ter muita coisa pra falar e não saber por onde começar?

Eu ja.

As coisas em casa estão caminhando. Tento manter meu plano de me mudar da casa de meus pais em Dezembro, continuo trabalhando, Rebeca continua indo a escola.

Na ultima semana a pequena entrou mais uma vez no antibiotico, espero que a ultima ate pelo menos o proximo inverno. Ja esta bem, faceira e contente. Montamos a piscina inflaveçl aqui em casa e a boneca se esbaldou no sabado a tarde brincando com o papai.

Mas nem tudo são flores.

Pracomeçar pela Rebeca, ela continua dormindo no nosso quarto e isso começou a causar um estress entre eu e o Taz, ja que cada dia mais a intimidade, pessoal e do casal no quarto fica comprometida. E algumas lições importantes sobre privacidade, por exemplo, exenciais para um desfralde bem sucedido, ficam sendo deixadas de lado. Afinal, crianças aprendem pelo exemplo e nos não estamos preservando a nossa privacidade.

Por um lado eu quero coloca-la pra dormir de volta no quarto dela. Por outro, quando penso na dificuldade e no estress que isso vai gerar, desisto. Fico jurando que depois que sairmos daqui, tivermos nossa casa, sera mais facil pois não iremos sentir que estaremos atrapalhando o sono de mais ninguém a não ser o nosso. (oi? devemos ir morar em apto...)

Pior de tudo e que dormir no nosso quarto ja não e suficiente. Rebeca acorda chorando, inconsolavrel, tarde da noite ou madrugada. tem muita dificuldade pra se acalmar e acaba sempre subindo pra minha cama dormir comigo e jogando o pai pro colchão. Na tentativa de acalma-la vale tudo, ate ligar a tv e colocar no desenho pra ela se distrair do que a fez acordar.

Eu credito essa dificuldade que ela tem de dormir com 3 fatores que considero falhas:

- falta de rotina
- falta da soneca da tarde durante a semana
- não dormir direto na cama no quarto

Acredito que com uma rotina mais estruturada, ja que a dela foi pras cuias ha meses e não consegui retomar, ela se sentiria mais segura.

Acredito que a falta da soneca deixa ela num cansaço extremo no horario de dormir, o que dificulta o relaxamento e o sono profundo e restaurador.

Acredito que se ela soubesse adormecer sozinha, em sua cama, no seu proprio quarto, seria mais facil lidar com essas acordadas noturnas. Ela saberia onde esta, onde eu estou e como me chamar. Relaxaria com mais facilidade e dormiria melhor e por mais tempo.

Duro...

Enquanto isso ainda tenho que lidar com a minha doença dando as caras. Por que depois de todos esses anos eu sei diferenciar quando sou eu e quando é ela minando a minha segurança e sanidade...

Tenho estado no limite ja tem algumas semanas. Isso atrapalha tudo, meu sono que fica mais leve, meu trabalho que não rende como poderia e deveria, meu relacionamento com marido, pais, irmã, amigos.

Minha tendencia e a depressão, então eu fico ciclando entre o deprimido leve e um estado levemente elevado de humor. São mudanças discretas, que poderiam ser confundidas com um dia ruim ou uma animação normal. Mas eu me conheço.

A minha medica chegou a aumentar a dose do remedio. Inicialmente por pouco tempo, 2 semanas, pra me tirar do ciclo. Ajudou, estou melhor. Mas ainda não completamente bem.

Mais que a medicação, mudanças de comportamento e atividades ajudam horrores. Sair com os amigos, ir ao cinema, por exemplo, fazem milagres no meu dia a dia.

E tem uma outra coisa que ajudaria também... E a verdade é que eu acho que é isso que tem me deixado mal... Deixar de trabalhar.

Desde sempre o trabalho me causa um estress mental com o qual eu sou imcompativel. Ja vi esse quadro que vem se formando antes. Ele sempre termina comigo em uma crise forte de depressão, altas doses de remedio e meses de tratamento ate eu voltar ao normal.

Não e facil adimitir isso. Sinto vergonha de falar, de pensar que esse e o meu limite. Que pra ficar bem eu tenho que abrir mão de ter o meu proprio sustento.Que vou sim ter que depender de outra pessoa financeiramente. Ainda mais numa sociedade onde seu sucesso pessoal e medido pelo profissional!

Eu sou mais feliz e fico melhor ficando em casa, sendo dona de casa, escrevendo o blog e outras coisas.

Mas hoje, desistir de trabalhar significa ter que abrir mão de sair da casa dos meus pais no proxino ano, pelo menos. E tambem não sei se estou pronta pra abrir mão disso...

Ai gente, ajuda ai, deem seus palpites que isso sempre me ajuda a pensar!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Fotos Zoo e outros

Pra começar bem o fim de semana:


A filha do Rambo?



Vendo bichinhos no Zoo


Fazendo pose com o pai. Olha o tamanho da criança!

Essa e pra fazer a comparação, de 1ano e 2 meses atras!

O sorriso mais lindo!

Na praia, com chuva

De maria chiquinha no cabelo, a nova moda!


Bom fim de semana!

sábado, 22 de outubro de 2011

Dia de pediatra

Desde sbado passado, nossa ida a praia em um final de semana chuvoso, que Rebeca esta congestionada.

Nariz super entupido, tosse. Nenhum outro sintoma. Mas o diacho nao passa!

Ao longo da semana, segui os procedimentos "normais" - inalaçao, rinosoro, e remèdio pra rinite. E nada disso fez a menor diferença e o quadro persistiu.

Dai que decidi que ja tinha feito o possivel sem uma avaliaçao medica e consegui marcar uma consulta pra hoje com o pediatra. Em pleno sabado. E la fomos nos.

Apesar de ainda ter medo, rebeca tem se comportado cada vezz melhor em nossas idas ao medico. Chorou um pouco quando chegamos e ela percebeu onde estavamos, parou, entrou no consultorio bem, brincou e so chorou um pouco de novo na hora de tirar a roupa.

Dr. muito bonzinho, brincou com ela, fez festinha, distraiu, conversou. E, claro, foi examinando no processo! Escutou peito, barriga, olhou nariz, ouvido, olhos. Conversou conosco e ouviu nossas queixas. ouviu a tosse, carregada, e teve a chance de "analizar" de perto a meleca gosmenta e amarela classica de uma sinusite.

E `isso ai, sinusite de novo. Mais uma bateria de antibiotico, antinflamatorio, descongestionante e, pra nos, paciencia.

Nao posso reclamar, na verdade... rebeca tem sido uma lady e tomado tudo que damos sem reclamar. E como nao tem febre, se mantem ativa e de bom humor quase o tempo todo. So dorme muito mal por causa da tosse - e nos por consequencia tambem.

Dai entramos em 2 assuntos mais dificeis: a perda de peso e o desfralde.

Se enganou quem pensou que o bom Dr ja queria botar a menina na dieta. pelo contrario, ele nao gostou nada de colocar ela na balança e constatar uma perda de mais de meio quilo desde a ultima pesagem, final de agosto.

pa constar, os numeros de hoje: 13,750kg e 92cm aos 2 anos e 21 dias de vida.

Achou bom que ela cresceu 1,5cm nesse mesmo periodo, mas foi ruim que ela perdeu muito peso, sendo que na ultima consulta ela ja tinha estacionado em um peso, sem engordar nada. Ok, ela tinha uma reserva, fato. Mas o que ele explicou e que, nessa idade, ela precisa ganhar sempre um pouco de peso a cada mes para acompanhar o crescimento e o desenvolvimento adequado. Nao ganhar ou pir, perder peso, nessa fase, pode prejudicar o desenvolvimento dela.

Visto tudo isso e com nosso testemunho de que, sim, ela tem comido bem menos na maioria dos dias e, alem disso, sendo cada vez mais seletiva no que quer comer (ha, bons tempos em que ela comia suas verduras!) o veredito foi feito - polivitaminico, ate o vidro acabar e voltamos la pra reavaliar, coisa de 2 meses.

O sefundo assunto, desfralde, foi mais uma introduçao ao assunto. perguntou se ja abordamos o assunto, ouviu meu relato de que ela ate tem curiosidade, ja pediu pra sentar no peniquinho e na privada, de roupa, pra imitar a gente, mas que a mençao de tirar a fralda a  fez chorar, o Dr concordou comigo que ela nao esta pronta.

No entanto, deu algumas dicas, entre elas a mater de quem ja viveu isso - aproveite o verao!

Vou aguardar, sobre isso, mais uns meses e ir deixando a curiosidade dela falar mais alto, ir falando disso aos poucos, e durante as ferias, no alto verao, se ela se mostrar receptiva, partimos pro ataque!

E pra terminar a consulta, rebeca lembrou que o dr iria lhe dar uma bexig e saiu do consultorio andando e mandando beijo! Uma moça!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Sobre filhos unicos, segundo filho e por ai vai...

Eu venho pensando, ja tem algum tempo, sobre ter ou não mais filhos.


Isso ficou muito mais presente nos meus pensamentos ha alguns dias, quando comecei a ter sonhos onde estou grávida novamente.

A idéia me veio agradável, saudosa. Mas ai, parei pra pensar...

Gente, será que eu encararia tudo outra vez?

A verdade é que eu curto muito a Rebeca. E ela muitas vezes ainda me parece tão pequena, com tantas etapas ainda a passar antes de eu poder dizer que sinto falta de ter um bebezinho em casa.

Não sinto. #prontofalei

Não sinto falta nenhuma de ter um bebe pequenininho em casa, acordando de 3h em 3h pra mamar. Chorando de cólica e a unica coisa que eu de fato posso fazer é dar a ele colo e calor humano pra suavizar suas dores.

E estranho dizer isso, mas a verdade é que me sinto completa, assim, eu, Taz e Rebeca. Especialmente por que não somos só nós 3, pode incluir ai, de forma clara e definitiva, a Lulu! Tudo bem, ela mora com a mãe, mas juro que se fosse possivel, ela moraria com a gente!

É tão legal ver a Beca se desenvolvendo, crescendo, aprendendo dia a dia mais uma coisinha.
A verdade é que eu não sonho com mais um bebezinho. Não. Eu fico divagando em como vai ser quando ela for mais velha e trouxer suas amigas de escola pra brincar em casa. Fazer festa do pijama, a primeira vez que ela for em uma excursão com a escola, ela aprendendo a ler.

É com isso que eu sonho.

As vezes penso que quando ela chegar nessa fase de aprender a ler, ai sim, eu teria outro filho.

Adotado, deixemos bem claro essa parte. Por mais que eu tenha gostado de estar gravida, ainda acredito que não devo correr o risco de ficar uma gestação inteira sem remédios.

E agora, hoje, penso que seria legal adotar uma criança maiorzinha. Ja sem fraldas, sem mamadeira de madrugada. Talvez um bicho papão aqui e ali, sim, mas só. Dar esse amor imenso que sinto, por que sim eu o sinto, a mais uma, quem sabe duas, crianças.

Ai volto a pensar na Rebeca. E nas minhas limitações por causa da bipolaridade. E penso no que eu quero dar a ela, materialmente mesmo. Escola particular, natação, inglês, festas, viagens. E me pergunto se eu poderei dar isso a mais de um filho, considerando a minha realidade atual.

E na minha realidade atual, a resposta é não. Sem condições. Mesmo que eu abrisse mão da escola particular e dos cursos tambem particulares, fazendo tudo a base de programas gratuitos, tem duas coisas das quais eu não abriria mão de forma nenhuma: estar em casa no meio periodo quando ela esta em casa, antes ou depois da escola, passando tempo diariamente com a minha filha e o convênio médico.

E se essas duas coisas eu não puder dar a mais de um filho, então, bom... Vou continuar só com uma mesmo.

Talvez as coisas mudem muito na minha vida daqui pra frente. Não sei onde e como vou estar daqui 5 anos por exemplo. Se quando chegar lá as coisas estiverem boas de forma que eu repense isso, otimo! Eu realmente gostaria de adotar mais dois filhos. Mas se não, tudo bem também.

O ponto é, pensei, pensei e pensei. E chego cada dia mais a conclusão que sou feliz com o que tenho hoje.

O que vier é lucro!

E vocês, estão felizes com o que tem?

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Sobre traumas de infância e como eles ainda me afetam

Vou falar hoje de um assunto muito dificil pra mim, pra minha família, mas que definiu muito do que eu quis pra mim e afeta ainda hoje as minhas decisões como mãe.

Minha mãe sofre de síndrome do pânico E isso foi um divisor de aguas na nossa vida.

A primeira crise dela eu ainda era bem pequena, não tinha muito mais que sete anos de idade, se chegava a isso. Eu acordei assustada, ouvindo minha mãe gritar que ia morrer. Foi apavorante. Eu ja sabia o que era a morte e a ideia me deixou petrificada. Não lembro como a situação naquele dia se resolveu. Sei, por que minha mãe conta, que meu pai a levou ao hospital.

Dai em diante foram anos de crises e tratamentos diversos, terapia, remédios, e muita, mas muita briga. Minha mãe, coitada, sofreu muito antes de acertar o médico e os remédios que de fato a ajudaram. Fez muita terapia pra aceitar sua condição e os efeitos que tudo isso estava tendo em casa.

Hoje em dia eu sop sei que fui assunto pra muitas e muitas sessões. Fui por que eu e minha mãe passamos, quase todos esses anos, brigando. Brigas feias. Quando eu era pequena eu não entendia o que ela tinha, então brigava por não ver sentido nas coisas que ela fazia ou deixava de fazer. Conforme fui crescendo, por mais que entendesse racionalmente, não aceitava a forma dela agir.

Viramos oleo e agua, eu e ela. E chato de admitir, mas ainda somos.

Depois que eu tive as minhas crises nós conseguimos nos entender melhor. Mas por mais que o relacionamento tenha melhorado, ele nunca chegou a ficar bom de verdade.

Minto

Eu e minha mãe nos demos muitissimo bem quando não estávamos morando juntas..

Voltando a minha infancia, é dificil admitir pra mim o quanto as atitudes dela, a froma como ela agia durante as crises, a agressividade e todas essas coisas, me afetaram permanentemente. Era um assunto constante, conforme os anos iam seguindo, a culpa que ela sentia e que ela não queria que eu dissesse isso, que a culpa de X ou Y era dela.

Eu não acho que ela tenha culpa por como agiu. Da mesma forma que eu não posso me responsabilizar por muita coisa que fiz quando estava no meio de uma crise. Mesmo que eu lembre o que eu disse, no momento da crise eu estava sem controle. E hoje, exatamente por passar pela mesma coisa, eu sei que pra ela tambem era assim. Mas não posso negar que essas coisas me marcaram fundo.

Durante todos esses anos eu tive uma certeza do que eu Não queria: eu não queria ficar como a minha mãe.

Sempre quis ter filhos, e essa certeza se somou a isso também: não vou fazer meus filhos passarem pelo que eu passei.

Nas horas que penso nisso, acredito que foi bom a minha doença se manifestar tão antes dos meus filhos nascerem. Eu tive a oportunidade de melhorar e me estabilizar antes. E acredito que é minha responsabilidade, meu dever para com eles, não abrir mão dessa estabilidade. Por isso levo o tratamento a sério, e mantenho um remedio que me garante essa estabilidade apesar do seu altissimo custo, financeiro e emocional.

E no fim de semana retrasado eu passei por uma cena que eu até agora ainda não consegui definir dentro de mim como reagir.

Minha mãe não anda bem, esta deprimida e com dificuldade de reagir. Mas mesmo assim, ela se comprometeu a ir no almoço de familia onde veria suas primas que não via a mais de 8 anos, e foi. Desde antes de sair de casa era visivel seu sofrimento. MAs ela insistiu, como aprendeu que deveria fazer. Chorou muito durante o caminho, qualquer palavra que lhe parecesse mais dura a fazia cair em prantos.

No final do caminho até o almoço, 3 horas de viagem depois e apenas 1 parada pra ela fumar um cigarro, nós nos perdemos. Foi rapido, logo nos achamos e pudemos voltar ao caminho. Mas foi a gota dagua pra ela se descontrolar e gritar, brigando com meu pai que estava dirigindo. Ele gritou de volta, mais para fazer ela parar de gritar pelo susto. Mas nenhum deles lembrou de um pequeno detalhe: Rebeca no banco de trás do carro.

Rebeca tem se mostrado uma criança muito sensível. Ja mais de uma vez ela assistiu algo mais triste na tv ou ouviu uma musica com a melodia lenta e triste tambem e caiu no choro. Um choro sentido, de quem foi de fato afetada pelo que ouviu e viu.

E foi exatamente isso que aconteceu. Na hora que aconteceu eu automaticamente me virei pra ela, sentada ao seu lado no banco de trás, ela na cadeirinha. Mas assim que eu comcei a falar ela ja abriu a boca, chorando, triste e assustada, sem entender o que tinha acontecido.

A minha reação foi manter a calma e ir calmamente conversando com ela, ignorando tudo mais que estava acontecendo ao redor (minha mãe chorando ainda mais, se sentindo mal pelo que fez a pequena) e explicar o que tinha acontecido, que as pessoas as vezes se sentem mal e perdem a calma, e brigam, mas que isso é normal e que tudo ficaria bem.

Mas dentro de mim minha vontade era de pegar Rebeca no colo e fugir dali. Era gritar junto, brigando por fazerem minha filha vivenciar aquela cena. Por que eu faço o maximo dos esforços pra evitar que o meu problema, a minha doença, a afete. E o minimo que eles poderiam fazer era o mesmo. E que se isso não era possivel, se eu não posso controlar o que os outros vão fazer e como vão agir, eu posso controlar o meu lado, e mante-la longe disso tudo. Longe do que a fez chorar

Longe do que me faz chorar e me da medo até hoje.

Foi um momento de projeção altissimo.

Eu sei que a atitude que eu tomei na hora, mantendo a calma, foi a mais certa possível. Sei que em meio ao caos eu fui a voz que a fez se sentir melhor e a acalmou. E fico feliz por ter conseguido agir assim.

Mas a verdade do nosso dia a dia é outra. E eu fico no limite entre o sociavel e entrar em pequenas discussões idiotas o tempo todo.

E se antes desse dia minha relação com minha mãe não era das melhores, sempre uma alfinetando a outra por nada, agora esta dificil de ficar no mesmo comodo. E eu simplesmente não consigo mais evitar. Ela, e meu pai tambe, chegam perto de mim quando a Rebeca esta do lado e eu começo a rosnar e a trata-los de uma forma que, eu até sei, eles não merecem.

Na semana passada fui a psiquiatra. Falei como venho me sentindo mal, meio deprimida. Relatei os varios fatores que ao longo das semanas fizeram diferença no meu sono e no meu humor. E falei dessa situação em casa com meus pais, em especial com minha mãe, e contei essa cena. Quando fiz isso a médica fez até aquela cara de "Ah, ta explicado!" E aumentou meu remédio, por alguns dias, e me pediu paciencia. E torceu pra que meus planos de me mudar dêem certo.

Por que nada mexe mais com meu humor do que minha familia. Por que eu simplesmente não consigo deixar de reagir quando estou perto deles. E não é reagir ao presente, É de reagir ao passado, constantemente, como uma forma de me proteger.

E tudo o que eu quero é que a gente volte a se dar bem, como ficamos bem quando morávamos separados. Quero dar a eles a chance de serem os avós legais que são e a Beca merece ter.

Então, ajudem ai e assoprem essas lembranças ruins pra longe e torçam muito pros planos aqui darem certo. Por que vai fazer muita gente bem mais feliz...

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Dia das crianças no Zoo

Gente, desculpem as atualizaçoes espaçadas, mas esta dificil sentar pra escrever. Ando muito cansada e quando a Beca dorme, aproveito e vou deitar tambem. (ok, depois de checar as redes sociais e ler os blogs, apesar de nao estar comentando)

Passamos o dia das crianças no Zoologico com os amigos. Foi bom, se considerarmos o passeio todo. A Beca gostou de ver os bichos, mas de fato, muita fila, muita gente, tudo demorava muito pra acontecer, ela cansou, eu cansei, ela começou a ficar chatinha, eu me estressei e comecei a rosnar pra tudo e todos, com aquele medo idiota de que minha filha estava cansada e eu nao conseguia ajuda-la. Santos esses amigos que aguentam a gente nesses momentos neuroticos...

No fim, encontramos uma area gramada, grande, onde estavam fazendo atividades e brincadeiras com a criançada. Ai a pequena esqueceu o cansaço e foi correr feliz, paizao Taz atras dela e eu descansei um pouco.

Ficarei devendo as fotos pra outro post.

Pra sair do Estacionamento do Zoologico, pasmem, demoramos mais de 1h30! Sim, isso mesmo! So pra tirar o carro  de dentro do estacionamento!

O lado bom disso è que a Beca dormiu esse tempo todo e aproveitamos e fomos jantar no shopping com ela descansada. Comemos be, conversamos um pouco mais, e voltamos pra casa.

Chegamos em casa com a Beca bem e acordada pra contar do jeitinho dela como foi o passeio pra vovó e vovò.

No sabado passado fizemos um passeio de familia que merece um post a parte devido ao efeito flashback ruim da minha infancia. Aguardem.

E esse fim de semana, iremos a praia, olhar a chuva e recolher espolios. Conto mais na volta.

Bom Fim de semana pra vocês!

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Finalmente - o aniversário!

Sei que sumi essa semana. Ela foi bem dificil pra mim, muito inclusive por causa da festa do sabado.


depois da ansiedade que me tomou, do cansaço por preparar as coisas, e um pouco de frustração pois muita gente que eu esperava que viesse não ter aparecido, fui tomada por uma depressão bem chatinha essa semana toda. Dificil de lidar, ainda mais com trabalho, tive que rebolar um pouco pra conseguir dormir o que eu precisava, trabalhar, e ficar com a Beca que também sentiu esse efeito rebote, acordando no meio da madrugada por varios dias.

Mas agora estamos aqui. Sexta feira. Mais uma festa pra ir amanhã, e essa bem longe, horas de viagem, e mais uma vez me sinto tomada pela ansiedade. Melhor então coloca-la em uso, certo?

Como falei acima, muita gente que eu esperava que tivesse vindo deixou de vir a festa. Isso inclui meus sogros e uma das minhas cunhadas. Sim, os avós por parte de pai da Rebeca não vieram no aniversário dela. E isso me chateou de uma forma que eu não achei que me afetaria. E não consigo falar desse assunto com o Taz, ja que apesar dele tambem ficar chateado, são os pais dele. Enfim...

A festa foi boa. Vieram bons amigos, mais, grandes amigos, apesar de poucos. Minha cunhada, as filhas e os netos - esses com idades bem proximas da Rebeca - vieram, junto com meu cunhado e o filho - esse ja um pouco mais velho, mas ainda bem criança. E eles curtiram muito. A festa foi no salão aqui de casa, que tem um espaço aberto bem grande, e disponibilizei todos os brinquedos da Rebeca pra eles brincarem. Fizeram uma festa!

Aquele casal de amigos meus, que ja mencionei outras vezes, que mora no litoral tambem veio e trouxeram o filho. E excluindo uma cena bem desagradavel no fim da festa que foi sorte eu estar longe e ocupada com a Rebeca, foi extremamente agradael ter eles aqui. Gosto muito de poder ter esse contato e proporcionar esse tipo de exemplo pra Beca. Afinal, não é por que não concordamos em muitas coisas que deixamos de ser amigos. Pelo contrario, a amizade esta tambem em respeitar as diferenças e aprender a conviver com elas. Certo?

O Bolo ficou um show a parte, as vezes me surpreendo pelo talento que o Taz tem com arte e trabalhos manuais. Todos elogiaram muito o mesmo, assim como os docinhos e a parca decoração. Essa ultima foi montada pela minha mãe, que estava ainda mais ansiosa que eu, coitada, doente ainda por cima, e pela minha irmã e cunhada, que se encarregaram dos balões.

A festa foi da hora do almoço até a noite - os ultimos convidados foram embora ja eram 21h!

E Rebeca brincou. Brincou. Brincou. Brincou mais. E dormiu, hehehe. Chegou as tantas, umas 2h depois do começo da festa, que ela não aguentou e dormiu. Foi bom pra ela, que descansou, e pra mim, que pude aproveitar os convidados enquanto minha irmã e o taz se revezaram pra ficar com ela enquanto tirava uma boa soneca.

Quando ela acordou cantamos o parabéns. Ela adorou, assoprou a velinha e tudo. Achou o maximo o bolo ter a cara do Mickey.

Ganhou bons presentes e tem aproveitado muito todos que são possiveis (ganhou uns sapatinhos que estão grandes, mas vou guardar pra quando ela crescer mesmo). Dei a ela uma Minie de pelucia que é quase do tamanho dela. Ela adora e tem andando com essa Minie pra cima e pra baixo, exatamente como eu esperava que fosse acontecer. Nesse sentido, me sinto realizada por ter proporcionado a ela uma festa onde ela se divertiu muito e um presente tão significativo!

Passou dias falando do aniversário, e cantando parabéns. Uma fofa! Agora quando falamos de aniversário ela aponta pra si mesma, faando "aniversario Beca". Eu me derreto.

Durante varios dias antes do aniversário dela nos ficamos explicando o que ia acontecer, que ela ia fazer aniversário, que ia ter uma festinha, que ela ia ganhar presente, que ia ter bolo, etc etc. E tentamos aquela coisa mais tradicional de pais e avós babões - fazer ela falar que tem dois anos, mostrando nos dedos. Ha! Tentamos, tentamos, e nada. Ela ouvia, tentava imitar, mas não saia. Tentamos mostrar pra ela que se ela levantasse um dedo em cada mão ao mesmo tempo isso era um dois. Ela ate tentou, mas não saia.

Antes de ontem, quinta feira, ela me chama, la, fim da tarde, enquanto brincamos na sala. Bem pertinho de mim, ela chama e eu viro. Com dois dedinhos levantados, o indicador e o mindinho, ela fala "dois!" toda sorridente.

Eu, claro, enchi ela de beijo. Por que mãe que é mãe tem mais é que babar nos filhos nessas horas, não é não?

Bom fim de semana pra vocês!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O bolo!


Bolo do Mickey, feito por moi e decorado pelo maridão


Meus maiores amores!

domingo, 2 de outubro de 2011

Aniversario 2 anos - fotos

Dai que, tirei foto do bolo na maquina sem o chip e não tenho o cabo pra passar pro computador. E, depois que coloquei o chip pra tirar as fotos, acabou a bateria e eu não lembrava que tinha o carregador. então, são só nessas fotos mesmo - pelo menos ate eu conseguir o cabo, ai coloco as fotos do bolo tambem, que by the way, ficou lindo!

Não ficou fofissima de roupinha nova?







Depois venho e conto tudinho de como foi! Bom fim de domingo proceis!