De mãe e louco todas temos um pouco

Sejam bem vindos ao cantinho aconchegante que reservei para essa conversa. Espero que esses relatos possam de alguma forma ajudar aqueles que tem duvidas, receios, e as vezes até mesmo culpa por não serem perfeitos como gostariamos de ser para nossos filhos, que ja estão aqui, ou estão por vir.
Essa é minha forma de compartilhar essa experiencia fantastica que tem sido me tornar mãe, inclusive pelas dificuldades que passei, passo e com certeza irei continuar passando por ser Bipolar. E o quanto nos tornamos mais fortes a cada dia, a cada queda, como essa pessoinha que chegou me mostra a cada dia que passa.
A todos uma boa sorte, uma boa leitura, e uma vida fantastica como tem sido a minha, desde o começo e cada vez mais agora!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

6 coisas que você não sabe sobre mim

Oi gente, vi esse post no blog da Dri Viaro e achei bem bacana. Resolvi fazer também....

1 - quando criança pensavam que eu era carioca.
Pois é, eu puxava o R de porta, de verde e todas essas coisas, e quem me conhecia sempre perguntava: você é carioca? E la ia eu falar que não, nasci em São Paulo mesmo, nem reperava que puxava o R, etc etc... Foi uma chatice tão grande que acho ate hoje que tenho aquela "rixinha" besta com carioca só por casua disso.

2 - a Letra R foi a que eu mais demorei a aprender a falar, e tive de me esforçar e muito pra isso. Eu treinava, treinava muito, ficava lá, falando palavras com R. Mas veja bem, R de barata, não R de Rato, entendeu? o R do meio, aquele que a gente estala a lingua? Um belo dia indo para a escola, eu estava treinando baixinho, pra ninguem ouvir "barrata, barrata, barrata..." e de repente "baRata..." parei, demorei meio segundo pra eprceber que tinha conseguido, e falei alto depois " BARATA". Pronto fui uma criança feliz. É a primeira grande conquista da minha vida da qual eu me lembro. (e a escolha da palavra poderia ser considerada premonitoria, rs)

3 - Eu entrei na faculdade todas as vezes que rpestei vestibular, menos uma que não tenho certeza. É, eu, bipolar, feliz, indecisa, que gosta de muita coisa ao mesmo tempo, mas não consegue terminar nada do que começa, as vezes por se interessar por outra coisa outras por não me interessar por mais nada, prestei vestibular 4 vezes. E por 4 vezes, quero dizer em 4 anos diferentes. Prestei USP 2 vezes, 1 para psicologia, a qual não tenho certeza ate hoje se entrei ou não, so sei que não estava na primeira lista, e a segunda para Letras, que acabei largando por causa das greves e o estado repcario que se encontrava a FFLCH na epoca. (por que hj em dia eu espero que esteja melhor...). Prestei UNESP, psicologia, Mackenzie, 2 vezes, letras primeiro, que larguei por causa do horario pois o curso era de manhã, e depois psicologia, que não consegui fazer pois estava no auge da minha pior crise ate hoje. PUC, 2 vezes, psicologia, que não fiz pois tinha escolhido na epoca fazer letras no mackenzie, e letras depois, na mesma epoca da psicologia do mackenzie, que não cursei por causa da crise e da internação. Fui depois disso, fazer UNIP, primeiro pscicologia, depois Letras a distancia, sendo que o ultimo eu parei por não conseguir estudar na frente do computador e não fumar e estava gravida da Rebeca. Esta trancada. Não tenho interesse em voltar.

4 - a minha amiga mais antiga vem desde o Jardim da infancia. Nós, eu e a Adélia, nos conhecemos com aproximadamente 1 ano e meio. frequentavamos a mesma escolinha, o Arraial das Cores, na Vila Madalena. De lá, fomos para a escola ao lado, o Novo Horizonte, onde ela estudou até a segunda série,e depois se mudou para Santos. Somos amigas até hoje, nos falamos sempre que dá, nos vemos muito menos do que eu gostaria, e quando a Rebeca nasceu ela foi mever no hospital, e choramos muito, mas muito mesmo. Foi lindo, e foi sem duvida nenhuma a visita que me deixou mais feliz e a mais significativa.

5 - Eu chorei quando o Ayrton Senna morreu. Sério. Eu adorava assistir formula 1, vibrei com a corrida em que ele ganhou com o carro so funcionando a 3 e a 5 marcha. O cara era tão bom, que pr um tempo eu mesma pensei em ser piloto de formula 1. Estava assistindo quando ele morreu, e foi uma das cenas mais chocantes que vi na TV.

6 - Acredito em uma força maior, que as pessoas chamam de Deus, e tenho uma tendencia ao espiritismo, mas no fundo no fundo, não sei se conseguiria colocar em palavras o que penso e acredito realmente. Quer dizer, na verdade, eu ate ja coloquei, esparçadamente, aqui e ali, em omentos da minha vida, toda uma teoria pessoal sobre criação de universo, espiritos, etc... Mas e uma coisa muito minha, e vivo me perguntando se realmente sei as coisas que penso que sei, ou se faz parte da mina loucura; o fato é que nunca me aprofundei em nenhuma religião ou estudo ligado a praticas esotericas e holisticas e afins, por que ia uma vez, duas, e ficava meio revoltada de ir ouvir pessoas falarem sobre o que eu sei e vivo no meu dia a dia desde sempre como se fosse novidade ou uma grande descoberta.



Puxa, tem muito mais coisa... MAs tão mais coisa!!! es Acho que foi por isso que fiz um formspring. me pra ver se as pessoas pergunatvam. Alias, me senti éssima, inclusive, a pessoa menos interessante do mundo, por que ninguem nunca pergunta nada! kkk

As coisas estão indo, naquelas. Não muito bem na verdade, mas nada relacionado a crises bipolares, e sim mais conjugais e financeiras que outra coisa. Ta dificil lidar com tudo isso, mas to tentando resolver pelo menos um dos lados assim que possivel. :/ (nem que seja vendendo alguma coisa pra ajudar os pepinos aqui em casa, rs alguem se habilita? tem apto, carro, chacara, escola de ingles... como respondi a um amigo "só não vendo a Rebeca e a mim, o resto, dependendo da proposta, leva!"

sábado, 24 de abril de 2010

Falando sobre ansiedade, parto e novas fotos



Eu comecei o blog entre outros motivos por que eu precisava dividir o que eu vinha sentindo e vivendo com alguém e sempre me comuniquei melhr escrevendo que falando. Sempre fez sentido pra mim dividir o que eu penso, falo, acredito, vivo, com os outros. Em algum momento da minha vida eu aprendi isso, apesar de ultimamente eu ficar me perguntando com quem ou como.

De qualquer forma, ao começar a escrever o blog, eu comecei também a acompanhar o blog de outras pessoas, mães, gestantes e treinantes, e trocando experiencias com elas, através dos posts e comentarios. Dentre todas elas, eu conheço e convivo com apenas uma, e menos do que eu gostaria, e acredito que ela também. É a Mari, do blog three litle birds, mãe do Dimitri, que deve nascer nas proximas semanas. Conheci a Mari anos atrás, pessoalmente, através de amigos em comum. Gostei dela na hora, por que a Mari é assim, uma pessoa facil de se gostar.

Nos vivemos uma situação muito semelhante em 2008, exatamente na mesma epoca, e eu sei que foi com essa experiencia que ela descobriu esse gosto pela maternidade. Foi dificil pra nos duas supermos os problemas e chegarmos aqui, hoje eu coma Rebeca e ela esperando o Dimi.

Quando me contaram da gravidez dela fiquei pensando em como era engraçada essa coincidencia novamente. E fiquei feliz, por que sabia que era algo que a faria feliz. E iria dar-lhe medos, e anseios, e duvidas, e todas essas coisas que vocês sabem muito bem como é.

A MAri fuma, que nem eu. E eu sei que ela sofre a cada tragada no cigarro. Eu sei. Eu senti isso. Eu sei o que era ter medo de deixar de usar o Ultragestan e perder a coisa mais importante na minha vida. Sei o que é ficar em casa o maximo possivel, no limiar entre o enlouquecer de tanto morgar e a segurança de que esta fazendo o melhor pra garantir que aquele serzinho chegue aqui, do lado de fora, da melhor forma que eu puder.

E sei qual a sensação de não conseguir fazer algo que sabemos ser certo, ou de deixar de fazer algo que sabemos estar errado, e torcer a todo instante que apesar das minhas falhas, dos meus erros, das minhas imperfeiçõs, o meu bebe seja perfeito, saudavel, e chegue aqui nos meus braços pra me dar a chance de acertar e fazer diferente todos os dias das nossas vidas.

E é isso que eu queria falar pra vocês, meninas, que estão ai, ansiosas. De repouso, ou não, mas ansiosas com a vinda dos seus bebes. E pra vocês que estão com eles ai, ja, nos braços, enfrentado cada dia, cada dificuldade, pra fazer as coisas como a gente acredita ser o melhor pra eles e pra nós, e torcendo pra não estarmos errando de novo.

As duvidas não vão deixar de existir. Elas se tornarão outras. Eu não me tornei outra pessoa. MAs eu decidi ser o melhor de mim, todos os dias. O ontem, o passado, tudo o que eu errei antes da Rebeca nascer, teve que ser deixado de lado e se tornar o que de fato ja era: passado.

A gravidez em si ja fez isso comigo. Eu fui deixando pra trás tudo aquilo que eu não precisava, e fui me dando conta a cada dia do que eu de fato precisava, o que eu de fato queria, o que eu acreditava ser correto. Eu fui me conhecendo ao longo da minha gravidez, e foi um processo que continua, e que envolve lembrar da minha infancia, das coisas que vivi desde onde consigo me lembrar até o ultimo dia antes de eu saber que estava gravida.

E se falatva algo que eu achava que podia e queria mudar em mim, que era importante que eu mudasse pois não ia de acordo com o que eu queria para a minha filha, no momento em que ela nasceu eu tive ainda mais certeza, que isso também era passado. Tudo passou a ser Pré Rebeca e Pós Rebeca.

Antes da Rebeca eu era uma pessoa que adorava sair pra beber tequila e passar a noite em claro, e não me preocupava quanto eu iria gastar pra fazer isso.

Hoje eu faço questão de estar em casa no maximo as 21h, para poder acalmar a Rebeca, dar-lhe um banho e coloca-la pra dormir. Não troco isso por nada.

Não deixei de gostar de tequila, ou da ideia de sair e ir pra um bar bater papo com os amigos e beber a noite toda. Só que eu não quero mais fazer isso. Eu não aredito que deva fazer isso e deixar que outra pessoa, mesmo que seja a avó dela, que coloque a minha fulha pra dormir se eu posso fazer isso.

Antes da Rebeca existir, e entendam isso como antes de eu saber da gravidez, eu fumava 1 maço e meio de cigarros por dia. No final, tinha conseguido diminuir de 30 para 8 cigarros ao dia. E na hora que eu entrei naquela maternidade para ter a Rebeca, os 8 se tornaram 0. E assim permanecem

Então, se antes eu fazia e vivia de uma forma, não significa que vou continuar sendo assim se eu não quiser ser assim.

Antes de ter a Rebeca eu adorava ir ao cinema com os amigos, tomar café num Fran´s e ficar batendo papo, comendo coisas gostosas, bebendo algo bom e não alcoolico, aproveitando boa compania.

Eu ainda gosto de fazer isso, e fariz com mais freuqencia se meu bolso permitisse. Esse é um programa para o qual podem me chamar com facilidade e eu irei. Contanto que ele acabe de forma que eu esteja em casa as 21h pra colcoar a Rebeca pra dormir.

Então, as coisas que eu gostava e gosto em mim não mprecisam mudar e eu não preciso deixar de fazer por que me tornei mãe, mas é bom adapta-las a essa nova realidade.

O ponto é, você tem o poder, agora, de escolher quem você quer ser. Quem é você MÂE. Não importa quem você era antes ou que fazia e fez antes, no passado. No momento que você se torna mãe, com seus filhos nos braços, você inicia uma nova vida, não só a que você gerou no ventre, mas a da sua cabeça. São 2 vidas que se iniciam, e não uma. E assim como vocês estão com suas expectativas, acreditem que seus bebes também tem!

Como será quea minha mãe parece? Será que eu vou reconhece-la se eu não estiver mais aqui dentro? Será que ela vai me reconhecer?

Talvez eles não tenham pensamentos tão complexos, eu não sei. Sei que, a primeira vez que minha filha precisou de mim para acalma-la, ainda no ventre, eu o fiz. E eu curti cada movimento, cada neura minha que ela, la de dentro, se encarregava de acalmar como quem diz "larga mão de ser boba mãe!"

E hoje, até hoje, eu vejo a Rebeca colabaroando comigo sempre que eu preciso. E sei que o que eu sentia e falava com ela antes dela sair fazem diferença.

Até hoje sinto o que ela sente. Chego ao cumulo de sair na rua sem ela, deixando-a com a minha mãe, e saber que ela precisa arrotar por que eu fico com gases do nada sem ter ingerido nem mesmo um copo dágua.

Sei que estão ansiosas, e devem estar! Aproveitem a ansiedade, curtam a ansiedade! Dobre e desdobrem as roupinhas, limpem o quarto, façam as lembrancinhas, fiquem de repouso com a mão na barriga enquanto o bebe mexe, imaginando como vai ser o rosto, os olhos, a boca, os cabelos...

E saibam que quando estiverem em seus braços, nascera com eles um novo EU. Sera o seu EU mãe, e a partir dai você pdoera definir tudo novo na sua vida. Quem você quer ser?


Coloco abaixo, então, fotinho da minha moça, agora com quase 7 meses, pra mostrar a naravilha que é essa ansiedade compensada!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Tem feito falta...

Ir no cinema. Especificamnete, no cinematerna. Foi uma descobeta muito legal na minha vida, e algo que só consegui ir duas vezes. Por motivos que variaram entre não ter grana, tempo, outros compromisso e afins, to sentindo falta desse contato com outras mães e seus bebes, num programa gostoso, divettido, com aquele café pós filme e tudo o mais. Teve umas duas vezes que acabei deixando de ir por que o filme do dia que eu podia ir era u que eu não queria mesmo assistir. Mas na maioria dos casos, tem mais a ver com a minha falta de mobilidade.

Eu não dirijo. Simples assim. Tenho carta, sei dirigir, e o faço relativamente bem, considerando que faço 1 vez a cada 5 anos e em emergencias. Esse ano, inclusive, tenho que renovar minha carta.

Mas, não dirigir é um problema meio sério quando se quer sair com um bebe pequeno, de forma confortavel, ja que se é muito inseguro, e com pouca grana. Então, dependo muito dos horarios e vontade do Taz em fazer isso.

Só que ele vem vindo cada vez mais cansado e sem vontade de fazer as coisas. Ele chega a estar deprimido, mas bom, nem deprimido a gente pode largar as obrigações né? Ai, burramente, acaba largando os prazeres. Digo burramente, pois eu sei que são eles que nos ajudam a sair da depressão. Burramente de forma dupla, por que eu acabo aceitando, pra não brifar, por dó, enfim, e não resolvo nem o meu problema e nem o dele.

E iso faz com que eu esteja voltando a me fechar no meu casulinho em casa. O que não é bom. Quanto mais fechado, mais a gente se fecha, mais dificil é de sair, de vencer os medos e receios de sair. E, por mais que eu saiba disso, racionalmente e por experiencia, não consigo evitar. E por mais que eu saiba o que eu preciso fazer, ta dificil...

Enfim... Semana que vem tem sessão no VIla Lobos, que é o melhor cinema pra mim, que moro em Osasco. Vai passar Caçador de recompensa, que é um filme que quero ver.

Alem disso vai ter a sessão do dia das mães, que eu faço questão de ir!

Tenho que me organizar pra ecaixar isso não só nos meus horarios, mas no meu curtissimo orçamento. E, encarar como terapia e pronto: ficar muito em casa enlouquece qualquer um!

Pra quem tem curiosidade de saber e entender o cinematerna, ou duvidas sobre se tem na sua cidade, e se não tem, como fazer para que passe a ter, vou oassar aqui o site do projeto e o blog, e esse link aqui : http://www.youtube.com/watch?v=xTBHkmffVRY é de uma reportagem que foi feita no começo do projeto, uns 2 anos atras, pelo Multishow, e que ficou bem boa. Da uma explicação legal. ^^

E se você ai, treinante que descobriu seu positivo, gestante, mamãe de bebe recem nascido a 18 meses, quer um programa legal, da uma olhada nos links:

www.cinematerna.org.br
http://cinematerna.blogspot.com

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Pico de crescimento?

Li sobre esse negocio ai, esse tal pico de crescimento. Se resume em alguns dias em que o bebe tem um BUM de desenvolvimento, geralmente acompanhado de falta ou aumento do apetite, irritabilidade, falta ou aumento do sono, etc. (Puxa, devo passar por isso até hoje, rs) Mas que, ao final, ele se mostra com um par de novas habilidades.

Não sei bem se a Beca esta durante um deles ou acabou de sair de um. Mas hoje, ela aprendeu coisas novas que foi fantastico de ver acontecer.

Primeiro, ela deu 2 passinhos. É, claro, comigo segurando nas mãos dela, dando apoio e tudo o mais. E la foi ela, corajosa, colocar um pezinho na frente do outro tentando andar. Deu o primeiro, olhou pra mim como quem diz: "é assim mãe? Viu só? Eu andei!". Ai, foia vez do segundo, tentou pra frente, pisou pra tras, não desistiu, até que conseguiu colocar um pé na frente do outro. E olhou pra mim de novo, com um sorriso enorme, que eu dava junto, dando risada e achando o maximo.

Ela a vinha pedindo pra ficar no chão tinha algum tempo, e não pra ficar sentada, que ela gosta muito dessa historia de ficar de pé. A primeira vez que sentei no chão e coloquei ela de pé ela achou divertidissimo, e pronto, dai por diante, pediu sempre. Se esta sentada no colo e quer ir pro chão fica pulando sem parar. E ela ja tinha tentado umas vezes, mas não tinha entendido ainda esse conceito de pé na frente do outro, ia logo jogando o corpo pra frente. Hoje não, foi um pé, depois o outro, e teria continuado se estivesse descalça ou de sapato, mas estava de meia. Resultado foi que escorregou, sentou no chão, olhou pra mim, que ainda segurava as mãos dela e levantou os braços, segurando os meus dedos, como quem pede "de novo!". Me senti em a familia dinossauro.

Alem disso, Rebeca aprendeu a bater palminhas. A coisa mais fofa!!!

Eu venho brincando com ela de bater palmas, cantando, desde o aniversáriode meu pai, no final de março, pois tinha receio que ela tivesse medo durante as inumeras festas e parabéns a você que viessem pela frente, então pensei que era uma boa prepara-la para o barulho, a musiquinha, e as palmas. E temos brincado. Ela achou fascinante desde o primeiro CLAP.

Depois de umas 2 vezes, ela começou a segurar na minha mão, sentada no meu colo, enquanto eu cantava e batia palmas.

Ha mais ou menos uma semana, alem de segurar na minha mão, ela me titeava, como a um boneco, quando eu abria as mãos, ela as fechava para que eu continuasse a brincadeira de bater palmas.

O pessoal aqui em casa me viu brincando com ela e entrou na dança também.

E hoje, assim, estava brincando com ela de pezinha no meu colo, e ela começou a tentar bater as mãos. Dei risada, encorajei, e cantei a musiquinha. Pronto, foi assim, e la foi ela bater as palminhas enquanto eu cantava pra ela. Awww Me derreti, levantei e fui mostrar pro Taz.

Sentei ela na cama ao lado dele e contei, comecei a conversar,e cantei a musiquinha. Ela até tentou umas 2 vezes, e o cabeçudo tava olhando pro moutro lado. E na hora que ele voltou os olhos pra ela, ela estava vidrada em outra coisa, o espelho. Ela fica fascinada com o espelho.

Li em algum lugar que crianças pequenas não sabem que o que vem no espelho são elas mesmas, ou nos, e acreditam que o que elas estão vendo esta lá, e não atras delas ou nelas mesmas. Acabo concordando por que ela sempre bate no espelho, tenta encostar, e a primeira vez chegou a ficar brava.

E la estava ela vidrada no espelho. Resolvi brincar, pra ver qual seria a reação dela. Coloquei minha cabeça do lado da dela, dei um beijo, e me escondi atrás dela, de forma que, no espelho que só estava dando pra nos ver do pescoço pra cima, ela não me veria mais. E, como quando o fiz ela estava olhando pro espelho, continuou. Ai, me escondi. E, quando levantei de novo, o fizx proximo a ela, mas mais pra tras e sem encostar. Fiz 2 vezes, e na segunda vez, ela virou pra me olhar. So pude dar risada, a safadinha entendeu meu truque! Depois, levangtei e fui até o espelho de corpo, de onde ela podia se ver, a mim, e ao Taz, que estava deitado na cama atras de nos. Ela brincou, tentou tocar o nene no espelho, deu risada. Ai eu perguntei: Rebeca, cade o papai? E ai, oq ue vocês acham que ela fez? Apontou o espelho? Nada, olhou pra tras, onde ele estava.

De novo sentados na cama, eu deitei, colquei ela do meu lado, e ficamos de frente pro Taz que estava sentado com o pc no colo. E, ela resolveu chamar a atenção dele. Chamou, tentou puxar o fio do computador. Nessa, ele se inclinou e tirou o fio de perto dela. E voltou pra tras, sumindo do campo de visão dela para trás do pc de novo. E ela foi atrás. se inclinhando. Deu risada ao ver que fazendo isso podia ve-lo. E nos também. Ai, a brincadeira de "cade o nenem" virou "cade o papai". Ela sentava normal, olhava pra mim, e eu dizia: "Beca, cade o papai?" e ela se inclinava, chegando a encostar no pc e usa-lo de apoio para virar mais e ter uma vicão melhor, para ve-lo.

Nossa, como é divertido!!!

Ela esta melhrozinha das assaduras agora. De manhã ela ainda estava muito mal, chorando pra ser trocada pois limpa-la faz com que tudo arda muito. A coitadinha esta em carne viva. Minha irmã, então, compadecida ao ver o estado da menina, saiu e foi ate uma farmacia prozima comprar alguma pomada propria não para prevenção de assaduras, mas para cicatrização das mesmas. E funciona muito bem, e bem rapido. Na segunda troca ela ja não chorava mais. Se contraia inteira na hora de limpar, se protegendo da dor, mas não chorava mais.

E eu sento aqui, aliviada, e posso contar dessas conquistas todas que ela fez, num unico dia!
Ah, como é bom!!!

Por ideia do Taz, e eu concordo, vamos deixa-la só no leite até estar totalmente cicatrizada, de forma a regular de novo os horarios do intestino dela e tudo o mais. E voltar com as papinhas depois, com calma e observando bem , sempre, para que ela não precise sofrer assim de novo.

Eu, por outro lado, to me sentindo muito dopada. Ter aumentado a dose do remedio parece estar sendo mais rapido do que eu imaginava de ver a diferença. Me sinto com muito mais sono, um sono que não passa nunca. Me sinto dopada e meio bebada, é uma sensação ruim, de não conseguir ter atenção pra nada de verdade. Minha noção de espeço fica comprometida, e sinto como se posso adormecer a qualquer piscada que der. Não gosto de me sentir assim, e sentir isso tendo que cuidar da Rebeca me da muito medo daqueles famosos segundos de distração que podem fazer crianças se machucarem. Vou tomar essa dose ainda hoje, mas se não mudar, amanhã mesmo ligo pra psiquiatra pra ver se preciso mesmo manter assim ate terça antes de voltar a dose anterior e tentarmos outra coisa.

Ter voltado a terapia tem sido otimo. É bom poder falar com alguem novamente sobre um monte de coisas que me incomodam, afligem, penso, imagino, sonho, etc etc.

Agora, espero com isso, esclarecer muitas coisas pra mim mesma, e me ajudar a dar os passos que preciso rumo ao que eu quero. de novo.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Prisão de ventre

Rebeca come papinhas. Adora, simplesmente, o fato de que pode comer e não dormir logo depois ou durante o processo. Parece, sempre, que ela não quer perder tempo dormindo, alias, não uqer perder tempo comendo também. Para as papinhas, que ela aceita melhor que a mamadeira quando não esta com sono, eu ainda tenho que dar a ela algo com o que se distrair.

Tenho tentado, desde que voltei a tomar os remedios com regularidade, dar a ela uma rotina. A parte mais importante dela, pra mim, é o horario em que ela dorme a noite, e o que fazer para que isso aonteça. Mas eu chego lá...

Rebeca começa seu dia ainda dormindo, com o TAz, ou eu quando ele acorda atrasado, dano uma mamadeira pra ela entre 6h e 7h da manhã com ela dormindo. Ela não acorda para essa mamadeira sozinha, na maioria das vezes. Eu a dou pelo mesmo motivo que antes disso dou uma a 1h da manhã antes de eu ir deitar: o meu tempo de sono. Não consigo dormir cedo, tenho muita dificukldade de adormecer mesmo que eu queira, e acaba não valendo a pena a tentiva, ja que acabo ficando ansiosa com o fato de que terei que acordar mais cedo do que eu preciso, etc etc Enfim, nesse horario ela toma uma mamadeira grande, de 150ml.

Depois disso, ela acorda as 8h30, as vezes 9h, e ai, como acordou, e geralmente fez o seu coco diario, (é, ser mãe é sim falar de coco) nada de mamadeira, ja que isso faz com que ela acredite que va dormir. Nem tento mais. Pego ela no berço, troco, levo ela para a sala para brincar um pouco, e as 9h30 dou a ela um mingau de mucilon, o qual eu acabo fazendo 1 terço da medida pois ela não come mais que isso. Isso quando come tudo o que faço. Mas fica feliz de não ter que dormir. Mas impaciente, por que quer brincar. E nessa, então, vai la meia hora dando a ela a papinha enquanto ela brinca com alguma coisa, nem que seja ela mesma tentando comer a papinha sozinha, segurando a colher e levando até a boca. (com a minha ajuda que tenho medo que ela se machuque)

Nessa, perco a hora de ela tomar um solzinho, super necessário. Mas pelo menos com isso ela esta alimentada e com uma mãe na maioria das vezes bem disposta.

por volta das 11h ela fica com bastante soninho, e aceita tomar uma mamadeira de 120ml, que nem sempre toma inteira. Mas com ela dorme um pouco, cerca de 30 a 40 minutos, normalmente no colo, por que na hora que muda a temperatura ou ela sente ser colocado no berço, estala os olhos, e nada de dormir de novo até a hora do almoço, as 13h, junto comigo.

O almoço costuma ser bom, pelo menos quando sou eu que dou a ela, o que fiquei triste por não ter conseguido faze-lo nos ultimos dias. O fato é que minha mãe não tem muita paciencia em dar as papinhas a ela, e muito menos de fazer ou providenciar que a empregada faça. Se o faz, pois eu peço que faça e ela respeita isso, da das industrializadas Nestle mesmo. Rebeca adora-as por sinal, são mais saborosas que as que eu faço em casa. Mas, se ela não tiver tirado o cochilo daas 11h, será praticamente imposivel dar a papinha a ela, que vai estar cansada e de mau humor, querendo dormir de verdade.

Rebeca come sobremesa agora, depis do almoço. Sim, sua mamadeira virou a sobremesa que ela toma para dormir depois do almoço e fazer sua ciesta. Ela sempre dorme depois do almoço. Se, alem de tudo, antes da mamadeira, der a ela um banho, como se costuma fazer durante a noite, dorme por até 3h seguidas. Do contrario, dorme no maximo 2h, mas ai de forma a ser possivel coloca-la no berço.

A tarde, as 16h, ela toma unlanche, que acaba dependendo muito do quanto ela dormiu. Se mais de 2h, geralmente apenas uma frutinha. Se menos, toma outra mamadeira. A, sim, vale lembvrar que as mesmas são sempre de 120ml.

Dou uma mamadeira a ela as 19h, quando ela tira sua 2 maior soneca do dia, dormindo, muitas vezes, até as 20h30.

Quando ela acorda, dou a ela o jantar, onde vamos juntas para a cozinha para isso. Geralmente dou a ela o AD-til pouco mais de 10 min antes. Nem preciso dizer que é a melhor refeição dela, por causa da vitamina. Tendo observado isso, estou passando a mudar isso e dar 2 vezes ao dia ao invez de uma, antes das 2 principais refeições.

Ela continua acordada a partir dai até as 21h30, sendo que as 21h começa a mostrar sinais claros de sono, mas briga muito com ele ainda. No inicio tentei coloca-la pra dormir nesse horario, mas mostrava-se sempre algo frustrante, pois mesmo que ela adormecesse acabava acordando na hora, ou logo depois que o YAz chegava do serviço, pois ela queria ve-lo.

Taz chega as 21h40 normalmente, e logo que chega da banho nela enquanto eu preparo a mamadeira oficial de hora de dormir. 80% das vezes, isso faz com que ela durma. Nos outros 20% ela não adormece, ou briga pra continuar acordada mesmo depois de ter tomado a mamadeira, nessas horas geralmente de 150ml, mas ela toma 130ml sempre sobra um pouco....

Mas isso não significa que eu altere a rotina dela. Não, e ela sabe disso. Fica sentadinha, espero ela arrotar, e coloco ela no berço, mesmo acoedada e querendo brincar. Dou um beijo, explico que é hora de dormir e que ela precisa descansar. Saio do quarto, em ela adormece sozinha no brço depois de algum tempo.

Chegamos ai na mamadeira da 1h da manhã. E, alimentar e sono, esse é nosso dia. (frutas são normalmente misturas a papinha de mucilon de manhã também)

As vezes que ela come acabaram sendo definidas muitos por observar os horarios que ela pede as coisas e as aceita, mas também as quantidades. Rebeca sempre come muito pouco. Eu não forço, mas ofereço diversas vezes ao longo de dia, tendo mantido o intervalo medio de 3h a cada refeição. Assim, mantenho a minha rotina, la que eu mesma, mesmo que não quisesse, preciso fazer o mesmo para controlar a hipoglicemia, ou seja la o que for. Dar a ela esses horarios me deu horarios. Não abro mão de segui-los, e sem duvida não abro mão de colocar minha filha pra dormir todos os dias, mesmo que eu saia pra fazer algo com ou sem ela.

Só que nos ultimos dias tivemos coisas a fazer, festa de sobrinha neta pra ir, pediatra, vacina, etc. E acabeu=i me perdendo nos horarios. E, como ela vinha com o intestino mais soltinho, estava dando a papinha de banana a ela, pra ajudar, pois estaba ficando assadinha de tanto se sujar.

Só que como disse, perdi alguns horarios esses dias, e muitas vezes ela teve de ficar com minha mãe. Perder horarios significa não só mexer na rotina A mas também na B. Sem a diversidade que eu vinha dando a ela, regular e com os horarios certos, ontem Rebeca sofreu. Sofreu de fazer algo que nunca fez na vida até hoje, que era chorar de dor. Dor tal, que chegou a acordar de madrugada chorando, pela primeira vez.

Rebeca não chora. É simples assim, é dela, ela não é chorona. De vez em quando faz uma manha, geralmente quando eu coloco ela pra dormir e ela não quer. Não costuma durar mais que alguns minutos, e não é choro daqueles estridentes. Desses, essa foi a primeira vez..

Ontem eu passei o dia com o Taz no hospital pois ele estava com muita dor por causa da pedra nos rins e na vesicula que descobrimos recentemente que ele tem. Insisti com ele que fossemos ao pronto socorro, mas isso nos deixou fora de casa o dia todo. Quando cheguei, minha mãe conta que a Beca não tinha feito coco o dia todo, e que estava estranhamente irritada, imoaciente, e fazia muita força, mas nucna saia nada.

Prisão de ventre, pela primeira vez. Resultado da banana, que devia ter sido dada apenas em um dia, e foi dada em 3. Tentamos ajda-la com massagem, e tudo que conseguimos foi faze-la chorar de um jeito que eu nunca vi. Dei luftal, pra ver se ajudando os gases a sair, poderia estimular ,aos coisas. Os gases foram saindo, mas só isso.

Ja era mais de 22h quando, depois do banho, o Taz conseguiu ajuda-la pra que ela se aliviasse. Foi um alivio tão grande, mas tão grande, que ela acordou. ficou feliz e rindo como sempre pela primeira vez no dia. Ficou machucada e assada que eu mal sei o que fazer pra ajudar. E depois de deixa-la aproveitar mais um tempo, consegui coloca-la pra dormir as 23h...

Hoje ela estava melhor, sem duvida. Eu, estava bem mal. Cansada, com sono, me sentindo dopada, talvez por estar começando a sentir o efeito do aumento da dose do remedio. Mas mal consegui manter os olhos abertos o dia todo, e minha atenção esta muito baixa.

Rebeca ainda não esta bem, completamente. Mas agora, se antes existia alguma duvida de que seguir a rotina alimentar, não só de horarios, mas de diversidade, fazia diferença, não tenho mais nenhuma. E recomendo, pra aquelas que ja estão com horarios de mamadas bem definidos, que o façam também. Isso pode ajudar vocês, como a mim, a identificar o que aconteceu para casuar um problema.

A coitada tava tão entupida, que deve ter trocado uma 10 fraldas od ia todo, ja que ainda não esta totalmente bem, e eu não fico esperando ela fazer todo o coco antes de troca-la, por receio de que as assadras piorem. Se depois de 5 minutos da força ela n]ao voltou a faze-lo, vou lá, troco, e haja fralda!

Mas ela esta mlhor, Taz também, apesar de eu não ter conseguido marcar o medico dele ainda para marcar a cirurgia de vesicula e tudo o mais. Mas estamos melhores, depois de um dia bem, mas bem dificil.

E amanhã tenho kinha segunda consulta de volta a terapia. Acho otimo! Senti falta, e apesar de estar com uma falta de grana sem tamanhp, prefiro dar um jeitimjo e fazer do que continuar sentindo o que estava sentindo.

E, haja fralda, sono, pacienia e amor, por que doi muito ver minha bebe chorando de dor, e saber que foi uma desatenção nossa. Mas podia ser pior. Podia ão ter melhorado....

domingo, 18 de abril de 2010

Ao assistir Tv eu lembrei que...

Olá pessoas!

Tirei umas fotos da Bebeca mas ainda não passei pro computador, então vou deixar pra fazer o post sobre o fim de semana amanhã. ^^

Hoje a noite eu estava assitindo meu canal "mamãe feliz" favorito, leia-se Discovery Home&Health, e finalmente passou um programa que tinha sido anunciado e eu queria muito ver, que era o Gravidez Extrema: gravida e bipolar. Eu estava muito curiosa pra assistir esse programa, queria ver, na teve, retratado aquilo que eu vivi, vivo, todos os dias. Queria não me sentir mal, nem sozinha, e, ok, admito, ate meio importante. Tava ansiosa, e enquanto assitia fiquei ate um pouco nervosa por ir me lembrando da minha gravidez conforme eles iam mostando algumas, poucas, situações que a moça no programa passa.

E, realmente, não me sinto mais mal. Me sinto bem, muito bem. É claro que nada mudou na minha vida no sentido pratico da palavra, mas assistir o programa me fez ver um pouco melhor as minhas vitorias.

A mulher do programa tem muitos dos medos que tive, e que, na verdade, quase toda gravida tem, a diferença é que cada uma tem por um motivo. O problema é que a coitada alem de bipolar, tem fibromialgia e artrite. Cara, ou seja, alem de ter a cabeça meio instavel, sente dor o tempo todo.

Ate ai, eu me identifiquei com a dor. Não tenho esses problemas, mas eu estava tão tensa o tempo todo durante a gravidez da Beca que eu sentia dor constantemente. Eu passei a minha gravidez a base de emplastos e massagens para aliviar uma dor que não passava. Ah, sim, e ainda esta lá na maior parte dos meus dias.

No entanto, existiu uma grande diferença entre a mulher no programa e eu: ela tomou remedios durante a gestação. Eu não. Simples assim.

Eu faço tratamento para bipolaridade ja tem 7 anos agora, e tinha passado 2 anos tentando engravidar, poder engravidar, antes da Rebeca passar a existir. E, antes disso, 4 anos me preparando psicologicamente para o que eu precisaria fazer e deixar de fazer para dar certo. Foi um trabalho longo, intenso, e que não tem um dia que eu não acredite que tenha valido a pena.

Das 36 semanas que se passaram entre eu descobrir que estava gravida e e o nascimento da Rebeca eu tomei 15 comprimidos de antidepressivo na menor dose que era possivel, pois era a menor vendida, e não foram em dias seguidos. Entre a 33 e 37 semanas, tomava, dia sim dia não, um ansiolitico dado a gravidas hipertensas por que era imprecindivel que eu dormisse alguma coisa, ja que não dormia mais que 2 horas seguidas desde o 3 mes, e nos 2 ultimos não mais que 45 minutos por vez. E, mesmo assim, depois da 37 eu estava tão mal da hipoglicemia, tão mal, que eu precisava colocar algo no estomago a cada 2 horas, e isso incluia eu ter que acordar a noite pra isso. E, no fim, foi isso, e não os remedios, que me ajudaram a dormir melhor e descansar mais. Ate hoje, acredito que meu maior mal era a minha baixa de açucar no sangue. Cheguei a notar, algumas vezes, que tomar sorvete ou comer algo doce inclusive ajudava a passar as dores momentaneamente.

Rebeca nasceu com 39 semanas e 4 dias, de um jeito que muita gente não entendeu direito e acabou virando uma piada que eu não curto muito por que acho que esta errada na intenção. (Faço um post comemorativo com relato de parto bonitinho quando o Dimi, filho da minha amiga Mari, nascer. ^^)

E, como contei no blog, pois foi na época que eu o iniciei que vivenciei isso, amamentei a Rebeca por 1 mes e meio antes de voltar a tomar os remedios, e também acredito que teria aguentado um tempinho mais sem eles se a situação na minha casa não estivesse tão ruim e ajudando a me deixar muito pior do que eu precisava estar naquele momento. (e no atual, mas isso vai ser uma historia a ser contada direito quando tudo estiver resolvido)

Ou seja, eu passei por tudo o que foi descrito no programa SEM REMEDIOS e estou aqui, hoje, com uma dose baixa, que apesar da medica ter aumentado de leve e eu finalmente ter conseguido seguir essa recomendação, é ma dose baixa,e TO LEVANDO.

Ok, eu nõ to bem, nem perto de 100%, mas com certeza não to mal, não estou em uma crise absurda nem nada. Tenho as minhas instabilidades, tenho dias bem ruins, e momentos de pura viagem na maionese, mas eu estou "controlada" dentro desses parametros. Não estou beirando internação, nem agressividade nem nada. O pior, sinto, ja passou. Agora eu estou acertando a dose, pra ficar melhor e não pra não ficar mal.

Eu sabia desde o inicio de varios riscos que eu corria, pela bipolaridade, pelo peso, etc E eu encarei, to aqui, firme forte, disposta a continuar lutando e a fazer o meu melhor, mesmo que hoje o meu melhor não seja o melhor que os outros acreditam que eu possa chegar. Mas é o melhor de hoje, e amamhã o limite será outro, e se eu me cuidar direito, o limite é o resto da minha vida bem, estavel, cuidando da minha filha, trabalhando com algo que eu goste, cuidando do meu marido e de mim, e, se tudo der realmente certo como eu espero, de mais um filho mais pra frente, como comentei no post anterior.

E hoje eu me sinto bem, me sinto estar vencendo, me sinto no topo, não por estar numa crise que me da uma falsa sensação de estar nele, mas por estar lutando e ganhando dela.

E, sem duvida, a Beca é a minha alegria, é absolutamente impossivel ficar muito mal quando se tem alguém que todos os dias sorri pra você e da pulos e gritos de alegria quando te ve, só por você ser você, e isso faz de você a pessoa mais importante da vida dela! Indescritivel a felicidade e responsabilidade que isso traz. E quando eu decidi que ia aceitar isso, anos atras, eu disse que ia fazer direito, e fazer direito significa ciuidar dela, da educação, da saude e tudo o mais, e de mim também, pra poder ser a mãe que ela merece ter.

sábado, 17 de abril de 2010

Mais novidades, mas ainda sem fotos

Boa madruagada, rs

Como disse no post anterior, existem algumas outras coisas das quais eu queria falar, e uma delas era sobre as vacinas. Bom, hoje ja posso dizer que tomamos.

Eu tomei a H1N1 na quarta feira. Estava apavorada, admito. A gente ouve e le tanta coisa, que na hora acaba sem saber o que esperar de verdade. Tinha medo de ter alguma reação bizarra tipo choque anafilatico (E eu não sou alergica a nada), ou ficar muito mal, com febre, e não pdoer cuidar da Rebeca, ou simplesmente de sentir uma dor absurda no braço. Bom, não tive nenhuma das anteriores.

A minha vivencia com injeções e exames de sangue me fizeram tomar a sabia precaução de não mexer muito o braço por pelo menos 1 hora depois de tomar a injeção. Decidi fazer isso por que sei que na maioria das vezes essas reações de dor de injeção são musculares e tem a ver com a dispersão do remédio, e que na maioria das vezes depois de uma hora ja passou. E, tentando pensar nalogica dos exames, que eles pedem pra você não mexer o braço e nem carregar peso para não forçar os musculos, contraindo os vasos e deixando o braço roxo, somei dois mais dois e procurei não mexer muito e não carregar peso, incluindo o da Rebeca, por 1 hora. Acabei que não tive praticamente reação nenhuma.

Quando era de madrugada senti mais dor, por que esfriou bastante, e uma dorzinha de cabeça leve. Acordei com o braço um pouco dlorido, mas nada que realmente fosse relevante. Hoje ja não sentia mais nada.

E... Hoje foi a vez da Rebeca. Como eu disse, ela tomou a da Meningite C na sexta passada, e ficou super bem. Hoje fomos ao pediatra da Rebeca, que eu gosto bastante digasse de passagem, fazer a consulta mensal de rotina. Rebeca hoje esta com 68,5cm e 7,315kg. E teve medo, não descobri por que. Simples assim. Ficou com medo de alguma coisa durante a consulta. Na hora qe o Dr. foi tirar as medidas e pesa-la, ao deita-la na maca para tirar a roupa dela como todas as outras vezes, ela se assustou e começou a chorar. Fui eu lá, peguei ela no colo, tentei acalma-la, mas o fato é que ela chorou até o final da consulta, e teve que fazer tudo com ela chorando mesmo. E eu não descobri por que ela teve uma reação tão diferente da habitual... Fiqui pensando que pdoe ter sido por que ela viu um outro menino, um pouco mais velho, indo para o consultorio da outra pediatra que atende na clinica pouco antes de sermos chamados, e o garoto fez um "escandolozinho" pra entrar, brigando dizendo que não queria, e ja no consultorio era possivel ouvi-lo gritando e chorando para a mãe "socorro mamãe" do lado de fora. Acho que ela ficou impressionada e acabou ficando com medo de que o Dr. fosse machuca-la ou algo assim. Não sei.

Quando estavamos voltando, paramos no posto de saude que tem perto de casa para que ela tomasse a primeira dose da H1N1 e da Pneumococica. Dei Tylenol pra ela antes dela tomar a vacina, e me senti mal por ter esquecido da fralda antes de sair de casa. MAs, apesar de na hora ela ter chorado um pouco, logo parou, e quando chegou em casa, tomou uma mamadeira, dormiu uns 30min no meu colo, e logo estava acordada e brincando, apesar de mais quietinha.

Não teve febre, não reclamou de dor, ficou só com sono. Tanto que, quando eram 20h30 mais ou menos, não quis jantar de tanto sono, que colocuquei ela no carrinho, balancei um pouco, e ela dormiu, tão profundo, que continua nele até agora, ja são 15 pra uma da manhã.

To com um pouco de receio ainda, ok, admito, de que esse sono seja na verdade a reação a vacina. Na primeira dose da Meningite C também foi assim, e ela acordou bem cedo, ficou uns 2 dias assim, mais quietinha, manhosa e sonolenta, e depois voltou ao normal. Se for só isso, tudo bem, so significa que eu tenho mais é que dormir logo depois que der a mamadeira da 1h da manhã pra ela, pois vamos acordar ceeedo, rs

No entanto, fico feliz de dizer que minha TPM parece ter chegado ao fim, ufa! E, pude começar a tomar a pilula, o que também é bom, por que eu espero sinceramente que um dia eu não me sinta assim tão mentalmente esgotada e sinta vontade de fazer alguma coisa de novo. :/

Vi que muitas meninas tem ficado com duvidas pelos blogs a fora sobre possiveis segundas gravidezes e isso me fez pensar. Primeiro que eu não ia ficar muito tempo na duvida não, ia logo dar um jeito de fazer um exame de sangue e ter certeza do sim ou do não, ou pra desencanar ou pra começar a me preparar. Mas, sobre ter ou não outro filho.

Eu adoro ter a Rebeca na minha vida. Nunca foi minha intenção ter apenas um filho, e nem mesmo que tivesse uma idade muito longe uma da outra, para que pudessem brincar juntos e serem companheiros, como fomos eu e minha irmã. E apesar de ter adorado ficar gravida, ter curtido muito todo o processo, acho dificil hoje em dia encarar 9 meses sem medicamentos de novo tendo uma criança pequena pra cuidar. E, sem contar que a minha situação financeira é incrivelmente ruim, e por isso continuo na casa de meus pais mais do que eu pretendia, e com certeza não seria adequado fazer isso sem que as coisas mudem.

Mas quero. Quero eventualmente poder ter outro bebe, dar a Rebeca um, ou mais, irmão/ã. Se der, logo, pra que possam brincar. Agora, e isso é importante, é quase certo que quando isso acontecer, ele/a será adotado. (a não ser que eu fique subitamente rica permitindo que eu faça inseminação e tenha dinheiro pra não só sustentar-nos mas para contratar umas 2 babas e uma empregada, etc etc Enfim, se eu fosse algo como a Angelina Jolie, faria que nem ela sem pesnar duas vezes e tinha um montão de filho mesmo, adotado, natural, rsrsrs MAs tinha que ter a grana dela mesmo...)

Atualmente, só preciso mesmo de grana suficiente pra bancar minha vida, minha casa fora da casa de meus pais, as coisas que eu sei que a Rebeca repcisa e eu QUERO pra ela, e o dobro disso pra que eu possa ter um segundo bebe, adotado. E, até lá, eu sonho, penso, em como tornar isso possivel.

As coisas por aqui andam bem complicadas nesse sentido, e isso tem feito com que eu e o Taz cintinuemos brigando muito. E algumas magoas recentes ficam vindo a tona, tem sido dificil, mas acredito sinceramente que a gente vá conseguir passar por tudo isso, assim como passamos pelas nossas dificuldades antes muito melhores depois.

A camera continua quebrada e to tentando ver se da pra concertar.

To querendo ir no cinema de novo e ta complicado me organizar pra isso, em todos os sentidos. Mas espero que na sabado antes dos dias das mães eu vá, por que tenho certeza que vai ser uma sessão do Cinematerna muito especial. ^^

Rebeca agora come papinhas doces, salgadas, mingau de mucilon, toma suco e agua, mas não gosta muito, e decidiu que mamadeira pra ela é pra dormir e de sobremesa. Infelizmente assiste muita TV, e ja tem programas que gosta muito e outros que não da nem bola. No entanto, o que ela mais gosta é do comercial da Discovery Kids que tem uma vagaluminha que canta sobre respeito. Depois desse ela gosta de peixonauta e backyardigans. Chega ao cumulo de brigar quando a gente entra na frente dela e isso esta passando e desviar a cabeça pra poder olhar pra televisão. Não era o que eu queria, não é meu ideal, mas de todas as coisas que eu tenho tentado evitar, como que ela coma doces e coisas não apropriadas pra um bebe da idade dela, por exemplo, alguma coisa eu acabei perdendo. E, no final, é um desaforo ela brigar com a gente pra ver tv, mas é fofissimo ver que ela tem gostos proprios, e personalidade também! Agora o negocio é ir, insistentemente, educando pra ela saber que o que é certo fazer ou não, e por que. Sempre, sempre, explico pra ela o porque das coisas, mesmo que esteja nervosa e tenha que respirar fundo e contar ate 5 pra poder fazer isso, ja que ela não tem culpa e não é com ela que estou nervosa. Ela merece a minha consideração e a minha calma. Algumas vezes, é triste ate dizer isso, mas nessas horas a TV também ajuda, pois ela se distrai por uns minutos enquanto eu tomo uma agua, ou como alguma coisa ja que muitas vezes é algum tipo de reação hipoglicemica que estou tendo e me deixa assim, nervosa.

Ela é otima, e sempre colabora bastante comigo. Ela ja tem percebido quando eu estou falando realmente sério e preciso que ela entenda e colabore.

Rebeca ganhou uma cadeirinha de alimentação de mesversario que eu não comentei, da tia dela. É do tiop que você encaixa na mesa, muito legal, e por isso sempre que ela come papinha é na mesa, preferencialmente quando eu vou comer também, ou todos vamos. E ela gosta de "comer sozinha" segurando a colher e levando a comida até a boca. È a coisa mais linda!!!

Ufa, falei tudo isso assim correndo, por que não sei quando vou conseguir parar pra fazer outro post. Espero que em breve. Do contrario, bom, vamos continuar no esquema de 1 post por semana né?

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Tentando fazer um post

Ola pessoas!

Estou aqui, aproveitando um cochilinho da Rebeca pra postar alguma coisa, hehehe A pequena não tem me dado muito sossego não, afinal, sou suuuuper coruja, e ela quer cada dia mais e mais atenção.

Inclusive, chamo de pequena comparado comigo, por que comparado com muitos nenens que conheço ela ta longe de ser pequena! Esse fim de semana a irmãzona dela veio aqui ficar com a gente, e foi muito mas muito bom ve-la de novo! Me faz lembrar tanta coisa da minha adolescencia, e do que me espera também na da Rebeca! Gente, como é dificil ser adolescente! rsrs

Enfim, ela foi comigo comprar roupinhas pra Rebeca, que ela mais do que ta precisando coitada, as coisas simplesmente não duram nessa menina! Ela esta praticamente sem roupas pra usar já, de frio, por que é compriiida e nada do tamanho M serve mais. E, acabei descobrindo que G baratinho também não... tristeza viu... Enfim, compramos 2 macacões de plush super fofinhos, e baratos, que vinham compezinho, mas como comprei G pensei que ia dar pra usar umas 2 semanas pelo menos, antes de eu ter que tomar atitudes drasticas como cortar os pezinhos do macacão. Nada, lavei, e na hora de usar, quem disse que servia? Fora os pés, coloquei, e não acho que va dar pra usar nem 5 vezes.... Um rosa e um branquinho fofissimo, adoro macacão branco... vou ter que tentar outra vez, em outro lugar, com mais grana a disposição. blé.

Alem dos macacões comprei um chapeuzinho de plush pra ela sair na rua agora que ta esfriando. Tava evitando sair com ela na rua por causa disso, ja que ela ainda não tomou as vacinas dos 6 meses, que só vai tomar na semana que vem, e a da H1N1, que vai tomar essa semana, depois de mim que tomo amanhã. Na sexta ela ja tomou a 2 dose da vacina de meningite, e essa agora so com 1 ano que toma de novo, ainda bem!

Deixa eu terminar de falar das roupas. Comprei os macacões, o chapeuzinho de plush rosa, uma touquinha de lã verde pra ela poder usar em casa também, pra dormir no inverno, 3 meinhas para pezinhos singelos numero 21 ou mais, rs e 2 bodys de manga longa. Ufa, foi isso.

Iriamos comprar coisas pra Lulu também, mas ela pediu para deixar o dinheiro com ela pra ela investir no negocio dela de revendas de produtos da Avon. Pois é, 14 anos e batalhando o proprio dinheiro. Sabem o que é isso? rsrs Lembram? É...

Das vacinas, quero declarar que essa vacina a Rebeca sofreu bem, mas bem menos que da ultima vez. E, vou admitir e dar credito a tal da simpatia da fralda no congelador! Da ultima vez não tinha feito, e ela sofreu horrores, de dor, febrinha, etc. Dessa vez eu fiz, coloquei a fralda no cangelador antes de leva-la para tomar a vacina, de manhã, e só tirei do congelador no dia seguinte. Ela ficou mais olinha que o de costume, mas absolutamente nada comparado a ultima vez, não reclamou de dor nenhuma vez, não chorou, não teve febre, só soltou um pouco o intestino dela. e depis de 2 dias ja voltou ao normal.

Agora amanhã tomo eu a H1N1, que ela não tomou por que como ela vai tomar a Pneumococica no postinho junto, a pediatra que deu a vacina nela pediu pra não dar todas no mesmo dia que ai era judiar muito dela, muitas picadas. Eu concordo em genero numero e grau! E no final do mes toma as normais dos 6 meses, por que aos 4 ela acabou perdendo a data normal devido aquela infecão urinaria que ela teve, que eu esperei acabar o tratamento pra dar a vacina e não confundir possiveis sintomas de doença com de reação de vacina.

Estou melhor, como vocês podem ver, mais animada, hoje um pouco ate demais pois continuo de TPM. To vendo ja meus ovarios policisticos voltando a ativa... To esperando a diaba descer pra poder tomar a pilula e nada... Foi por causa disso que demorei 2 anos pra conseguir engravidar da Rebeca... Eu cheguei a ficar 10 meses sem menstruar... Um horror!

To aqui, correndo, por que a Rebeca deve estar pra acordar, e tenho muita coisa pra falar ainda... Só que a aflição de ter que parar no meio do post e perder meu raciocinio é pior, hehehe vou
colocar aqui sobre o que eu ainda quero falar e vocês me lembram depois tá?

- voltei a fazer terapia, finalmente!
- exames de sangue meu e do Taz: colesterol alto, pedra na vesicula e nos rins, tecido adiposo no figado, triglicerides alto, e isso é só ele! Eu, a medica disse que estaria com inicio de diabete, mas como diabo alguem tem inicio de diabete?
- dentes da Rebeca devem estar pra nascer, por que ela ta sofrendo MUITO
- só Quer saber de ficar de pé, se segurando na minha mão. Pula no colo loucamente até que eu a coloque de pé no chão, e ela poder tentar chegar nos lugares e aos brinquedos. Solção, sentar no chão pra brincar com ela.
- consegue se sentar sozinha, desde que esteja deitada com as costas inclinadas levemente, ou tenha alguma coisa pra se puxar. Se eu estou do lado e prestando atenção, nem faz muito esforça pra procurar, pede pra mim mesmo e pronto.

Ufa, deixa eu parar. Minha camera fotografica quebrou, o que significa que deve demorar um pouco ate que eu consiga postar novas fotos. Mas espero resolver isso assim que possivel, nem que seja achando e desenterrando uma mais velhinha que tinhamos aqui em casa.

Quero por fim dar parabéns a Bia pela nascimento do Arthur no ultimo sabado, e espero que ela leia isso logo, pois vai significar que um dos dois papais pode dar noticias no blog. Espero que tenha corrido tudo bem, e que estejam saudaveis e felizes!



Ah, divulgando por que ela é minha amiga e sei que tem muito bom gosto e seriedade: http://www.obazardagaby.blogspot.com/

terça-feira, 6 de abril de 2010

Feriado e fotos!

Olá pessoas!
Não vou escrever muito ainda não, to extremamente cansada, acredito que com uma TPM dificil de lidar, colica, frio de gelar os dedos, bla bla bla...

Nosso fim de semana foi como meu humor, cheio de altos e baixos, momentos bons, momentos muito bons, e ruins e muito ruins. Mas, terminou bem, comigo me sentindo melhor, me sentindo feliz, e decidida a não me deixar abater por tudo isso, não de verdade.

Eu estou deprimida sim, ou melhor, ciclando. Mas não precisa ser na intensidade que tem sido, eu posso e preciso lidar com isso. Outro dia li no profile de um amigo meu no orkut uma frase legal: "olha, eu acordo todos os dias e pergunto a mim mesmo, hoje eu quero ficar de bom humor ou de mal humor? E eu escolho ficar de bom humor." Achei otima, e acredito que pode ser usada pra quase tudo na vida. Afinal, nem sempre podemos escolher as coisas que nos acontecem, mas sempre podemos escolher como vamos lidar com elas. E estou tentando fazer uma escolha melhor...

Nossa paswcoa, em especial, foi muito boa, passamos na casa dos meus sogros, que não estavam lá, rs, com as minhas cunhadas, sobrinhas e sobrinhos netos. Eu havia feito chocolates durante a semana para poder levar e distribuir ente eles, e fizemos uma caça aos bombons pelo prédio onde eles moram. Foi super bacana, muito legal ver a criançada correndo e brincando e ficando feliz da vida de achar meia duzia de bombons como adultos que acham barras de ouro.

Vou colocar abaixo as fotos mais recentes da pequena, que cresce mais e mais e começo a acreditar quando minha prima diz que logo logo somos nós que vamos passar as roupas da Rebeca para a priminha dela e não o contrario.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Mesversário e o que é bipolaridade

São 6h da manhã do dia 02 de Abril. A Rebeca fez, ontem, oficialmente 6 meses, o que faz dela um nenem nivel 2! Comedora de papinhas, bebedora de sucos, e dona de uma personalidade toda sua!

Ontem eu tinha varios planos, concomitantes, o que me fez ter que escolher entre eles de forma não muito justa. E deram errado, todos eles. Ia almoçar na casa de minha prima, e esperava poder ver a Rebeca e sua priminha convivendo um pouco mais por uma gostosa tarde em familia. No entanto, foi desmarcado prefviamente por problemas pela parte dela.

Ai, decidi que ia passar o mesversário da Rebeca no cinema, ja que tinha sessão do Cinematerna. Convidei a Mari pra ir, inclusive. Só que no dia 31 minha tia me liga, dando uma noticia ruim primeiramente, mas avisando que eles haviam resolvido o problema e que teriamos o almoço na casa da minha prima.

Tentei ligar para a Mari para tentar desmarcar o cinema, isso ja mais de 22h da noite, mas acho que o telefone que tenho deve estar errado, então no dia 1 acabei desmarcando minha ida ao almoço, ja que as duas coisas seriam no mesmo horario.

Na noite do dia 31 também uma amiga minha me liga pedindo uma ajuda por causa de uns problemas que ela esta passando com a casa dela, e quem me conhece sabe bem que eu NUNCA negaria ajuda a ninguém, então disse a ela para vir passar o dia comigo, enquanto ela precisasse.

No entanto, acabei "discutindo" com o Taz dia 31 de um jeito que me deixou muito mas muito chateada, e no dia 1, quando ele chegou do trabalho, minha amiga ja estava aqui, e eu tinha dormido menos de 4 horas naquela noite, vi o quanto o cansaço piora nossos sentimentos quando eles ja não estão muito bons. (guarde isso para a parte explicativa sobre bipolaridade abaixo)

Então, quando era meio dia, hora de sair de casa e ir ao cinema, eu não sentia vontade suficiente para fazer isso. E nem o Taz. E acabamos não indo. Espero inclusive, que a Mari não tenha ido também, o que que sei que não é dificil em final de gravidez, afinal estamos na maior parte do tempo bem indisposta no ultimo mes, enfim...

E foi assim que, no mesversário de 6 meses da Rebeca nós não fizemos absolutamente nada.

E, apesar de dentro de mim ter existido uma enorme importancia para a data e uma grande vontade de comemorar de alguma forma, isso não foi exteriorizado. E se outros aqui em casa acharam isso de alguma forma importante, também não exteriorizaram isso.

Eu espero que, no domingo de pascoa, nada de errado tenha acontecido com o que esta por vir, relacionada a noticia ruim que comentei, e que seja um Domingo bom e alegre,e eu possa ir almoçar na casa da minha madrinha talvez, ou me reunir com pessoas que gosto, e possa me sentir comemorando essa primeira etapa da vida da Rebeca. Por que, eu estou sentindo falta disso.

Sei que o clima devia ser de festa, e com certeza meu tom hoje, e no ultimo post, estão longe de ser assim. Em algum momento eu talvez me sinta bem para falar mais sobre isso, mas não agora.

Mas, a Aleh pediu que eu explicasse um pouco melhor o que era bipolaridade, e quero então que se tenha em mente que boa parte da motivação dos ultimos posts se deve a uma "leve crise" nesse sentido.

Não vou dar uma explicação muito grande aqui, mas vou passar alguns sites para maior esclarecimentos sobre o assunto, e dar uma breve resposta:

Bipolaridade, ou expecificamente, Transtorno Bipolar do Humor, é uma doença psiquiatrica, que foi conhecida por muitos anos como Psicose Maniaco Depressiva, nomenclatura que foi trocada devido ao fato de que muitos casos não apresentavam a parte psicotica da coisa. Mas, a primeira nomenclatura era mais crua sobre dizer o que era de fato a doença.

Quem sofre de transtorno bipolar tem um descontrole emocional, que pesquisas indicam ser fisico, que faz com que elas sintam as coisas com uma intensidade muito maior que outras pessoas não portadoras desse transtorno. E elas alternam de humor de forma que variam entre um estado Maniaco, onde costumam ter o pensamento muito agil, muita disposição, menor necessidade de sono, falta de inibição e limites, levando a extravagancias e excessos, muitas vezes relacionada a alccol, drogas e coisas do genero.

Da fase Maniaca, o bipolar pode passar para a fase Depressiva, e vice versa, onde perde interesse pelas coisas, as vezes deixando de ter interesse em levantar de manhã, não conseguindo enxergar algo que o motive a continuar. Nada parece bom, e se sente invadido por uma tristeza sem explicação, uma dor interna muitissimo descrita como "dor na alma". Uma dor tão intensa, que muitas veses você faria qualquer coisa para parar de sentir essa dor. Mas no etantro você esta tão apatico que não consegue ter iniciativa para mudar o quadro que se encontra. Ou ter vontade de muda-lo, ou mesmo acreditar que mereça que ele mude.

São dois extremos de sentimentos, dois momentos, um onde você se sente extremamente bem, e capaz de fazer qualquer coisa, melhor que qualquer um, e outro onde você se sente muito mal, muito triste, incapaz de fazer qualquer coisa.

E esses sentimentos podem alternar de forma lenta, o portador de TBH ficando muitos meses, ou anos, na mesma fase, ou extremamente rapido, as vezes diversas vezes no mesmo dia, que é o meu caso.

O Transtorno Bipolar não tem cura, e assim como doentes cronicos de outras doenças como diabetes, é preciso se medicar e fazer tratamento por toda a vida. E, assim como umdiabetico, quando você "encontra" a sua receita, é absolutamente possivel ter uma vida normal e produtiva. dentro das limitações de cada um, de forma que até agora os melhores resultados são encontrados atravéz da união do tratamento medicamentoso e da terapia.

A terapia se faz muitissimo importante por que é dificil para o bipolar descobrir quem ele realmente é, quer, gosta, acredita, e quando todas essas coisas são ou foram motivadas por algum tipo de crise. E aprender a conviver com uma doença, que como qualquer outra, limita suas possibilidades, e é rodeada de preconceitos alheios e proprios com os quais você tem que aprender a lidar.

Pra informações tecnicas e tudo o mais, ja que ate dei uma explicação mais longa do que imaginava aqui, é so clicar nas palavras linkadas. ^^

Se quiserem fazer alguma pergunta, é só usar: http://www.formspring.me/dicolico

Espero estar de mlehor humor mais tarde. Ai posto as fotos recentes da pequena aqui, por que a faceira ta uma graça e me dando motivos pra sorrir genuinamente todos os dias.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Antes de um grande dia...

Amanhã, ou melhor, hoje já, é o mesversário de 6 meses da Rebeca. Nossa como o tempo passa!!
E, antes de fazer um enorme post falando da pequena e de como ela esta e de como foi esse dia, e todos esses etc que vocês querem saber e eu to doida pra contar, quero falar um pouco de mim, ontem, e hoje.

Eu diria que é uma especie de retrospectiva, um bom tanto de desabafo e reclamação, e devo dizer que isso tudo se deve a uma noticia que tive hoje que não foi nem de perto boa.

Quando paro pra pensar na minha vida, em como eu era quando criança, minhas caracteristicas, meus sentimentos, minha forma de lidar com as coisas, acabo acreditando que de fato eu sempre fui bipolar. Meus pais contam historias impressionantes de como eu, bebe ainda, passava noites e dias em claro antes de adormecer para passar mais 2 dias em claro, e eles, que nunca foram feitos de ferro apesar de quando criança a gente gostar de oensar assim, tinham que colocar os colchões no chão do quarto, forrando tudo, e deitar neles, me deixando brincar a noite toda, enquanto eles capotavam. Dizem eles que eu brincava a noite toda, ou pelo menos assim parecia, pois eles dormam eu estava brincado, e eles acordavam eu ainda estava brincando.

Tenho guardado até hoje alguns relatorios que minhas professores do jardim da infancia escreviam sobre mim, e elas descrevem que eu sou hoje quase com perfeição.

Quando eu tinha nove anos fui fazer um mapa astral, pois era a "mania" da minha mãe na epoca, e a astrologa ficou impressionada comentando, com essas palavras: "eu nunca vi alguém se conhecer tão bem".

Na mesma época eu fiz vestibulinhos apra trocar de escola, e não só a professora que me dava aulas particulares ficava boquiaberta comigo, como aqueles que corrigiam minhas redações.

Fiz terapia durante minha infancia pois meus pais achavam que eu deveria ter algum problema de comunicação. A primeira coisa que eles ouviram da terapeuta foi que eu não tinha problema de comunicação algum, apenas uma forma muito particular de me expressar, e eles que não prestavam atenção no que eu falava.
Dessa época a minha pérola infantil foi "Adriana, conta pra mim,quem é que manda na sua casa, sua mamãe ou seu papai? (ao que eu respondi prontamente) - Eu!"

No entanto nessa época eu ja não estava muito bem... E mudar de escola não foi la a melhor decisão que meus pais tomaram na minha vida, apesar de que eles com certeza não tinham ideia que seria tão ruim quanto foi de fato.

Eu estava na sétima série, 13 aninhos, quando tive a minha primeira crise de verdade. Fiquei bem mal, chorava muito, durante a sexta série inteira não teve um mes que eu não tenho tido algum problema fisico. E na sétima eu decidi tocar o chamado F. e chocar ja que eu não era capaz de agradar.

Acabei saindo da escola no meio do ano, perdi o ano letivo, iniciei um tratatamento que não durou um mes que fosse, e seguiram-se meses em casa, que mesmo saindo com os amigos de minha irmã de vez em quando, coisa que eu ja fazia tinha mais de um ano, finalmente, em 1996, as coisas começaram a mudar.

Em 1998 eu comecei a namorar com o Taz. Isso, eu tinha 16 anos na época. Vão fazer 12 anos que estamos juntos em julho. E ele ficou comigo durante todos os problemas, altos e baixos, que tive, por mais dificil que tenha sido.

7 anos atrás minha avó morreu, 1 dia antes do aniversário do meu pai. Ela estava com cancer, e foi uma epoca muito dificil pra todos nós. Quem atendeu o telefone com a noticia fui eu, que estava trabalhando as 5h da manhã. Não consegui falar nada, agredeci por dentro por na hora que minha tia me falou meu pai descer as escadas pois eu não mal conseguia respirar. Tudo que consegui fazer foi entregar o telefone pra ele e chorar.

Foi nesse dia que tudo virou de ponta cabeça.

Por causa de ter existido esse gatilho, chegaram a questionar o diagnostico de bipolaridade alguns anos depois. Eu tento explicar que o gatilho não iniciou o problema, só foi a ultima gota de agua em um copo muito cheio.

1 ano depois eu estav tão mal que chorava enquanto dormia. Quando dormia, pois ficava as vezes 3 ou 4 dias sem dormir. E eu sbia que estava mal, sabia mais ou menos o que eu tinha, e decidi que não queria ficar daquele jeito. Eu sabia até onde aquilo podia me levar e eu NUNCA quis ir tão longe. Comecei o tratamento, que incluiu uma internação após eu contar a psiquiatra na epoca que eu não sentia mais nada, absolutamente mais nada, a não ser vontade de dormir, cansaço, sensação de não querer mais ser um estorvo na vida das pessoas e, alem de tudo isso, tomar facilmente 8 comprimidos de calmante para dormir a noite,e as vezes continuar acordada.

Foi no final de 2004 que eu engravidei pela primeira vez. Foi uma das melhores coisas que eu senti na minha vida. Quando eu peguei o positivo, pela internet, eu estava com um cigarro na mão. Eu o apaguei. Fui acender outro apenas depois que soube que não poderia dar continuidade a gravidez. E o melhor virou o pior.

Mas depois que eu me recuperei um poco de tudo isso, e lembrei do que senti, do que pensei, do que fiz, eu sabia que era algo que eu queria mais que tudo que eu ja quis antes. E dali em diante, todos os meus esforços foram voltados a esse fim.

Refiz uma grastroplastia pois precisava perder muito peso.

Assumi o tratamento com muita seriedade.

Tentei voltar a trabalhar insistentemente.

Quando vi que me sentia pronta a tentar, ainda levou 2 anos para que a passasse a existir.

E hoje ela esta dormindo no quarto dela, gostosamente, no seu mesversário de 6 meses.

Foi dificil passar a gravidez inteira sem tomar remedios, sentindo a culpa de não ter conseguido parar de fumar, e a solidão que veio inesperada de todos os lados, menos de dentro.

Dizem que quando você esta gravida você nunca esta sozinha. Por um lado é verdade. Mas o bebe que esta pra nascer não é companhia suficiente quando você precisa dividir seus medos, suas angustias, suas vitorias, seus desejos, seus sonhos. Não é alguém que vai te fazer um carinho ou te paparicar, passando a mão na sua barriga ou coisa do genero. Não é alguém que vai com você ao cinema, ou fazer um ultrasom, ou nada assim.

Mas e tão abolutamente bom te-la comigo, que me dava tanto medo que pudesse ser um sonho, que eu fui conseguir dormir ja estavamos em Janeiro desse ano.

E é pensando nisso que, não importa o qaunto eu possa sentir raiva, ou magoa, ou qualquer coisa, torna possivel "encarar". Eu consquitei o que eu queria, eu consquitei a minha motivação, a minha felicidade. Pois ela é isso, assim, meu sol no meio da minha tempestade.

A MAgoa existe, a raiva também, e todos os outros sentimentos, e como toda boa bipolar, são confusos, intensos, e muitas vezes fora de controle e desmedidos.

Mas, e dai?

Eu queria um jacaré... E agora eu tenho a minha Rebeca.

Feliz Mesversário!!!