De mãe e louco todas temos um pouco

Sejam bem vindos ao cantinho aconchegante que reservei para essa conversa. Espero que esses relatos possam de alguma forma ajudar aqueles que tem duvidas, receios, e as vezes até mesmo culpa por não serem perfeitos como gostariamos de ser para nossos filhos, que ja estão aqui, ou estão por vir.
Essa é minha forma de compartilhar essa experiencia fantastica que tem sido me tornar mãe, inclusive pelas dificuldades que passei, passo e com certeza irei continuar passando por ser Bipolar. E o quanto nos tornamos mais fortes a cada dia, a cada queda, como essa pessoinha que chegou me mostra a cada dia que passa.
A todos uma boa sorte, uma boa leitura, e uma vida fantastica como tem sido a minha, desde o começo e cada vez mais agora!

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Rebeca e seu cofrinho

Desde que Rebeca tem 1 aninho ela tem um cofrinho. Nós vamos juntando moedinhas lá dentro e chegando perto do Natal compramos alguma coisinha pra ela. Nunca juntamos muita coisa, nunca deu pra comprar um presentão, mas a ideia nunca foi essa mesmo.

A relação da Beca com o cofrinho e com o dinheiro que juntamos vem se desenvolvendo com os anos. Primeiro ela brincava com as moedas de tirar e colocar de volta sem a tampa. depois começou a tentar encaixar as moedas de volta no buraquinho das moedas, e quando ela alcançou seus 3 anos nós começamos a introduzir as utilizações do dinheiro e o que se faz com ele nas conversas, com naturalidade, como uma coisa é consequência da outra, etc.

Esse ultimo ano então tem sido bastante transformador. Transformador por que introduzimos pra ela que o dinheiro ali dentro é dela. Que ela pode ir guardando as moedinhas. Ela entende melhor que aquelas moedinhas que estão lá dentro tem algum valor.

Mas ai a gente sempre fica na duvida se está ensinando os valores certos pros filhos né? Por que educar não é fácil, e a gente dificilmente tem chance de saber no processo onde estamos errando e acertando.

Esse fim de semana fomos viajar com minha irmã para visitar a família no interior. No caminho, pedágio, lembrei que eu tinha pouco dinheiro. Falei isso alto, e a Beca, prestando atenção na conversa, vira pra mim e fala:

-- Eu tenho, mamãe. Tenho dinheiro no meu cofrinho. Você pode pegar, eu deixo.

Solidariedade é mais importante que dinheiro. Ponto pra mim.

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