De mãe e louco todas temos um pouco

Sejam bem vindos ao cantinho aconchegante que reservei para essa conversa. Espero que esses relatos possam de alguma forma ajudar aqueles que tem duvidas, receios, e as vezes até mesmo culpa por não serem perfeitos como gostariamos de ser para nossos filhos, que ja estão aqui, ou estão por vir.
Essa é minha forma de compartilhar essa experiencia fantastica que tem sido me tornar mãe, inclusive pelas dificuldades que passei, passo e com certeza irei continuar passando por ser Bipolar. E o quanto nos tornamos mais fortes a cada dia, a cada queda, como essa pessoinha que chegou me mostra a cada dia que passa.
A todos uma boa sorte, uma boa leitura, e uma vida fantastica como tem sido a minha, desde o começo e cada vez mais agora!

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Mais sobre o que aprendi com ela

A cada aula eu vejo ela se dedicar e vejo seus avanços.

As vezes e difícil acordar cedo, ainda mais no frio onde a cama quentinha e mais convidativa. Cabe a mim, muitas vezes, insistir no levantar e se arrumar. O cafe da manhã engolido no meio dos bocejos, o desenho da TV fazendo barulho enquanto não despertamos totalmente...

Então quando ela chega na aula tudo muda.
Ela se anima rápido, vê as amigas, fica aflita se chega atrasada ou se chega cedo e nenhuma das colegas ainda está lá.

No começo as dificuldades eram maiores. A vergonha de se enturmar, de chamar alguém para fazer dupla nos exercícios, os movimentos tão desejados e desconhecidos que exigem muito mais do que a imaginação mostrava... E vieram as quedas, os momentos de insegurança, as lagrimas. Mas veio também o acolhimento pelo grupo, as conversas, o ser aceito. Vieram as aulas uma atrás da outra e nelas a possibilidade de ver que o esforço era recompensado e que os movimentos ficavam mais fáceis e mais leves.

E juntas aprendemos a não desistir nas primeiras dificuldades. Aprendemos a ter persistencia, a valorizar cada passo, a nos levantar depois de cair, aprendemos que cair faz parte da jornada, e aprendemos a valorizar o caminho. Ela aprendeu que mesmo as coisas que gostamos exigem esforço e que isso não é algo ruim. Aprendeu a associar o esforço a algo bom, a conquista. Aprendeu a associar a mexer o corpo a algo que trás prazer e alegria. E que cansa sim, e isso também é bom.

E eu aprendo tudo isso com ela.

Todo dia.

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