Estamos na semana do Natal.
Essa época do ano costuma ser difícil pra mim, mas de uma forma boa e não ruim.
Eu adoro festas, e amo demais Natal e Ano Novo. Adoro me reunir coma família e os amigos, ir as festas, cozinhar para todos e trocar presentes.
E por tudo isso, a minha tendência nessa época do ano é a de entrar em mania e gastar tubos de dinheiro com presentes para todos que conheço. Então é sempre um desafio passar por isso sem contrair dividas que só vou me livrar em julho ou agosto, por exemplo.
Mas mesmo sabendo de tudo isso e tendo que fazer um esforço herculeo para me controlar, ainda é uma das minhas datas favoritas, compedindo seriamente com meu aniversário e o da Bequinha.
Depois que ela nasceu, não, depois, que ela fez uns 2 anos e de fato passou a curtior esse época de Natal com a gente, a data ganhou pra mim uma mágica nova. É a história da renovação, da magia do Natal, da inocência que é resgatada com histórias sobre Papai Noel, renas e duendes.
É algo contagiante você ter uma criança em casa que teima em ficar acordada até a meia noite e sai correndo pela casa caçando um Papai Noel Invisível para depois voltar até a árvore e perceber que tem, ali, um presente com seu nome.
Que se delicia coma comida diferente, com os doces, com a presença de pessoas queridas.
Então se antes eu ja gostava do Natal, hoje ele é uma chance de esquecer o mundo mesmo e voltar a ser criança sem culpa nenhuma, mesmo que eu nem tenha tanto pique pra acompanahr aelétrica movimentação dela pela casa. Tem a ver com o jeito de ver o mundo.
Então eu convido aqui vocês, por essas semanas de festa, a tentar fazer isso. A deixar de lado as preocupações mesmo, e tentar focar no mais simples.
Eu sei que tem gente que nessa época fica bastante deprimido, e é difícil se contagiar. Sei que as vezes o esforço de ter que interagir com outras pesoas é sufocante e ter que parecer normal para evitar as insistentes perguntas fazem a gente querer se trancar no quarto até o Ano que vem, lá pelo carnaval.
E sabe de uma coisa? Tudo bem.
Você está convidado a essa coisa de olhar a vida do jeito mais simples também.
Essa é uma das coisas que eu aprendi com a maternidade, uma certa serenidade. Por que de repente não da pra apressar as coisas, você tem que entender e esperar para que tudo aconteça em seu tempo.
Um bebe demora 9 meses a nascer, mais 6 para comer papainhas, um ano para começar a andar, e pelo menos 3 para de fato interagir com você como uma pessoinha vai fazer, e não importa o quanto você queira, esse tempo vai ser necessário para que tudo isso aconteça.
E isso tem a ver com ver a vida do jeito mais simples.
Com sentar na cadeira, no sofá, logo de manhã, e só ficar ali. Respira, sente o ar entrar no corpo mesmo. Sente aquele cheiro de café, toma uma caneca de chocolate. Fica o dia inteiro de pijama, faz uma maratona de séries.
Liga pra aquele amigo e sai pra ir no cinema.
Determina um orçamento e sai pra comprar um presente, pra alguém ou pra você mesmo.
Senta no chão pra brincar de Barbie ou de carrinho. Almoce tarde, durma cedo.
Mas faz tudo isso sem culpa. Sem pressa. Sem aquele peso de que "tem que". Não tem que nada.
Sei que as vezes tem o trabalho ainda no meio das coisas, então tenta levar esse espírito com você.
O ano acabou e ele não foi fácil não. Nem pra mim, acho que pra ninguém, nem pro mundo! Então relaxa, que ta acabando.
Eu desejo para mim, pra você, que a gente seja capaz de dar um tempo nas preocupações. Que 2015 termine com um pouco de paz, e que as pressões e perdas fiquem pra trás. Que 2016 seja uma primavera pra esse ano de inverno e traga todas as coisas boas e renovações que todos temos direito.
Que seja um novo ano de mais alegria, de mais vitórias. Mesmo que seja das pequenas vitórias do dia a dia.
E que nesse Natal todos ganhemos de presente o direito de nos sentir mais leves, e de ver o mundo desse jeito mais mágico. De esperar o papai noel, de sentir prazer e ser feliz,
Por que todos merecemos ser felizes.
Então Feliz Natal, Próspero Ano Novo.
E que a gente possa se encontrar mais vezes por aqui no ano que virá.
Por que eu senti muita falta desse cantinho em 2015, e faz parte das coisas a serem renovadas em 2016...
Boas festas!
Mostrando que não deve ser tão diferente ser mãe quando se é ou não bipolar, por que toda mãe tem o seu ladinho insano quando se trata de cuidar do filho. Esse blog tem o objetivo de narrar a experiencia de uma mãe que tem de enfrentar essa fase da vida com a duvida constante, o medo, de como, quando e quanto, sua bipolaridade pode afetar a vida de sua filha. Lidando com a linha tênue entre "normal" e "anormal"...
De mãe e louco todas temos um pouco
Sejam bem vindos ao cantinho aconchegante que reservei para essa conversa. Espero que esses relatos possam de alguma forma ajudar aqueles que tem duvidas, receios, e as vezes até mesmo culpa por não serem perfeitos como gostariamos de ser para nossos filhos, que ja estão aqui, ou estão por vir.
Essa é minha forma de compartilhar essa experiencia fantastica que tem sido me tornar mãe, inclusive pelas dificuldades que passei, passo e com certeza irei continuar passando por ser Bipolar. E o quanto nos tornamos mais fortes a cada dia, a cada queda, como essa pessoinha que chegou me mostra a cada dia que passa.
A todos uma boa sorte, uma boa leitura, e uma vida fantastica como tem sido a minha, desde o começo e cada vez mais agora!
Essa é minha forma de compartilhar essa experiencia fantastica que tem sido me tornar mãe, inclusive pelas dificuldades que passei, passo e com certeza irei continuar passando por ser Bipolar. E o quanto nos tornamos mais fortes a cada dia, a cada queda, como essa pessoinha que chegou me mostra a cada dia que passa.
A todos uma boa sorte, uma boa leitura, e uma vida fantastica como tem sido a minha, desde o começo e cada vez mais agora!
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Desejo ótimas festas para ti!!
ResponderExcluirQue venham novos desafios, porém com muito amor, carinho, felicidade, na verdade tudo de melhor para todos que te rodeiam!!
Bj
Olá!
ResponderExcluirFeliz 2016, com muita saúde, amor e dinheiro também.
Beijinhos
<3