Quero que você saiba reconhecer limites, e que argumente comigo porque eles devem ser flexíveis.
Quero que você seja educada e gentil, mas que sempre tente entender os motivos de se fazer cada coisa. E argumente comigo se não concordar.
Quero que você seja curiosa, e que me pergunte tudo sempre que quiser, mas que saiba identificar o limite das outras pessoas também.
Que você queira muitas coisas, e que me pergunte e lute para alcançar cada uma delas.
Quero que você tenha saúde, física e mental, e encontre prazer nas coisas que te permitirão isso.
Quero que você seja feliz, e entenda que pra ser feliz não precisamos fazer o mal as outras pessoas.
E quero que você faça isso no seu tempo, cada coisa na idade e no momento que você estiver pronta pra elas, e que entenda que o tempo de cada um é diferente e que não a nada de errado nisso.
Quero que você saiba que todos são diferentes, e isso torna a nós todos iguais e merecemos receber respeito e oferece-lo.
Quero que você alcance seus sonhos e que você tenha exemplos próximos pra te mostrar que é possível.
Quero que você ame a si mesma e encontre alguém para amar e ser amada.
E que saiba que eu te amo também...
Mostrando que não deve ser tão diferente ser mãe quando se é ou não bipolar, por que toda mãe tem o seu ladinho insano quando se trata de cuidar do filho. Esse blog tem o objetivo de narrar a experiencia de uma mãe que tem de enfrentar essa fase da vida com a duvida constante, o medo, de como, quando e quanto, sua bipolaridade pode afetar a vida de sua filha. Lidando com a linha tênue entre "normal" e "anormal"...
De mãe e louco todas temos um pouco
Sejam bem vindos ao cantinho aconchegante que reservei para essa conversa. Espero que esses relatos possam de alguma forma ajudar aqueles que tem duvidas, receios, e as vezes até mesmo culpa por não serem perfeitos como gostariamos de ser para nossos filhos, que ja estão aqui, ou estão por vir.
Essa é minha forma de compartilhar essa experiencia fantastica que tem sido me tornar mãe, inclusive pelas dificuldades que passei, passo e com certeza irei continuar passando por ser Bipolar. E o quanto nos tornamos mais fortes a cada dia, a cada queda, como essa pessoinha que chegou me mostra a cada dia que passa.
A todos uma boa sorte, uma boa leitura, e uma vida fantastica como tem sido a minha, desde o começo e cada vez mais agora!
Essa é minha forma de compartilhar essa experiencia fantastica que tem sido me tornar mãe, inclusive pelas dificuldades que passei, passo e com certeza irei continuar passando por ser Bipolar. E o quanto nos tornamos mais fortes a cada dia, a cada queda, como essa pessoinha que chegou me mostra a cada dia que passa.
A todos uma boa sorte, uma boa leitura, e uma vida fantastica como tem sido a minha, desde o começo e cada vez mais agora!
sexta-feira, 26 de agosto de 2016
segunda-feira, 15 de agosto de 2016
Férias, Olimpíadas e Luto - Ou por que demorar tanto entre um post e outro!
Eu sinto muita vontade de escrever. Juro! Mas a verdade é que muitas vezes eu não sei o que contar... Parece meio bobo apenas falar da minha rotina, tão singela... Ao mesmo tempo que Rebeca aos 6 anos tem tiradas ótimas que me enchem de orgulho! Mas eu fico sempre achando que tenho que falar de coisas grandes, importantes, especiais.
Ou, eu admito, eu deixo pra escrever depois, depois, e em algum momento eu preciso escolher: vou escrever ou vou dormir?
E desculpem os leitores, mas dormir pra mim é sagrado!
É meu segundo remédio, sério mesmo. E lido com meu sono com essa seriedade.
Mas eu me comprometi a voltar a escrever, então, sou brasileira e não desisto nunca, estou aqui!
Passaram as férias, e se você já tem filhos sabe que entreter filhos e escrever em blog é missão quase impossível. Sei de blogueira que deixa post agendado antes das férias pra não desapontar leitores e conseguir manejar a vida durante as férias. Essa, claramente, não sou eu. Eu me perco, me canso, e vou deixando pra depois.
Ah a arte de deixar as coisas pra depois...
Agora, as férias acabaram, mas minha irmã esta de visita aqui em casa, tem as olimpíadas pra assistir na TV, tem o sono pra colocar em dia...
E tem o luto. Dessa vez em menor intensidade? Sim, não vou mentir. Mas ele esta aqui...
Meu tio, meu padrinho, faleceu a poucas semanas atrás. Ele estava bem velhinho, 89 anos, e com problemas de saúde graves desde que teve um AVC 3 meses atrás, do qual ele nunca se recuperou totalmente. Eventualmente o corpo cedeu, e ele se foi. Descansar, acredito, depois de sofrer um bocado.
A verdade é que é mais fácil de lidar com a partida de alguém de mais idade e por complicações de saúde. Mas mesmo assim, existe uma parte que fica sentida, machucada e que precisa de mais tempo.
Eu não tive coragem, infelizmente, de visitar meu tio enquanto ele estava no hospital. Mais do que uma falta com ele, o que já considero grave, foi uma falta com minha tia e primos, tão queridos. Eu gostaria de pedir perdão a eles por minha covardia. Mas eu sabia que não tinha condições de lidar com isso,..
Agora acabou, e temos que nos concentrar nos que por aqui ficam. E nos dedicar a quem nós temos mais próximos.
E tudo bem;
E com todas essas coisas, eu demoro a vir dar notícias. Demoro a dar um alô, a contar um causo.
Minha irmã disse que eu preciso tomar cuidado para não deixar o blog muito mórbido, com posts tão centrados em assuntos ruins. Mas o que fazer?
As coisas tem o peso que tem, e eu tenho que ser verdadeira aqui, sobre como tem sido viver dentro de mim.
E não que eu esteja sempre pensando no que eu perdi. Mas a verdade é que, de uns anos pra cá, eu tenho me concentrado muito mais em viver as partes boas do que falar sobre elas.
É uma mudança muito grande. Mas aos poucos eu fui me libertando, eu acho, e me permitindo viver mais intensamente esses momentos.
Deixei inclusive de tirar fotos!
Ok, isso eu não queria ter deixado de fazer, mas é que eu não gosto de fotos tiradas com celular e minha câmera fotográfica quebrou e ai... Verdade seja dita, não tive dinheiro ou considerei prioridade comprar outra. com isso, fiquei mais preocupada em guardar os momentos na memória, e acho que isso afetou o blog também. Eu escrevo menos sobre o que vivemos, e tento desabafar mais sobre o que perdi.
Mas, ó, tem coisa boa, tem coisa boa acontecendo todo dia!
E eu sou tão grata a tudo! A cada momento, a cada pessoa...
Mas a gente chega lá... É só continuar escrevendo...
Ou, eu admito, eu deixo pra escrever depois, depois, e em algum momento eu preciso escolher: vou escrever ou vou dormir?
E desculpem os leitores, mas dormir pra mim é sagrado!
É meu segundo remédio, sério mesmo. E lido com meu sono com essa seriedade.
Mas eu me comprometi a voltar a escrever, então, sou brasileira e não desisto nunca, estou aqui!
Passaram as férias, e se você já tem filhos sabe que entreter filhos e escrever em blog é missão quase impossível. Sei de blogueira que deixa post agendado antes das férias pra não desapontar leitores e conseguir manejar a vida durante as férias. Essa, claramente, não sou eu. Eu me perco, me canso, e vou deixando pra depois.
Ah a arte de deixar as coisas pra depois...
Agora, as férias acabaram, mas minha irmã esta de visita aqui em casa, tem as olimpíadas pra assistir na TV, tem o sono pra colocar em dia...
E tem o luto. Dessa vez em menor intensidade? Sim, não vou mentir. Mas ele esta aqui...
Meu tio, meu padrinho, faleceu a poucas semanas atrás. Ele estava bem velhinho, 89 anos, e com problemas de saúde graves desde que teve um AVC 3 meses atrás, do qual ele nunca se recuperou totalmente. Eventualmente o corpo cedeu, e ele se foi. Descansar, acredito, depois de sofrer um bocado.
A verdade é que é mais fácil de lidar com a partida de alguém de mais idade e por complicações de saúde. Mas mesmo assim, existe uma parte que fica sentida, machucada e que precisa de mais tempo.
Eu não tive coragem, infelizmente, de visitar meu tio enquanto ele estava no hospital. Mais do que uma falta com ele, o que já considero grave, foi uma falta com minha tia e primos, tão queridos. Eu gostaria de pedir perdão a eles por minha covardia. Mas eu sabia que não tinha condições de lidar com isso,..
Agora acabou, e temos que nos concentrar nos que por aqui ficam. E nos dedicar a quem nós temos mais próximos.
E tudo bem;
E com todas essas coisas, eu demoro a vir dar notícias. Demoro a dar um alô, a contar um causo.
Minha irmã disse que eu preciso tomar cuidado para não deixar o blog muito mórbido, com posts tão centrados em assuntos ruins. Mas o que fazer?
As coisas tem o peso que tem, e eu tenho que ser verdadeira aqui, sobre como tem sido viver dentro de mim.
E não que eu esteja sempre pensando no que eu perdi. Mas a verdade é que, de uns anos pra cá, eu tenho me concentrado muito mais em viver as partes boas do que falar sobre elas.
É uma mudança muito grande. Mas aos poucos eu fui me libertando, eu acho, e me permitindo viver mais intensamente esses momentos.
Deixei inclusive de tirar fotos!
Ok, isso eu não queria ter deixado de fazer, mas é que eu não gosto de fotos tiradas com celular e minha câmera fotográfica quebrou e ai... Verdade seja dita, não tive dinheiro ou considerei prioridade comprar outra. com isso, fiquei mais preocupada em guardar os momentos na memória, e acho que isso afetou o blog também. Eu escrevo menos sobre o que vivemos, e tento desabafar mais sobre o que perdi.
Mas, ó, tem coisa boa, tem coisa boa acontecendo todo dia!
E eu sou tão grata a tudo! A cada momento, a cada pessoa...
Mas a gente chega lá... É só continuar escrevendo...
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