2012 esta no fim. Hoje já é dia 30 de Dezembro e eu estou apenas enrolando para poder começar a preparar a ceia. Os doces faço hoje para poder ter o dia bem aproveitado e sem correria amanhã.
Mais uma vez o Ano Novo será aqui em casa. Receberemos família e amigos e amigos que são parte da família. E eu acredito que será um bom fim de ano, simples mas animado, com pessoas queridas.
2012 pra mim ja vai tarde. Foi um dos anos mais difíceis da década.
Em Janeiro de 2012 perdi um amigo muito amado de uma forma muito violenta. O André faz tanta falta que as vezes ainda espero receber alguma mensagem dele como se tudo não tivesse passado de um horrível engano. Eu penso nisso e 1 ano depois ainda choro de dor. A verdade é que nada mexe tanto comigo do que a morte de quem eu amo. Não superei e sinto uma necessidade enorme de voltar pra terapia nem que sejam apenas algumas sessões para conseguir lidar melhor com essa perda.
Pouco tempo depois, entre Abril e Maio o Taz ficou desempregado. Unindo as duas coisas, ele entrou numa depressão fortíssima, teve que buscar tratamento, e mesmo assim, a crise que ja vinha se formando no nosso relacionamento há mais de ano teve seu ápice e nosso casamento quase acabou.
No meio dessa crise toda tivemos um momento de felicidade, de presente, de alegria, ao viajar pra Porto Alegre. Pude finalmente conhecer ao vivo uma amiga muito querida e sua família. Pude proporcionar ao Taz um sonho ao irmos e voltarmos de avião. Pude viajar e ver que não é nenhum bicho de sete cabeças fazer isso com uma criança pequena. Foi mágico e eu espero fazer isso de novo em breve.
Com o Taz em crise depressiva e sem conseguir ter atitudes que nos fizessem sair do buraco eu me vi com força, com a iniciativo de colocar literalmente a mão na massa para fazer algum dinheiro, por menos que fosse. E recebi de volta o apoio da minha família e amigos. Criou-se assim a Cup*Di*Cake e eu me vi trabalhando com algo que gosto muito.
Com o empurrão que sair para vender os cupcakes lhe deu o Taz conseguiu fôlego para se aventurar por novos ares e voltar a trabalhar. Por mais que o retorno financeiro não tenha sido alcançado com isso, tem sido o movimento necessário para ele não cair na inércia negativa. Nos dá esperanças, nos move, nos ajuda.
Rebeca passou o ano bem. Ficou doente bem menos tempo que no ano anterior. Foi a escola, cultivou amizades, cresceu. Sentiu a instabilidade da casa todas as vezes e reagiu a isso. Ficou muito mais grudada em mim, aprendeu a se comunicar cada vez melhor e aprendeu que as vezes não quer fazer isso. Tem mostrado sua personalidade, seus medos, seus gostos. Cresceu muito, engordou um pouco - e não teria sido demais se esse mesmo peso tivesse sido adquirido ao longo do ano todo e não em apenas metade dele.
Tem evitado comer frutas cada vez mais mas adora um suco, de todos os tipos, naturais, polpa, integrais, néctar ou de pozinho. Ama macarrão e strogonoff e arroz com ovo e se pudesse viveria disso. Disso e de sorvete. Mas mesmo assim come verduras, carnes e aceita experimentar coisas novas vindas do prato do pai...
Luta por seu direito a escolha, seja na hora de comer, vestir ou dormir. E nós tentamos lidar com isso com parcimônia, algumas vezes dizendo sim, outras não.Quem mais fala não sou eu. Com os avós é sempre sim.
Tivemos a companhia da Lulu mais vezes esse ano e isso me deixou feliz. Ela é sempre bem vinda, uma companhia agradável e uma irmã mais velha amada.
Eu fiquei doente.Fiquei deprimida, lutando para não me deixar abater mas ainda assim deprimida o ano todo. Engordei muito. Tive que fazer uma série de exames para confirmar o que eu já sabia: passei a me alimentar cada vez mais mal e me mexer cada vez menos.São sintomas. Isso reflete em tudo, no meu peso, no meu pique. na minha cabeça. Não da pra mudar de ano e não mudar de hábito.
Não sai da casa dos meus pais. Brigamos cada vez mais e convivemos cada vez menos. Sinto saudade de quando morávamos separados e de como nos dávamos bem e tínhamos a oportunidade de sentirmos saudades uns dos outros. Não tenho esperança alguma de fazer isso em 2013. Espero sim poder juntar algum dinheiro para sair daqui em 2014...
Olhando pra tudo isso eu fico feliz de ter chegado até aqui. Minha filha é minha fonte de inspiração e minha vontade de melhorar. E por ela, por mim, sei que sempre vou continuar lutando.
Estou feliz que eu e o Taz continuamos juntos. Não foi fácil. Não é fácil. Mas nos amamos e queremos continuar juntos. Queremos resolver nossos problemas. Ainda queremos as mesmas coisas para nossas vidas. Queremos manter nossa família unida.
Estou feliz que o ano acabou. Espero honestamente que 2013 seja um ano melhor. Do começo ao fim. E que seja repleto de coisas boas, que a força que encontrei em mim se multiplique e eu alcance meus objetivos.
E desejo tudo isso pra você também, amiga/o tão querido que me acompanha aqui pelo blog. Por que quero ser feliz e sou mais feliz compartilhando esse sentimento.
Então que venha 2013!
Feliz Ano Novo!!
Mostrando que não deve ser tão diferente ser mãe quando se é ou não bipolar, por que toda mãe tem o seu ladinho insano quando se trata de cuidar do filho. Esse blog tem o objetivo de narrar a experiencia de uma mãe que tem de enfrentar essa fase da vida com a duvida constante, o medo, de como, quando e quanto, sua bipolaridade pode afetar a vida de sua filha. Lidando com a linha tênue entre "normal" e "anormal"...
De mãe e louco todas temos um pouco
Sejam bem vindos ao cantinho aconchegante que reservei para essa conversa. Espero que esses relatos possam de alguma forma ajudar aqueles que tem duvidas, receios, e as vezes até mesmo culpa por não serem perfeitos como gostariamos de ser para nossos filhos, que ja estão aqui, ou estão por vir.
Essa é minha forma de compartilhar essa experiencia fantastica que tem sido me tornar mãe, inclusive pelas dificuldades que passei, passo e com certeza irei continuar passando por ser Bipolar. E o quanto nos tornamos mais fortes a cada dia, a cada queda, como essa pessoinha que chegou me mostra a cada dia que passa.
A todos uma boa sorte, uma boa leitura, e uma vida fantastica como tem sido a minha, desde o começo e cada vez mais agora!
Essa é minha forma de compartilhar essa experiencia fantastica que tem sido me tornar mãe, inclusive pelas dificuldades que passei, passo e com certeza irei continuar passando por ser Bipolar. E o quanto nos tornamos mais fortes a cada dia, a cada queda, como essa pessoinha que chegou me mostra a cada dia que passa.
A todos uma boa sorte, uma boa leitura, e uma vida fantastica como tem sido a minha, desde o começo e cada vez mais agora!
domingo, 30 de dezembro de 2012
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
E o Natal passou...
Vocês sabem o quanto eu estava ansiosa e descontente com o meu Natal. Sabem, afinal, contei aqui e não escondi de ninguém que as coisas não seriam do jeito que eu gostaria. Então vou tentar contar como as coisas ficaram e como eu me senti...
Tentei ao máximo me animar com o meu Natal. Contei no ultimo post como pra isso eu acabei exagerando nos gastos e tudo mais. A pior parte disso é que não foi o suficiente.
Aqui em casa nós comemoramos a véspera de Natal e depois passamos o almoço e tarde do dia 25 na casa da minha tia. Eu estava muito ansiosa, acordei cedo até demais e adiantei bastante coisa. Um dos doces eu deixei pronto já no domingo, aproveitei a Beca acordar tarde no dia 24 pra fazer a salada de maionese e me organizar. mas tinha aquele bichinho na minha cabeça repetindo "pra que você está fazendo tudo isso?"
Eu estava de bom humor e isso durou a maior parte do dia. Infelizmente quando foi chegando o fim da tarde eu percebi que a minha ansiedade costumeira relacionada a família chegar para começar a festa não fazia nenhum sentido.
Nós esperamos minha irmã e cunhada chegarem para começar a aproveitar mas elas vieram já eram 19h e tudo então ficou com a sensação de "the flash". Rebeca não dormiu o dia inteiro por ter acordado tarde e eu estava preocupada com o horário que ela iria dormir. Decidimos que seguiríamos a tradição de meus pais com relação aos presentes e não iriamos esperar pelo dia 25 muito menos pela meia noite. Fizemos uma pequena encenação de que o papai noel estava chegando e havia trazido os presentes, distraímos a Rebeca enquanto colocávamos os presentes embaixo da árvore e pronto.
Eram 20h30 e nosso Papai Noel já tinha passado. Eu insisti que nós jantássemos primeiro antes de abrir os presentes. A ceia foi generosa, coisa que me agrada, e sobrou um bom bocado para o dia seguinte. Rebeca nem queria saber de comer, afinal, papai noel já tinha passado e ela estava ansiosa pra ver se ele tinha trazido seu pedido escrito na cartinha.
Ela ganhou bons presentes mas poucos brinquedos e acho que ficou um pouco decepcionada.
Deixei ela ficar brincando mais uns 40 minutos depois de abrir os presentes e decidi colocá-la pra dormir eram 22h30. Não me animei a voltar para o salão da festa depois disso. Eram 23h30 e eu também estava na cama.
Não foi como eu imaginei. Não foi ruim, mas não pude deixar de sentir o tempo todo que faltava alguma coisa. Senti falta de mais pessoas, da família que eu só encontrava nessa data, de bagunça, de me sentir bem comigo mesma perto de pessoas que amo.
Eu não me senti bem. Não fui dormir feliz. A comida estava ótima e com certeza foi o que salvou meu humor durante todo o dia. Mas após a comida pronta não tinha mais como evitar encarar a realidade: Seria, novamente, um Natal mais triste do que feliz.
Taz passou o dia inteiro deprimido. O dia todo. Ele fez um esforço muito grande pra me ajudar como pode, mesmo que em muitos pontos fosse não me atrapalhando. Eu acredito que, para ele, o ponto alto do dia foi meu pai se lembrando e pedindo, na hora da ceia, que ele fizesse uma oração e um agradecimento como é costume na família dele. Vi, naquele momento, o quanto ele estava a ponto de chorar.
Rebeca ficou feliz. Brincou o dia todo, ansiosa esperando a chegada do papai noel. E honestamente acho que esse foi um dos problemas também: o Natal, dessa vez, pra ela, foi diretamente ligado a ideia de ganhar presente.
Claro que é legal ganhar presente, poxa, eu também gosto! Mas esse não pode ser o motivo principal do Natal! Não houve a ideia de união, de compartilhar com a família, de ver pessoas queridas que estão longe e nos querem bem. Do estar junto e se reconhecer como parte de algo maior.
O que eu quero dizer é que tivemos bons momentos, sem duvida. Mas eles não foram suficientes pra que eu possa dizer que tive um bom Natal.
A melhor parte pra mim foi ir para a casa da minha tia no dia 25. Estar em contato com meus primos, minhas tias. Mesmo ficando quieta no meu canto e falando pouco. O diferencial era o ambiente. Era como se o ar tivesse outro aroma e a comida mais sabor.
Espero que no próximo ano as coisas possam ser diferentes. Pelo menos dentro de mim.
Mas ó não deixem de acessar o blog nos próximos dias, ainda irei fazer a retrospectiva de fim de ano! ;)
Tentei ao máximo me animar com o meu Natal. Contei no ultimo post como pra isso eu acabei exagerando nos gastos e tudo mais. A pior parte disso é que não foi o suficiente.
Aqui em casa nós comemoramos a véspera de Natal e depois passamos o almoço e tarde do dia 25 na casa da minha tia. Eu estava muito ansiosa, acordei cedo até demais e adiantei bastante coisa. Um dos doces eu deixei pronto já no domingo, aproveitei a Beca acordar tarde no dia 24 pra fazer a salada de maionese e me organizar. mas tinha aquele bichinho na minha cabeça repetindo "pra que você está fazendo tudo isso?"
Eu estava de bom humor e isso durou a maior parte do dia. Infelizmente quando foi chegando o fim da tarde eu percebi que a minha ansiedade costumeira relacionada a família chegar para começar a festa não fazia nenhum sentido.
Nós esperamos minha irmã e cunhada chegarem para começar a aproveitar mas elas vieram já eram 19h e tudo então ficou com a sensação de "the flash". Rebeca não dormiu o dia inteiro por ter acordado tarde e eu estava preocupada com o horário que ela iria dormir. Decidimos que seguiríamos a tradição de meus pais com relação aos presentes e não iriamos esperar pelo dia 25 muito menos pela meia noite. Fizemos uma pequena encenação de que o papai noel estava chegando e havia trazido os presentes, distraímos a Rebeca enquanto colocávamos os presentes embaixo da árvore e pronto.
Eram 20h30 e nosso Papai Noel já tinha passado. Eu insisti que nós jantássemos primeiro antes de abrir os presentes. A ceia foi generosa, coisa que me agrada, e sobrou um bom bocado para o dia seguinte. Rebeca nem queria saber de comer, afinal, papai noel já tinha passado e ela estava ansiosa pra ver se ele tinha trazido seu pedido escrito na cartinha.
Ela ganhou bons presentes mas poucos brinquedos e acho que ficou um pouco decepcionada.
Deixei ela ficar brincando mais uns 40 minutos depois de abrir os presentes e decidi colocá-la pra dormir eram 22h30. Não me animei a voltar para o salão da festa depois disso. Eram 23h30 e eu também estava na cama.
Não foi como eu imaginei. Não foi ruim, mas não pude deixar de sentir o tempo todo que faltava alguma coisa. Senti falta de mais pessoas, da família que eu só encontrava nessa data, de bagunça, de me sentir bem comigo mesma perto de pessoas que amo.
Eu não me senti bem. Não fui dormir feliz. A comida estava ótima e com certeza foi o que salvou meu humor durante todo o dia. Mas após a comida pronta não tinha mais como evitar encarar a realidade: Seria, novamente, um Natal mais triste do que feliz.
Taz passou o dia inteiro deprimido. O dia todo. Ele fez um esforço muito grande pra me ajudar como pode, mesmo que em muitos pontos fosse não me atrapalhando. Eu acredito que, para ele, o ponto alto do dia foi meu pai se lembrando e pedindo, na hora da ceia, que ele fizesse uma oração e um agradecimento como é costume na família dele. Vi, naquele momento, o quanto ele estava a ponto de chorar.
Rebeca ficou feliz. Brincou o dia todo, ansiosa esperando a chegada do papai noel. E honestamente acho que esse foi um dos problemas também: o Natal, dessa vez, pra ela, foi diretamente ligado a ideia de ganhar presente.
Claro que é legal ganhar presente, poxa, eu também gosto! Mas esse não pode ser o motivo principal do Natal! Não houve a ideia de união, de compartilhar com a família, de ver pessoas queridas que estão longe e nos querem bem. Do estar junto e se reconhecer como parte de algo maior.
O que eu quero dizer é que tivemos bons momentos, sem duvida. Mas eles não foram suficientes pra que eu possa dizer que tive um bom Natal.
A melhor parte pra mim foi ir para a casa da minha tia no dia 25. Estar em contato com meus primos, minhas tias. Mesmo ficando quieta no meu canto e falando pouco. O diferencial era o ambiente. Era como se o ar tivesse outro aroma e a comida mais sabor.
Espero que no próximo ano as coisas possam ser diferentes. Pelo menos dentro de mim.
Mas ó não deixem de acessar o blog nos próximos dias, ainda irei fazer a retrospectiva de fim de ano! ;)
domingo, 23 de dezembro de 2012
Feliz Natal!
E pra passar nem o Natal deixo com vocês algumas fotinhos recentes:
Feliz Natal!!
Rebeca correndo, brincando muito!
Na casinha de madeira
De longe
Na ponte
Meus cupcakes!
Cupcake de Banana com nozes
Cupcake de Vaunilha com brigadeiro Alpino
Feliz Natal!!
sábado, 22 de dezembro de 2012
Hipomania de Natal?
Por mais que eu diga que me coloquei em hipomania de proposito isso não é inteiramente verdade. Existe uma linha entre o que eu "provoquei" e aquele limite ultrapassado.
Dentre as características da bipolaridade em minha pessoa apresentei duas nesse ultimo mês, uma em consequência da outra: uma leve depressão e, como uma reação para sair dela, a hipomania.
Essa reação que eu tenho, de forçar uma virada, é uma forma de me defender de sentimentos ruins que, se me entregar, viram uma bola de neve bem mais difícil de sair. Assim, aos primeiros sinais da depressão se instalando, eu me deixo levar pelos impulsos para "o outro lado".
Essa tática funciona bem e acho ela muito bem vinda em sua grande maioria. Infelizmente ela também tem suas consequências, como tudo que a gente faz na vida.
Esse ano as coisas não estão, mais uma vez, como eu esperava. Muitas coisas boas aconteceram (e eu ainda vou fazer um post de retrospectiva pra falar sobre isso) mas muitas coisas ruins também se fizeram presentes e eu acho que não consegui lidar muito bem com elas.
Agora, nas festas de fim de ano, que eu tanto esperava, me vejo tendo que me esforçar para manter meu humor e aproveitar da melhor forma que consigo.
Ai procurei fazer o melhor para me envolver e tornar o fim de ano o mais agradável pra mim.
E o que aconteceu?
Perdi a mão, passei dos limites, gastei demais;
Pra quem não sabe descontrole financeiro também é um sintoma de bipolaridade quando analisado junto de outros fatores.
E parei pra olhar minhas contas, rever meus passos e vi: passei do limite.
Vou amargar as consequências disso por alguns meses agora. Isso por que 1 mês atrás estava comemorando o fim das minhas dívidas. Aff! Voltamos pro começo e terei que refazer meu planejamento para o próximo ano todo de novo.
Faz parte, acho. Não vai ajudar ficar me lamentando. Tenho que manter o foco, sacudir a poeira e continuar em frente. Um dia de cada vez. Essa é a essência para lidar com essa doença, eu acho.
Dentre as características da bipolaridade em minha pessoa apresentei duas nesse ultimo mês, uma em consequência da outra: uma leve depressão e, como uma reação para sair dela, a hipomania.
Essa reação que eu tenho, de forçar uma virada, é uma forma de me defender de sentimentos ruins que, se me entregar, viram uma bola de neve bem mais difícil de sair. Assim, aos primeiros sinais da depressão se instalando, eu me deixo levar pelos impulsos para "o outro lado".
Essa tática funciona bem e acho ela muito bem vinda em sua grande maioria. Infelizmente ela também tem suas consequências, como tudo que a gente faz na vida.
Esse ano as coisas não estão, mais uma vez, como eu esperava. Muitas coisas boas aconteceram (e eu ainda vou fazer um post de retrospectiva pra falar sobre isso) mas muitas coisas ruins também se fizeram presentes e eu acho que não consegui lidar muito bem com elas.
Agora, nas festas de fim de ano, que eu tanto esperava, me vejo tendo que me esforçar para manter meu humor e aproveitar da melhor forma que consigo.
Ai procurei fazer o melhor para me envolver e tornar o fim de ano o mais agradável pra mim.
E o que aconteceu?
Perdi a mão, passei dos limites, gastei demais;
Pra quem não sabe descontrole financeiro também é um sintoma de bipolaridade quando analisado junto de outros fatores.
E parei pra olhar minhas contas, rever meus passos e vi: passei do limite.
Vou amargar as consequências disso por alguns meses agora. Isso por que 1 mês atrás estava comemorando o fim das minhas dívidas. Aff! Voltamos pro começo e terei que refazer meu planejamento para o próximo ano todo de novo.
Faz parte, acho. Não vai ajudar ficar me lamentando. Tenho que manter o foco, sacudir a poeira e continuar em frente. Um dia de cada vez. Essa é a essência para lidar com essa doença, eu acho.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
Faltam poucos dias para...?
Meus dias tem sido cheios. Até semana passada eu tive que trabalhar bastante, preparando e entregando encomendas de ultima hora. foi bom, mas me cansou bastante.
Além de preparar os cupcakes, eu precisei ir ao mercado e preparar as coisas para o Natal.
E essa semana estou tentando descansar e fazer coisas que me animem um pouco mais.
sai, fui ao cinema com o Taz ontem e hoje fui novamente com uma amiga. Assisti o mesmo filme 2 vezes - O Hobbit - e iria mais umas 2 se tivesse como. O filme é fantastico, assistir em 3D e com 48 quadros por segundo fez diferença sim e pra muito melhor.
Agora tenho que resolver problemas pendentes, voltar ao mercado e finalizar os detalhes para o Natal na próxima semana. Isso amanhã. Na sexta volto pra cozinha pra preparar cupcakes para um LuluzinhaCamp de final de ano no sábado, evento que decidi ir depois de muito ponderar. Vou e levo a Rebeca comigo pra passear.
Domingo é dia de começar a preparar a comida do dia 24 e do dia 25. Farei os doces! E de quebra devo passar na casa da família do Taz para levar as lembrancinhas.
Dia 24 devo passar metade do dia na cozinha e estarei muito feliz com isso, obrigada. São pratos que ja virarão tradição na minha casa. E pretendo estar com tudo pronto relativamente cedo pra poder curtir nossa micro festa aqui em casa. Afinal, se não pude vencê-los tenho mais é que me juntar a eles e aproveitar, certo?
Dia 25 acordo cedo para preparar os pratos para levar a festa da família do meu pai. Programa que eu adoro e é sempre muito bem vindo.
Dia 26 é aniversário do meu sogro e festa de aniversário do priminho da Rebeca. Ainda não sei como iremos fazer mas a ideia é parabenizar os dois. Ó Dúvida cruel!
E depois de tudo isso, voltar pra casa para descansar a semana toda até dia 30, quando começo tudo de novo para o Ano Novo!
Sim, estou procurando me animar. Mas qual é o limite entre o me animar de forma saudável e criar um episódio de hipomania? Hum...
Além de preparar os cupcakes, eu precisei ir ao mercado e preparar as coisas para o Natal.
E essa semana estou tentando descansar e fazer coisas que me animem um pouco mais.
sai, fui ao cinema com o Taz ontem e hoje fui novamente com uma amiga. Assisti o mesmo filme 2 vezes - O Hobbit - e iria mais umas 2 se tivesse como. O filme é fantastico, assistir em 3D e com 48 quadros por segundo fez diferença sim e pra muito melhor.
Agora tenho que resolver problemas pendentes, voltar ao mercado e finalizar os detalhes para o Natal na próxima semana. Isso amanhã. Na sexta volto pra cozinha pra preparar cupcakes para um LuluzinhaCamp de final de ano no sábado, evento que decidi ir depois de muito ponderar. Vou e levo a Rebeca comigo pra passear.
Domingo é dia de começar a preparar a comida do dia 24 e do dia 25. Farei os doces! E de quebra devo passar na casa da família do Taz para levar as lembrancinhas.
Dia 24 devo passar metade do dia na cozinha e estarei muito feliz com isso, obrigada. São pratos que ja virarão tradição na minha casa. E pretendo estar com tudo pronto relativamente cedo pra poder curtir nossa micro festa aqui em casa. Afinal, se não pude vencê-los tenho mais é que me juntar a eles e aproveitar, certo?
Dia 25 acordo cedo para preparar os pratos para levar a festa da família do meu pai. Programa que eu adoro e é sempre muito bem vindo.
Dia 26 é aniversário do meu sogro e festa de aniversário do priminho da Rebeca. Ainda não sei como iremos fazer mas a ideia é parabenizar os dois. Ó Dúvida cruel!
E depois de tudo isso, voltar pra casa para descansar a semana toda até dia 30, quando começo tudo de novo para o Ano Novo!
Sim, estou procurando me animar. Mas qual é o limite entre o me animar de forma saudável e criar um episódio de hipomania? Hum...
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Pensamentos de uma manhã de sexta
Desde que escrevi o post sobre o peso da Beca fiquei pensando muito no assunto.
Rebeca não está gorda ou obesa. Ela esta acima do peso sim, fofinha, com uma barriguinha saliente e uns pneuzinhos na cintura. Quando for adolescente vai se desesperar com isso, imagino eu. Mas será que eu tenho queme preocupar com isso agora?
A resposta pra mim é sim e não.
Sim por que é de pequeno que construímos bons hábitos alimentares e levamos pra vida toda.
Nãopreciso, no entanto me desesperar nem nada do gênero. Preciso sim ficar mais atenta.Preciso sim tomar mais cuidado não apenas com o que ela come mas com o que eu como. por que exemplo é tudo.
E não é só o exemplo.
Quando disse que a Beca engordou demais eu estou fazendo uma comparação dela com ela mesma, observando sua cuva de peso e crescimento e o tempo que levou pra ela ganhar X de peso. E foi esse comparativo que preocupa.Por que ela ia muito bem até começarem as férias de Julho e dai em diante a coisa desandou.
E é isso, sabem, eu tenho um marco pra onde posso olhar. Posso avaliar o que mudou nas nossas vidas de lá pra cá e o papel que a comida desempenhou nesse tempo e a qualidade da comida. Entendem?
Não foi só a Beca que engordou. Não foi só ela que passou a comer mais quantidade e menos qualidade. O que aconteceu com ela, tenho certeza, é um reflexo do que aconteceu comigo.
Saber disso não faz eu me sentir culpada, não me entendam mal. Pelo contrário, me faz sentir um pouco aliviada até. Com os anos aprendi que enxergar as causas é o primeiro passo para ganhar controle e ir atrás de soluções.
Ainda não consegui fazer medidas significativas pra mudar nosso quadro. Enfrento uma dificuldade enorme em ter essa iniciativa, me sinto limitada. Mas sei que isso também faz parte do problema, do quadro, que tenho que resolver. E estou bastante disposta a melhorar. Um passo de cada vez...
Então, esse ganho de peso não é um quadro que eu tenha que mepreocupar demais pois ele tem uma solução simples. Mas não posso ignorar já que é consequência de um outro problema, sério, que precisa ser resolvido.
Então agora é respirar fundo e aproveitar a viagem. Com olhos atentos e cabeça tranquila.
Rebeca não está gorda ou obesa. Ela esta acima do peso sim, fofinha, com uma barriguinha saliente e uns pneuzinhos na cintura. Quando for adolescente vai se desesperar com isso, imagino eu. Mas será que eu tenho queme preocupar com isso agora?
A resposta pra mim é sim e não.
Sim por que é de pequeno que construímos bons hábitos alimentares e levamos pra vida toda.
Nãopreciso, no entanto me desesperar nem nada do gênero. Preciso sim ficar mais atenta.Preciso sim tomar mais cuidado não apenas com o que ela come mas com o que eu como. por que exemplo é tudo.
E não é só o exemplo.
Quando disse que a Beca engordou demais eu estou fazendo uma comparação dela com ela mesma, observando sua cuva de peso e crescimento e o tempo que levou pra ela ganhar X de peso. E foi esse comparativo que preocupa.Por que ela ia muito bem até começarem as férias de Julho e dai em diante a coisa desandou.
E é isso, sabem, eu tenho um marco pra onde posso olhar. Posso avaliar o que mudou nas nossas vidas de lá pra cá e o papel que a comida desempenhou nesse tempo e a qualidade da comida. Entendem?
Não foi só a Beca que engordou. Não foi só ela que passou a comer mais quantidade e menos qualidade. O que aconteceu com ela, tenho certeza, é um reflexo do que aconteceu comigo.
Saber disso não faz eu me sentir culpada, não me entendam mal. Pelo contrário, me faz sentir um pouco aliviada até. Com os anos aprendi que enxergar as causas é o primeiro passo para ganhar controle e ir atrás de soluções.
Ainda não consegui fazer medidas significativas pra mudar nosso quadro. Enfrento uma dificuldade enorme em ter essa iniciativa, me sinto limitada. Mas sei que isso também faz parte do problema, do quadro, que tenho que resolver. E estou bastante disposta a melhorar. Um passo de cada vez...
Então, esse ganho de peso não é um quadro que eu tenha que mepreocupar demais pois ele tem uma solução simples. Mas não posso ignorar já que é consequência de um outro problema, sério, que precisa ser resolvido.
Então agora é respirar fundo e aproveitar a viagem. Com olhos atentos e cabeça tranquila.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Semana de pausa
Gente, sei que to devendo uns posts aqui. Essa semana estou com visita em casa, Rebeca de férias e encomendas do trabalho então to super cansada e sem tempo. Desculpem!
Semana que vem apareço com mais calma, mais fotos e mais novidades.
Aguardem!
Semana que vem apareço com mais calma, mais fotos e mais novidades.
Aguardem!
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Precisamos falar sobre o peso...
Rebeca esta com infecção na garganta. O Nariz voltou a ficar trancado na quinta passada, domingo ela começou a ficar meio quente e segunda teve febre de gente grande: 38,6°
Levei ela no pediatra na terça onde foi diagnosticada a infecção e ela já esta medicada e melhor, sem febre.
Mas esse post é pra falar de outra coisa...
Rebeca foi medida e pesada na consulta:
99,50 cm, medida em pé (da uma diferença de 2 ou 3 cm de quando a criança é medida deitada)
18,800kg
Ela cresceu 2 cm entre uma consulta e outra, com 2 meses de diferença, o que é excelente.
Mas engordou 1,300kg
E engordar tudo isso em 2 meses é um caso sério.
De acordo com o pediatra ela deveria engordar entre 150gr e 200gr por mês nessa fase.
Rebeca engordou 650gr
A história é séria e requer atenção. Porque nós estavamos indo muito bem obrigado, até um pouco abaixo do peso médio da idade até Julho. Aí a coisa desandou e de lá pra ca, ou seja, em 6 meses, a Rebeca engordou 3 vezes mais do que devia e está com sobrepeso.
Fiz essa estimativa pela curva de altura e peso dela gente, não estou inventando coisas.
A verdade é que em algum momento nós, eu, perdi a mão. Descuidei. E não sei muito bem como e onfe isso aconteceu.
É muito dificil pra mim falar ou mesmo pensar nesse assunto devido ao meu histórico pessoal familiar com relação ao peso. Mas não posso deixar que os meus traumas prejudiquem a saude da minha filha, né?
A sensação que tenho é que Rebeca me acompanhou esse semestre e isso se refletiu negativamente. Explico: Eu como minhas frustrações e esse semestre foi bem punk. Tenho certeza que estou deprimida e olhando pra trás acho que passei mais da metade do ano assim. E minha forma de lidar com isso, buscando ter momentos mais agradáveis, eu como. E nessa sinto que a Rebeca entrou junto comigo no sistema de recompensa.
Outro fator é que comecei a trabalhar fazendo cupcakes por encomenda então passamos a ter doces em casa constantemente. E o "não" teve pouco, teve não, ainda tem, pouco espaço aqui.
E Rebeca gosta de comer. E come bem. Verduras e legumes sim, mas adora uma boa macarronada. E seus gostos tem mandado cada vez mais no cardápio da casa. Perigoso, no mínimo.
Estou refletindo sobre o assunto. Sei que do jeito que está não dá pra continuar. Sei como fazer o melhor pra ela, mas esse movimento está bem difícil. Não por ela, mas por mim.
Eis aquele momento em que cuidar da saúde da filha é cuidar da saúde da mãe, e vice versa...
E vocês, já pensaram sobre esse assunto? Como saber o momento do erro e como corrigi-lo?
Levei ela no pediatra na terça onde foi diagnosticada a infecção e ela já esta medicada e melhor, sem febre.
Mas esse post é pra falar de outra coisa...
Rebeca foi medida e pesada na consulta:
99,50 cm, medida em pé (da uma diferença de 2 ou 3 cm de quando a criança é medida deitada)
18,800kg
Ela cresceu 2 cm entre uma consulta e outra, com 2 meses de diferença, o que é excelente.
Mas engordou 1,300kg
E engordar tudo isso em 2 meses é um caso sério.
De acordo com o pediatra ela deveria engordar entre 150gr e 200gr por mês nessa fase.
Rebeca engordou 650gr
A história é séria e requer atenção. Porque nós estavamos indo muito bem obrigado, até um pouco abaixo do peso médio da idade até Julho. Aí a coisa desandou e de lá pra ca, ou seja, em 6 meses, a Rebeca engordou 3 vezes mais do que devia e está com sobrepeso.
Fiz essa estimativa pela curva de altura e peso dela gente, não estou inventando coisas.
A verdade é que em algum momento nós, eu, perdi a mão. Descuidei. E não sei muito bem como e onfe isso aconteceu.
É muito dificil pra mim falar ou mesmo pensar nesse assunto devido ao meu histórico pessoal familiar com relação ao peso. Mas não posso deixar que os meus traumas prejudiquem a saude da minha filha, né?
A sensação que tenho é que Rebeca me acompanhou esse semestre e isso se refletiu negativamente. Explico: Eu como minhas frustrações e esse semestre foi bem punk. Tenho certeza que estou deprimida e olhando pra trás acho que passei mais da metade do ano assim. E minha forma de lidar com isso, buscando ter momentos mais agradáveis, eu como. E nessa sinto que a Rebeca entrou junto comigo no sistema de recompensa.
Outro fator é que comecei a trabalhar fazendo cupcakes por encomenda então passamos a ter doces em casa constantemente. E o "não" teve pouco, teve não, ainda tem, pouco espaço aqui.
E Rebeca gosta de comer. E come bem. Verduras e legumes sim, mas adora uma boa macarronada. E seus gostos tem mandado cada vez mais no cardápio da casa. Perigoso, no mínimo.
Estou refletindo sobre o assunto. Sei que do jeito que está não dá pra continuar. Sei como fazer o melhor pra ela, mas esse movimento está bem difícil. Não por ela, mas por mim.
Eis aquele momento em que cuidar da saúde da filha é cuidar da saúde da mãe, e vice versa...
E vocês, já pensaram sobre esse assunto? Como saber o momento do erro e como corrigi-lo?
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domingo, 2 de dezembro de 2012
Festa de encerramento da Escola 2012
Hoje, domingo, foi a festa de encerramento da escola da Rebeca.
Eu quis muito participar, fiz questão, acho legal ela participar desses eventos escolares. Ok, ela ainda esta no Maternal, mas mesmo assim...
A escola vinha preparando a festa havia meses. Quem participava, das crianças, iria ganhar uma fantasia para fazer uma apresentação. A festa seria num Buffet, tudo muito organizado. Seria a formatura das crianças do Pré e festa de encerramento dos outros anos.
Eu não tinha muitas expectativas. Estava curiosa, achava que seria divertido, mas não pensei muito em como ia ser.
Foi mágico!
O pessoal da escola muito comprometido com o trabalho, super atenciosos já na chegada ao evento. Eu e a Lulu (que foi minha acompanhante para a tarde) entramos para o salão enquanto a Beca era levada pela mão para uma outra entrada para se preparar para a apresentação.
O salão era grande, bonito. Todos foram acomodados em mesas. Eu e a Lulu ficamos numa mesa bem atrás, longe do palco, pois eu demorei para comprar nossos convites, mas tudo bem. O serviço do Buffet ficou a desejar, eles pareceram bastante despreparados para um evento desse tipo, mas foi aceitável. O importante ali não era a comida e a bebida, mas as crianças.
Começou com uma apresentação da retrospectiva das crianças do Pré e a Colação de Grau. Os alunos falaram um pouco, aos pares. Não consegui ouvir pois os convidados era muitos e todos falavam ao mesmo tempo, fazendo muito barulho. Foi pedido silêncio e colaboração durante 2 momentos da festa.
Depois das formalidades começou a apresentação. Foi encenada uma peça em que alguns dos professores encarnavam personagens (baseada em Alice no Pais das Maravilhas e outros contas de fada) e falavam sobre as coisas boas em ser criança. As cenas, curtas e simples, intercalavam com uma apresentação de música das crianças.
E as crianças fizeram sim um show. Não não, eles não cantavam, mas foi mega fofo! Cada musica era apresentada por um grupo diferete, com uma fantasia diferente. E eles todos muito animados, dançavam, seguindo as orientações da coreógrafa. super esforçados e claramente felizes.
Rebeca apresentou-se com uma fantasia de pijaminha com um ursinho de pelucia ao som de Ursinho Pimpão do Bakão Mágico. Abandonei a compostura, fui pra perto do palco pra ela me ver (e sorrir feliz por me ver ali) e chorei. sim, sou dessas.
Infelizmente a apresentação foi longa e o calor castigou a todos nós.(E oar condicionado do salão ficou desligado o tempo todo). Os pais e outros familiares foram dispersando, o que achei uma falta de respeito com o pessoal da escola e com as crianças que estavam se esforçando tanto.
Mas valeu muito a pena! Foi uma delícia e fiquei sim toda orgulhosa da Beca!
Ao final da apresentação nós fomos embora. Ok, teve uma pausa para a Rebeca dar um beijo na sua "tia" favorita e apresentar a irmã. Mas fomos embora rapido enquanto a festa continuava.
Fiquei feliz demais de poder estar lá e participar desse evento. Amei ver a minha filha se apresentar com desenvoltura mesmo estando um pouco insegura. Gostei de ver que ao me encontrar na platéia seu rosto se iluminou e ela se apresentou pra mim. Adorei ter tido a companhia que tive, a Lulu, ali comigo corujando a irmãzinha.
Foi uma forma deliciosa de fechar um ano, o primeiro ano escolar de verdade da minha menininha. E me deixou imaginando como vai ser quando ela estiver se formando também, seja no pré, no fundamental, no ensino médio ou numa faculdade.
E uma boa forma de começar a ultima semana de aula antes das férias!
Olha que linda minha boneca estava:
Eu quis muito participar, fiz questão, acho legal ela participar desses eventos escolares. Ok, ela ainda esta no Maternal, mas mesmo assim...
A escola vinha preparando a festa havia meses. Quem participava, das crianças, iria ganhar uma fantasia para fazer uma apresentação. A festa seria num Buffet, tudo muito organizado. Seria a formatura das crianças do Pré e festa de encerramento dos outros anos.
Eu não tinha muitas expectativas. Estava curiosa, achava que seria divertido, mas não pensei muito em como ia ser.
Foi mágico!
O pessoal da escola muito comprometido com o trabalho, super atenciosos já na chegada ao evento. Eu e a Lulu (que foi minha acompanhante para a tarde) entramos para o salão enquanto a Beca era levada pela mão para uma outra entrada para se preparar para a apresentação.
O salão era grande, bonito. Todos foram acomodados em mesas. Eu e a Lulu ficamos numa mesa bem atrás, longe do palco, pois eu demorei para comprar nossos convites, mas tudo bem. O serviço do Buffet ficou a desejar, eles pareceram bastante despreparados para um evento desse tipo, mas foi aceitável. O importante ali não era a comida e a bebida, mas as crianças.
Começou com uma apresentação da retrospectiva das crianças do Pré e a Colação de Grau. Os alunos falaram um pouco, aos pares. Não consegui ouvir pois os convidados era muitos e todos falavam ao mesmo tempo, fazendo muito barulho. Foi pedido silêncio e colaboração durante 2 momentos da festa.
Depois das formalidades começou a apresentação. Foi encenada uma peça em que alguns dos professores encarnavam personagens (baseada em Alice no Pais das Maravilhas e outros contas de fada) e falavam sobre as coisas boas em ser criança. As cenas, curtas e simples, intercalavam com uma apresentação de música das crianças.
E as crianças fizeram sim um show. Não não, eles não cantavam, mas foi mega fofo! Cada musica era apresentada por um grupo diferete, com uma fantasia diferente. E eles todos muito animados, dançavam, seguindo as orientações da coreógrafa. super esforçados e claramente felizes.
Rebeca apresentou-se com uma fantasia de pijaminha com um ursinho de pelucia ao som de Ursinho Pimpão do Bakão Mágico. Abandonei a compostura, fui pra perto do palco pra ela me ver (e sorrir feliz por me ver ali) e chorei. sim, sou dessas.
Infelizmente a apresentação foi longa e o calor castigou a todos nós.(E oar condicionado do salão ficou desligado o tempo todo). Os pais e outros familiares foram dispersando, o que achei uma falta de respeito com o pessoal da escola e com as crianças que estavam se esforçando tanto.
Mas valeu muito a pena! Foi uma delícia e fiquei sim toda orgulhosa da Beca!
Ao final da apresentação nós fomos embora. Ok, teve uma pausa para a Rebeca dar um beijo na sua "tia" favorita e apresentar a irmã. Mas fomos embora rapido enquanto a festa continuava.
Fiquei feliz demais de poder estar lá e participar desse evento. Amei ver a minha filha se apresentar com desenvoltura mesmo estando um pouco insegura. Gostei de ver que ao me encontrar na platéia seu rosto se iluminou e ela se apresentou pra mim. Adorei ter tido a companhia que tive, a Lulu, ali comigo corujando a irmãzinha.
Foi uma forma deliciosa de fechar um ano, o primeiro ano escolar de verdade da minha menininha. E me deixou imaginando como vai ser quando ela estiver se formando também, seja no pré, no fundamental, no ensino médio ou numa faculdade.
E uma boa forma de começar a ultima semana de aula antes das férias!
Olha que linda minha boneca estava:
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