Não quero ficar muito tempo sem postar nada no blog. Mas férias é férias e eu acabo me distraindo, ficando menos no computador... Coisas da vida.
Mas hoje eu acordei azeda. Meio triste. Num daqueles dias que você quer apenas dormir e deixar que ele passe só e apenas por que... Por que as vezes esses dias existem, e não tem muito o que fazer.
É um dia de baixa, um dia pra baixo, um daqueles dias que por mais que a gente se esforce, sabe que é melhor ser deixado quieto no canto, se recuperando... Recuperando do que exatamente?
As vezes eu acho que é o peso do mundo, por que nada mais faz sentido. Não do mundo inteiro, mas do meu.
No meu caso eu tenho 2 fatores fortes pra hoje ser assim: no fim de semana visitamos uma tia minha e Rebeca ganhou um cachorrinho de presente.
Isso é uma coisa boa. Nossa, estamos felizes demais! O cachorrinho, que batizamos de Chewie (Chewbaca, do star wars) é uma graça. muito alegre e extremamente fofo. E Rebeca não poderia estar mais contente.
Ela passou os últimos dias brincando muito com ele, se divertindo, e cuidando com todo carinho. Deu banho, limpa a sujeira sem reclamar, dá comida... Da muito gosto de ver o esforço que ela faz para cumprir o combinado que fizemos pra ela poder ficar com o cachorrinho.
Mas né, gente, oi, bipolaridade mandou beijo.
Dai que foi algo inesperado. Sonhado, sim, mas inesperado. Foi aceito na impulsividade, e gerou toda aquela gama enorme de emoções fortes que algo assim faz. E tudo bem, faz parte.
Mas depois que você sobre o carrinho até o alto da montanha russa, ele desce né?
Pois hoje meu humor foi pra baixo, e sei que não irei recuperar a cabeça no lugar em apenas um dia.
E não estou reclamando, vejam bem. Eu estou feliz de ter o cachorrinho, e muito satisfeita de ver a Rebeca tão feliz.
Mas hoje eu precisei dormir... dormir muito!
E a sensação de cansaço não passou ainda. E sei que preciso de uma série de dias de descanso e dormir muito ainda pra isso tudo passar, e eu voltar ao equilíbrio, ao tal do "normal". A me sentir feliz sim, mas não com tanto barulho, cansada sim, mas não com essa exaustão mental.
E tudo bem...
Mostrando que não deve ser tão diferente ser mãe quando se é ou não bipolar, por que toda mãe tem o seu ladinho insano quando se trata de cuidar do filho. Esse blog tem o objetivo de narrar a experiencia de uma mãe que tem de enfrentar essa fase da vida com a duvida constante, o medo, de como, quando e quanto, sua bipolaridade pode afetar a vida de sua filha. Lidando com a linha tênue entre "normal" e "anormal"...
De mãe e louco todas temos um pouco
Sejam bem vindos ao cantinho aconchegante que reservei para essa conversa. Espero que esses relatos possam de alguma forma ajudar aqueles que tem duvidas, receios, e as vezes até mesmo culpa por não serem perfeitos como gostariamos de ser para nossos filhos, que ja estão aqui, ou estão por vir.
Essa é minha forma de compartilhar essa experiencia fantastica que tem sido me tornar mãe, inclusive pelas dificuldades que passei, passo e com certeza irei continuar passando por ser Bipolar. E o quanto nos tornamos mais fortes a cada dia, a cada queda, como essa pessoinha que chegou me mostra a cada dia que passa.
A todos uma boa sorte, uma boa leitura, e uma vida fantastica como tem sido a minha, desde o começo e cada vez mais agora!
Essa é minha forma de compartilhar essa experiencia fantastica que tem sido me tornar mãe, inclusive pelas dificuldades que passei, passo e com certeza irei continuar passando por ser Bipolar. E o quanto nos tornamos mais fortes a cada dia, a cada queda, como essa pessoinha que chegou me mostra a cada dia que passa.
A todos uma boa sorte, uma boa leitura, e uma vida fantastica como tem sido a minha, desde o começo e cada vez mais agora!