De mãe e louco todas temos um pouco

Sejam bem vindos ao cantinho aconchegante que reservei para essa conversa. Espero que esses relatos possam de alguma forma ajudar aqueles que tem duvidas, receios, e as vezes até mesmo culpa por não serem perfeitos como gostariamos de ser para nossos filhos, que ja estão aqui, ou estão por vir.
Essa é minha forma de compartilhar essa experiencia fantastica que tem sido me tornar mãe, inclusive pelas dificuldades que passei, passo e com certeza irei continuar passando por ser Bipolar. E o quanto nos tornamos mais fortes a cada dia, a cada queda, como essa pessoinha que chegou me mostra a cada dia que passa.
A todos uma boa sorte, uma boa leitura, e uma vida fantastica como tem sido a minha, desde o começo e cada vez mais agora!

quinta-feira, 31 de maio de 2012

O aniversário, a viagem, a vida

Pois é, gente, 30 anos! Tem gente ai que vai falar que sou novinha e tudo mais, e obrigada por isso. Mas admito que entrei naquele loop de "será que não estou muito velha para...?" (complete com a neura da vez). Um pensamento que eu já critiquei muito.

Pois é, a crise dos 30! Puxa... E que crise viu? Tanta coisa junta ao mesmo tempo agora, aff!

Mas vou tentar me concentrar aqui em contar, ok?

Sexta feira nós fomos jantar fora para comemorar meu aniversário, em sua data certa. Fomos eu, Taz e Beca, mais a Lulu que tivemos que buscar em casa enfrentando toda o transito de sexta feira horário do rush em SP, minha irmã e um casal de amigos meus.

Indo buscar a Lulu o carro deu problema e parou no meio da Avenida dos Bandeirantes. Perdemos 20 minutos até o carro esfriar e conseguirmos seguir até um posto. Fomos auxiliados pelo pessoal da CET, nunca mais reclamo dos caras. Estavam lá quando precisamos, nos ajudaram muito e nos escoltaram até o posto mais próximo. Depois colocamos um pouco mais de água no carro, gasolina pra garantir a noite, e voltamos pra estrada rezando pra não dar mais nada errado. Não deu, mas foi por pouco.

O Jantar foi uma delicia, no lugar que escolhi, do jeito que imaginei. Restaurante bom, cantina no Bexiga, com direito a música ao vivo. Rebeca comeu bem, se encantou com os instrumentos, a música, assobiou do jeitinho dela e riu muito. Eu fiquei feliz de ter recebido o carinho, de ter a presença das pessoas ali e de me dar esse luxo num dia que pra mim significa tanto.

Sábado descansamos, levamos o carro pra consertar, fizemos umas compras, levamos a Lulu pra casa atrasada, mas ficou tudo bem. Seria um dia bom não fosse por um deslize que, talvez, eu conte mais pra frente. Tentei não me abater e me concentrar no domingo pois eu, claro, ainda tinha que comemorar pelo menos mais um dia.

No domingo uma amiga minha veio passar o dia aqui e a noite fomos jantar numa pizzaria. Rebeca foi animada, eu também. Se uniram a nós mais um grupo de amigos muito queridos. Comemos bem, conversamos. Foi bom, leve, gostoso. Simples.

Fiz 30 anos!

Ao longo dessa semana eu tentei me concentrar nos preparativos da viagem pra Porto Alegre. Mas fiz um pouquinho mais que isso...

Recebi um retorno, negativo infelizmente, daquela vaga que eu estava esperando. Desanimei um pouco, questionei o que eu estou fazendo da minha vida e tudo o mais. Mas estou tentando deixar esses pensamentos pra depois, sabem? Agora, essa semana, estou de férias, pronto!

Como resolução de vida resolvi voltar a dirigir. Faz anos que eu não dirijo, e tinha 2 anos que minha carta estava vencida tal o ponto que eu não encostava no volante. E resolvi mudar isso. Minha primeira resolução, minha primeira mudança, foi renovar minha carteira de motorista! Sou novamente uma pessoa habilitada.

Parei também de fugir das compras, necessárias, para a Rebeca e fui com uma amiga até Embu das Artes comprar roupas. Gente, cada coisa mais linda que a outra, e por quilo! Vocês já fizeram isso, compraram roupa por quilo? Uma maravilha da modernidade! Recomendo muito, gastei pouco pra quantidade de coisas que comprei e pela qualidade das peças.

Agora to aqui, assistindo o show de tributo ao Legião Urbana, suspirando por não ter ido lá ao vivo, mas sabendo que fiz uma escolha de vida em não ter ido. Fico com o gostinho pela internet, e me arrumo pra viajar amanhã.

Meu super presente de aniversário, dia das mães, tudo. Uma viagem pra conhecer as amigas de longe, pra sair da rotina, pra dar a chance do marido realizar um sonho. Tudo isso junto.

Me desejem boa sorte, boa viagem, e ó, já volto tá?

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Pronação Dolorosa

Como passei hoje pela terceira experiência com isso com a Rebeca vou deixar o post sobre meu aniversário pra amanhã, ok?

Hoje terminei meu dia novamente no PS com a pequena devido a esse problema. É a segunda vez que a levo por causa desse tipo de machucado ao médico e a terceira vez que ele acontece.

PRONAÇÃO DOLOROSA

O QUE É?
É um pequeno deslocamento da cabeça do rádio em relação ao ligamento anular. O
rádio é um dos ossos do antebraço e cabeça do rádio é a porção deste osso que participa da
articulação do cotovelo. O ligamento anular envolve a cabeça do rádio como um anel. Esta
lesão ocorre em crianças menores de cinco  anos, devido à consistência mais elástica dos
ligamentos e ao desenvolvimento ósseo incompleto.
A história é quase sempre a mesma. A criança é puxada pela mão ou pelo antebraço;
por exemplo, quando a mãe segura a criança para que esta não saia correndo pela rua, ou
quando a criança é balançada pelos braços.


SINAIS E SINTOMAS:
Eventualmente pode-se ouvir um pequeno estalo quando ocorre a lesão. A criança
começa a chorar imediatamente e permanece com o braço imóvel ao lado do corpo, com o
cotovelo dobrado. Normalmente após algum tempo a criança para de reclamar, desde que
não movimente o braço ou toquem em seu cotovelo. Algumas vezes é possível que a
criança com pronação dolorosa se queixe de dor no ombro ou punho.


COMO TRATAR?
Leve a criança para o hospital o mais rápido possível. O ortopedista irá colocar o
osso de volta em seu lugar, normalmente sem a necessidade de nenhum tipo de anestesia.
Este procedimento é bastante simples, mas deverá ser realizado apenas por pessoas
treinadas. Algumas vezes é possível que o problema se resolva espontaneamente antes da
chegada ao hospital.
Logo depois do procedimento os sintomas desaparecem e a criança volta a mexer o
braço normalmente, sem dor. Habitualmente não há necessidade de nenhum tipo de
tratamento depois da redução. Porém, em alguns poucos casos, o ligamento pode ter umpequeno rompimento e a criança continua com sintomas mesmo após a redução. Nestas
situações deve-se usar uma tala para imobilizar o cotovelo até a cicatrização do ligamento,
usualmente 1 semana ou pouco mais.
Algumas crianças têm maior predisposição a esta lesão e os episódios podem ser
recorrentes. Isto não é motivo para preocupação, pois as lesões devem cessar com o
crescimento da criança, não deixando nenhuma seqüela.

PREVENÇÃO:
Evite puxar a criança pelas mãos conforme explicado anteriormente, especialmente
se esta já tem história de pronação dolorosa. Neste caso oriente também a babá, os parentes
e as outras pessoas que terão contato com a criança.
(Fonte: http://www.portalsbot.org.br/public/index.php)

A Rebeca logo depois do ortopedista colocar o ossinho dela no lugar, coisa mesmo de uns 10 minutos depois, ja estava brincando normalmente, rindo e sendo criança. Me mostrou feliz e orgulhosa que conseguia mexer o braço de novo e que não sentia mais dor. Brinquei e disse pra ela entrar na sala do médico para reavaliação dobrando o braço e dando tchauzinho assim ele nos deixaria ir pra casa. Ela fez isso mesmo e ele nos dispensou dando risada. Ganhou um sorvete de uva como prêmio por ser uma menina corajosa.

E eu um coração de mãe mais leve, e sem duvida mais atento!

Boa semana pra vocês!


quarta-feira, 23 de maio de 2012

Ta tudo bem de novo! Aniversário e viagem!

Ufa, filho não devia poder ficar doente né?

Ontem levei a Beca no PS pois estava muito preocupada com a cor do catarro e com a tosse dela devido aos dias a base de sorvete. Sai de lá 3h depois com um diagnóstico de gripe, mas muito mais tranquila! E certa também que a tal estomatite já nos deixava.

Hoje a mocinha ja foi pra escola, feliz pois a professora querida tinha ligado pra saber dela. (verdade isso, ligaram da escola pra saber o que estava acontecendo).

E eu, né, feliz que ela voltou a comer normalmente e a tomar sua mamadeira. Ainda comemora, tadinha, de tanto que sofreu nesses dias sem ela.

Com isso espero poder me concentrar nos projetos futuros - mas futuros assim bem próximos: meu aniversário na próxima sexta feira  e uma viagem pra Porto Alegre com a família no fim de semana seguinte, do dia 01 de Junho.

Além disso tem encontro de leitoras do site Bebe Abril novamente no dia 31 de maio! (quem quiser ir entra no site deles e ver exatamente como e se dá ainda pra participar).

Pra animar ainda mais as coisas estou a 1 ligação de conseguir um emprego que quero muito. Ia adorar ganhar esse presente de aniversário. hehehe

Coisas boas, muitas coisas boas! To bem mais animada!

E ai, mamães do Sul, vamos nos ver? Me mandem e-mail! Preciso de voluntários pra me mostrar a cidade!

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Pausa pra respirar

Não, não é pausa do blog. Nada disso. sou eu aqui, me lembrando que no meio de todo o corre corre, e dificuldades preciso sim de uma pausa.

Rebeca esta com estomatite. definitivamente. A boca ficou com algumas aftas e teve varios machucadinhos no bumbum. Passou 3 dias praticamente sem comer, a base de suco. O que colocava na boca cuspia e chorava de dor. E eu e o Taz que nunca passamos por isso sofremos. Perdemos a calma um pouquinho. Mas levamos.

No primeiro dia, na volta do pediatra da quinta feira passada, com toda aquela história da alergia tentei não dar muita bolapor ela não querer comer, mesmo ficando um pouco preocupada. Depois que ela teve aquela catapora no ano passado eu aprendi que não adianta me descabelar, que ela pode até estar doente, mas enquanto estiver bebendo água, tudo ok. O médico tinha passado uma pomadinha pra acalmar a lingua irritada e só, passamos e torcemos pra que fosse suficiente.

Na sexta feira já não comeu nada. A mamadeira fica encostada em pelo menos duas aftas que apareceram diretamente e doía muito, então nada feito. Uma amiga e o Google me disseram pra dar tylenol pra ajudar na dor e dar sorvete. Poxa, mas sorvete nesse frio? Que seja, pelo menos ela comia alguma coisa. foi sorvete mesmo. Comeu um pouco de sorvete do macdonalds quando fomos ao mercado. Foi sorvete e suco de soja de caixinha, só. E pouco digasse de passagem. Dormiu com fome, de exaustão de tanto chorar no meu colo por que estava com medo de tomar a mamadeira. Cortou meu coração.

No sábado, 2 dias sem comer, sem tomar leite, notamos que ela não estava fazendo xixi direito. E nada de fazer o numero 2 também, afinal se nada entra nada sai. Ficamos preocupados, estávamos exaustos e começamos a entuchar água na menina. E mais suco de caixinha. E ai sim, nos rendemos ao sorvete e ao tylenol.

Com essa combinação de sorvete+tylenol ela resolveu criar coragem e experimentar um croquete no almoço. Deu tão certo que repetiu e achou ruim quando eu disse que os mesmos tinham acabado. Vitória!

Na noite do sábado levamos a baixinha no casamento de um primo meu e ela se esbaldou. Não, não de comer. De dançar! Assistiu a cerimônia andando pela Igreja no colo do pai, queria por que queria ir sentar nas cadeiras das daminhas lá do lado do altar e na hora da saída dos noivos saiu correndo pela Igreja e passou correndo no meio da passagem. Na festa beliscou uns salgadinhos mas como eu esqueci de dar o Tylenol ela estava sentindo muita dor e não comeu nada de verdade. Mas assim que abriram o salão do buffet ela foi pra pista de dança e de lá não quis mais sair! Até que ficou muito tarde, muito frio e ela muito cansada e eu tive que dar o ponto final e voltamos pra casa. Dormiu exausta no caminho, claro!

No domingo ela amanheceu sentindo os efeitos de tudo isso. Ar condicionado, frio de São Paulo voltando pra casa perto da meia noite, dançar até cansar sem ter comido direito. Nariz entupido e tosse nos vemos aqui. E mesmo assim, pra fazer com que ela comesse, continuamos no esquema sorvete+croquete.

Em todos esses dias ela dormiu mal, acordando várias vezes a noite com certeza de fome. No domingo não. Comeu pão de manhã com sorvete. No almoço e no jantar comeu sorvete e croquete. Tomou suco o dia todo. E pela primeira vez em 5 dias dormiu melhor, de barriga cheia.

Hoje ela acordou as 9h30 da manhã. Ok, na verdade ela acordou as 3h pedindo pra vir pra sala, ainda com um pouco de fome, mas eu consegui fazer com que voltasse a dormir e depois disso ela acordou as 9h30 da manhã. e acordou bem disposta, mas ainda sem coragem de tomar a mamadeira.

Em todos os dias eu tentei dar a ela o leite de alguma outra forma. No copinho de treinamento, no copo normal com canudinho, sem canudinho, na xícara, com nescau, tentei até Toddynho pronto. Nada. Não insisti. Dei o Tylenol, esperei um tempo e dei o sorvete de todo dia. Liguei pro Pediatra pra pedir orientações. E a tosse cada vez mais cheia de catarro, o nariz entupido, ela falando fanha e espirrando. Mas o sorvete deu lugar a metade de um misto quente. Oba!

Eis que no almoço ela vai deixando o sorvete de lado pra comer os bolinhos e acaba se aventurando em comer arroz com feijão e farinha, coisa que adora. E conseguiu!

Ela mesma fez festa. Ficou feliz de verdade, fez questão que nós comemorássemos com ela. Eu soltei um "vai até ganhar um beijo!" e tasquei-lhe um beijo na bochecha ao que ela respondeu com um "obrigado mamãe!". coisa mais linda da mãe!

E no resto do dia foi criando mais e mais coragem de comer as coisas. Comeu mais bolinho, tomou mais suco, dois pedaços de bolo de cenoura e jantou muito bem.

E brincou tanto e estava se sentindo tão melhor e de barriga cheia que sentou do meu lado no sofá pra ver desenho depois de comer e pof - dormiu ali mesmo. Isso nunca tinha acontecido!

Agora ela dorme melhor, mesmo sem o leitinho, e eu respiro mais tranquila.

O Pediatra passou um remedinho (nistadina em gotas) e, continuando assim, em mais uns 2 dias ela estará plenamente recuperada!

Ufa!

E o fim de semana de vocês como foi? Agitado também?

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Crise alérgica e outras mazelas

Semana passada Rebeca teve uma crise alérgica.

Pra mim que nunca tive alergia a nada na vida foi muito impressionante!

A alergia se apresentou na pele, e apenas nas pernas. Placas inchadas e vermelhas cobriram as pernas quase inteiras e coçavam muito. Coçavam tanto que foi a coceira que a acordou e a fez chorar me fazendo, bem sem querer, perceber o que estava acontecendo. E de inicio, me desesperei.

Peguei ela no colo e a trouxe para o quarto a procura da ajuda do Taz. Vendo que a irritação se concentrava nas pernas e considerando que ela não comeu nada de diferente no dia e que tudo começou questão de minutos depois de trocar de roupa para dormir, chegamos a conclusão que o safado que estava fazendo isso era o sabão em pó. Maldito Omo Multi-ação!

Passamos um pano molhado pelas pernas dela, com água fria mesmo, pra aliviar a coceira e lavar a área. Passamos talco mentolado - remanescente da catapora - para aliviar a coceira e colocamos outra roupa que sabíamos não tinha sido lavada nessa leva.

Passou

No dia seguinte comprei sabão de coco e voltei a lavar as peças de roupa da Rebeca como se ela fosse uma recém nascida. Não quis mais arriscar, simples assim. Peguei todas as calças que haviam sido lavadas com o tal do Omo e lavei-as novamente. Dei 2 enxágues pra garantir.

Mas ontem, ontem aconteceu de novo. Do mesmo jeito. Eu, muito desligada e pensando apenas no frio que fazia, resolvi colocar uma calça por baixa da de moleton com medo que minha filhinha que insiste em dormir descoberta não passasse frio. Coloquei uma legging que havia sido lavada bem antes, ainda com Omo sem lembrar desse detalhe. E 30 minutos depois a pequena novamente acorda em choro e se coçando. Mas dessa vez em apenas uma das pernas.

Por sorte sabíamos o que fazer. Foi pro banho, mesmo com o frio todo, pra lavarmos bem a área afetada. Passamos o talco mentolado, trocamos a roupa. Troquei a roupa mais 2 vezes antes dela sucumbir ao sono.

Nas duas vezes ela chorava dormindo por causa da coceira que nós ajudávamos a acalmar passando as mãos nas pernas dela.

Além disso de noite mesmo ela começou a recusar o leite pra dormir. Achei que era por que estava de estômago cheio pois tinha acabado de tomar uma mamadeira então não dei importância. Ela acordou de madrugada, as 5h da matina, cheia de energia. Levantei com ela com dificuldade e fui preparar o leite. Ai ela começou a reclamar de dor na língua. Não conseguia ficar com a mamadeira na boca. Pedi que me mostrasse e achei que ela estava com uns pontos esbranquiçados na ponta da língua. dei beijinho e tudo pra "sarar o dodói" e ela se acalmar mas nada a fez tomar o leite. Nem trocar pra um copo, nada.

Marquei consulta com o pediatra para pegar mais orientações, falar o que estava acontecendo, descobrir se devo medicá-la, e com o que, quando isso acontecer. Quando devo parar de esperar e ir ao PS? Encaixe marcado pra hora do almoço.

A Beca só foi comer na hora do almoço pouco antes de sairmos. Uniu-se a extrema fome que ela devia estar sentindo ao fato de o almoço ser macarrão com almondega e ela fez um esforço. Mesmo sentindo dor ela comeu meio prato de comida e tomou um suco de maçã. O suco ela tomava entre as garfadas, de canudinho, pra aplacar a dor que mastigar causava.

No pediatra contei tudo. Ele a examinou, mediu, pesou, olhou olhos, nariz, ouvidos, garganta. Pernas, claro, as pernas, que a essa altura tinham uma leve lembrança do que tinha acontecido de noite. Disse que pelo que descrevi tudo indica pra que seja mesmo alergia a sabão em pó e os cuidados são esses mesmos que eu estou tendo. Passou um antialérgico pra ser dado em momentos de crise e explicou mostrando fotos de casos de alergia na pele em qual momento eu devo levar a Beca ao PS ou medicar em casa. Disse que a garganta estava um pouco inflamada mas nada que pedisse medicação ainda, talvez apenas um tylenol pra aliviar o desconforto, e passou uma pomadinha de camomila pra acalmar a língua.

Mediu 97cm - Pesou 15kg - Pra ficar registrado!

Lavei todas as roupas dela novamente no processo, pra garantir que não tinha sobrado nada que fora lavado com o outro sabão em pó. Estou cogitando seriamente em adquirir as EcoBalls pra lavar as roupas dela e eliminar de vez o uso de sabão nas lavagens.

Dei tylenol pra aliviar a garganta, mas a pomadinha pra língua ela não deixou passar. Depois dela tentar jantar sem sucesso eu insisti na mesma e passei forçando a barra mesmo pra ver se ela colocava alguma coisa no estômago depois. Só consegui convencê-la a tomar suco de caixinha, com o canudinho. Nada de comida e ela não teve coragem de colocar a mamadeira na boca pra dormir.

Agora dorme, um sono difícil, agitado, com momentos de choro. Pra dormir sem a mamadeira foi a base do cansaço - brigou com o sono, comigo, pedia pra ver tv e ficar acordada e chorava muito. A venci pelo cansaço de passar o dia todo acordada, com apenas um breve cochilo de 1h30 antes do almoço.

Mas agora quem ta cansada sou eu. E a noite ta só começando... Noite de revezamento entre eu e o Taz pra cada acordada que ela tiver... Ainda bem que semana que vem vou estar olhando pra trás com aquela sensação de alívio depois de uma tormenta. São poucos dias, mas nossa... Haja pique!


terça-feira, 15 de maio de 2012

Posso não falar? Ok, falo só um tiquinho...

Gente, posso não falar do meu dia das mães? Posso? Vamos deixar pra outro dia, tá bom? Basta dizer que ele não foi nada do que eu esperava ou gostaria que fosse.

A festa da escolinha da Rebeca foi bem bacana, por outro lado. Foi no sábado de manhã, eles fecharam acordo com um buffet próximo a escola e além das tradicionais apresentações das crianças teve atividades com pais e filhos, e muitos brinquedos pra criançada brincar muito. No fim, um almoço.

Rebeca se divertiu muito, dançou em todas as musicas, adorou a apresentação e queria voltar pro palco depois e dançar mais! Uma artista essa minha filha, super empolgada! hehehe

Foi ótimo passar uma manhã só eu e a minha baixinha num programa assim, fora de casa!

Deixo vocês com umas das únicas fotos que consegui tirar do evento pois, claro, esqueci de levar o chip da câmera e depois de 3 fotos acabou a memória interna! ¬¬


E também mais uma palhinha aqui, pra vocês terem ideia do frio que tem feito, a baixinha já preparada pro inverno!


boa semana!

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Blogagem Coletiva - O Que Eu Realmente Gostaria de Ganhar no dia das Mães



O pessoal da Rede Mulher e Mãe propôs a blogagem eu eu tive que esperar até essa hora da noite pra aderir, mas to aqui!

Eu vou fazer um post simplesinho, uma lista, com as 10 coisas que eu gostaria de ganhar no dia das mães. Vou falar do coração, de como me sinto hoje então não liguem muito pro tom meio depressivo, ok? Preciso libertar esse "bicho" as vezes pra que ele não domine minha mente o tempo todo.

Aí vai:

1- Eu gostaria de fazer um almoço, cozinhar mesmo, pra família comer junta, com direito a repetir o prato e a sobremesa.

2- Eu gostaria de ganhar um presente que não fosse comprado por mim mesma.

3- Eu gostaria de ser contratada pra mais uns 3 ou 4 freelas pra eu não precisar tirar minha filha da escola que ela gosta tanto.

4- Eu gostaria de levar a Rebeca no teatro assistir Saltimbancos

5- E também de levar no circo do Patati Patata que ela tanto pede.

6- Gostaria que, assim como mágica, meus problemas sumissem por 1 único dia que fosse e eu conseguisse ser feliz o dia todo.

7- Gostaria que o pedido anterior durasse bem mais que 1 dia

8- Gostaria de não ter intolerância a glicose e comer muito muito chocolate. Ah, como sinto falta de chocolate nessas horas!

9- Gostaria de ganhar ingressos pra ir no cinema toda sexta feira até o fim do ano - sozinha mesmo - pra poder escrever no outro blog sobre as estreias

10- Gostaria de acordar tarde e com café na cama e um beijo de bom dia da melhor coisa que fiz na vida - a Rebeca!

Bom fim de semana e Feliz dia das mães!

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Encontro de mães Bebe.Abril

Este post esta meio atrasado devido a dias de muito cansaço e uma leve depressão que esta tentando me dominar - por enquanto sem sucesso! ufa!

Terça feira dessa semana tive uma experiência maravilhosa! O Portal da Abril Bebe.com.br  fez um convite aberto no site para um bate papo de mães. Eu que tento não ser boba nem nada aproveitei a chance e me inscrevi. E foi ótimo!

Eu estava super ansiosa, sem saber bem o que esperar. O encontro era de noite então o Taz ficou incumbido de colocar a Beca pra dormir na hora e de todas as necessidades noturnas até meu retorno.

O encontro foi na Abril aqui em SP e começou as 19h30 da noite. Eu, claro, cheguei 10 minutos atrasada por causa do trânsito paulista de todo dia. Já tinham começado e eu perdi a apresentação e história da primeira mãe.

Acho que eles mesmos não estavam esperando o sucesso (eu achei um sucesso) de se juntar um grupo de mães tão diferentes. E digo que foi um sucesso por que uma das coisas que se pode ter certeza no fim do encontro - pra lá das 23h! - foi que cada uma tinha uma história mais emocionante que a outra mas todas com algo em comum. E nem era só o acesso ao site não! rs

Tínhamos em comum a maternidade real, que é linda sim mas muito difícil, muito mais difícil que no comercial de margarina. Que vale cada noite mal dormida - e que esperamos dormir bem quando nossos filhos tiverem lá seus 18 anos, ou algo assim.

Cada história mais linda que a outra! Tinha mãe que teve filho depois dos 40, mãe que aos 30 descobriu que tinha menopausa precoce e disseram que não ia poder ter filhos e conseguiu, mãe solteira e com orgulho de estar dando conta do recado muito bem, mãe de filho bebezinho e de filho grandão, mãe que é astróloga do portal e outra esportista que trabalha com planejamento, mãe que sofreu aborto e que se fortaleceu nisso na busca pela maternidade e agora já estava no segundo, tinha grávida recente que estava ali, depois de uma gravidez anembrionária, tendo a chance de ter seu primeiro bebê e ouvindo muito! E mais...

E tinha eu, lá, tendo um espaço pra contar um tiquinho da minha história. Mas mais que isso, espaço pra ouvir, pra conhecer. E todas com o espaço de palpitar, muito, no trabalho do pessoal que estava ali, ligado na gente e no que podíamos oferecer - um insight real do impacto do trabalho de toda a equipe nas nossas vidas.

Pras mães que estavam lá, um abraço grande! Pras que não estiveram, podem ter certeza que existirão outras oportunidades. E pro pessoal do Bebe.com.br um obrigado imenso!

(E se vocês estiverem precisando de mais gente pra escrever pro portal, mais uma colunazinha, olha eu aqui! rsrsrs)

segunda-feira, 7 de maio de 2012

As crises que fazem parte vida

Não vou falar que não estou em crise por causa da bipolaridade por que, honestamente, eu acho que estaria mentindo. Nem muito claro isso está pra mim ainda pra falar a respeito. de qualquer forma, hoje eu venho aqui falar com as amigas/os. Por que tem outra crise rolando forte em casa -  uma crise conjugal.

Não acho que o blog seja lugar pra eu ficar lavando roupa suja - sou daquelas que acredita sim que roupa suja se lava em casa mesmo - mas a situação está tão séria e tem sido parte tão importante da minha vida nesse momento que nem ao menos citá-la seria fugir para um mundo cor de rosa que não condiz com a minha proposta pra esse espaço.

Então, vamos lá.

Já contei que as coisas aqui mudaram muito e que o Taz, meu marido, ficou desempregado recentemente. Essas mudanças não foram bruscas, não foi nada que aconteceu de repente. Foram consequência de uma série de ações tomadas ao longo dos últimos 2 anos que culminaram numa perda enorme, muitas dívidas que não se tem ideia de como serão pagas e, claro, desemprego.

Mesmo sendo um final anunciado não conseguimos agir ao longo dos meses de forma efetiva sobre "o que faremos depois". Inclusive isso é uma das grandes incógnitas agora com o fator urgência estampado na frente. As vezes a gente acha que sabermos de antemão que algo vai acontecer é melhor, mas no caso, aqui não ajudou muito não.

No meio dessa confusão estamos eu, a Beca e o Taz. E nossas relações como família, minha com a Beca, dele com a Beca e minha com meu marido. E essa ultima foi deixada assim mesmo, em ultimo plano.

Fomos ao longo dos anos perdendo nossa capacidade de dialogar, acho que essa foi a pior parte. Desde o nascimneto da Beca ele entra e sai de crises de depressão, que são causadas por problemas e que causam mais problemas que pioram a depressão, e por ai vai. E com certeza por eu ser a pessoa mais próxima, acabo sendo alvo constante nessa briga interna que ele tem vivido.

No começou eu brigava, nós brigávamos. Mas a verdade é que ao longo do tempo eu fui perdendo a vontade de brigar. Nós nos acertávamos, fazíamos as pazes, as coisas melhoravam um pouco e eu acreditava que estávamos caminhando pra uma fase mais alegre, boa, melhor mesmo. E ai, tudo começa de novo.

Sem diálogo, sem intimidade, fomos nos tornando muito mais os pais da Rebeca que qualquer outra coisa. Não temos muitas chances de sair apenas nós dois e mesmo em casa, quando temos aquelas horas entre a Rebeca dormir e nós mesmos irmos pra cama, acabamos não ficando juntos. E isso vem se arrastando.

Tentamos muitas vezes retomar o que sabemos que estamos perdendo. Não nos encontramos mais. Não falamos a mesma língua e descobrimos em uma briga feia nesse fim de semana que não pensamos mais as mesmas coisa,s não concordamos em quase nada.

Eu estou contanto tudo isso aqui pra vocês por que eu queria que minha conclusão fizesse sentido.

Depois de uma palhaçada que aconteceu por causa de uma batida no carro, nós brigamos feito esse fim de semana e quase, quase, chegamos a conclusão que seria melhor seguirmos caminhos separados. Mas não é tão simples assim.

Além de todo o sentimento envolvido, o carinho apesar da mágoa, o amor acima de todo o resto, são 14 anos de união. construímos uma vida juntos. Temos uma filha linda que ambos amamos demais e queremos vê-la crescer juntos. Não somos um casal de namorados que depois de 6 meses de namoro teve sua primeira DR. Não. Somos adultos, casados. Um relacionamento de verdade não é feito só das partes boas. É vivendo as horas difíceis juntos, brigando, se esforçando pra fazer dar certo, que o caminho segue. Existem tempestades em qualquer lugar. E depois de toda tempestade o sol reaparece no céu, se você aguentar firme para estar lá para ver.

Nós continuamos juntos. É uma escolha. Não estamos bem. Não resolvemos os problemas. A situação não mudou. O que conseguimos foi ver, mais uma vez, que o que queremos apesar disso tudo é estar juntos. Que esperamos sim, daqui 10, 20 anos, estarmos lembrando disso como mais uma das batalhas que travamos para nos manter unidos e vencemos.

Nos amamos e queremos ficar juntos. Somos uma família. Família fica unida.

Desculpem o desabafo. Voltaremos agora com nossa programação normal. rs

terça-feira, 1 de maio de 2012

Da soneca perdida e suas histórias

Rebeca tem cada vez mais deixado de fazer sua soneca diurna.

Ela sempre foi uma criança com tendência a acordar tarde, entre 8h e 9h da manhã. Esse foi o motivo de eu colocá-la na escola a tarde, pra que ela não tivesse a obrigação de acordar mais cedo - acho que criança pequena tem que gostar de ir na escola senão perde mais da metade do objetivo e pode ter consequências ruins pro resto da vida escolar.

No ano passado ela tirava facilmente uma soneca antes do almoço, das 11h as 12h30. Com isso ela não comia muito no almoço pois já tinha tomado o leite antes de dormir e não sentia fome ao acordar, mas comia um pouco e ia pra escola descansada.

No ultimo mês de aula ela já vinha tendo alguns dias que pulava a soneca e durante as férias de verão essa soneca acabou sendo passada para depois do almoço de uma forma muito natural.

Desde que voltou pra escola esse ano a coisa mudou de novo já que no horário da soneca ela estava em aula e ela se recusava a dormir de manhã como antigamente. A verdade é que antes do almoço ela não esta cansada o suficiente pra dormir mesmo.

O que acabou acontecendo é que a soneca ficou condicionada a como ela dormiu a noite e que horas acorda de manhã. Se dorme mal e acorda antes das 8h, ok, tira uma soneca de 1h30 antes do almoço. Se acorda no horário normal, que é a maioria dos casos, depois das 8h, nada de soneca.

Isso faz com que muitas vezes ela tire um cochilo de 5 minutos no carro no caminho pra escola em alguns dias, ou durma na volta pra casa, dormindo até umas 19h, quando acorda espontaneamente mas assustada, pra jantar. Nesse casos ela vai dormir novamente por volta das 22h, não sem reclamar.

Na maioria dos dias ela volta acordada e eu a tenho colocado pra dormir mais cedo, dando jantar as 18h e ninando pra dormir e mamadeira as 19h30.

Tenho que dizer que pra mim esse  é um bom horário e que ela segue bem com ele desde que esteja bem de saúde.Muitas vezes ela acorda de madrugada e me chama pra tomar outra mamadeira e voltar a dormir, repetindo nosso ritual do sono, e mantendo suas 3 mamadeiras diárias recomendadas pra idade dela.

O problema é que nem sempre eu consigo levantar por causa dos remédios que tomo. Ai é o Taz que levanta e fica com ela - quem ela leva na flauta e consegue ficar acordada mais uma ou duas horinhas.

Ai ela vem no dia seguinte, sorrindo faceira e me fala como se tivesse feito algo super legal "acordei de madugada!"

Essa menina vai ou não me dar trabalho quando for adolescente?