De mãe e louco todas temos um pouco

Sejam bem vindos ao cantinho aconchegante que reservei para essa conversa. Espero que esses relatos possam de alguma forma ajudar aqueles que tem duvidas, receios, e as vezes até mesmo culpa por não serem perfeitos como gostariamos de ser para nossos filhos, que ja estão aqui, ou estão por vir.
Essa é minha forma de compartilhar essa experiencia fantastica que tem sido me tornar mãe, inclusive pelas dificuldades que passei, passo e com certeza irei continuar passando por ser Bipolar. E o quanto nos tornamos mais fortes a cada dia, a cada queda, como essa pessoinha que chegou me mostra a cada dia que passa.
A todos uma boa sorte, uma boa leitura, e uma vida fantastica como tem sido a minha, desde o começo e cada vez mais agora!

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Vacinação gripe A H1N1

Olha, eu achei ótimo terem aberto essa discussão. Inclusive estava discutindo isso com meu pai ontem mesmo. Vou falar para você o que falei para ele:
1 - não é, de forma nenhuma, que por que parou de sairem noticias na midia sobre a Gripe A H1N1 que ela deixou de existir, deixou de ser tão perigosa ou mais, ou deixou de infectar ematar pessoas. Nós, no Brasil acabamos de passare pelo nosso verão, o que significa que as pessoas ficaram mais tempo em espaços ABERTOS e não confinadas e espremidas, encostando umas nas outras. Só que estamos caminhando para o outono e a mais uma temporada de gripe. Não só de gripe A, de gripe ponto.
Você vai vacinar seu bebe contra gripe normal? Se você tivesse mais de 60 anos iria se vacinar?
Você tem dado as vacinas para seu filho? Você sabe como é feita e qual a função de uma vacina? Se houvesse a possibilidade de que, se a mãe amamenta no peito, ela tomasse a vacina e a mesma passasse pelo leite para o bebe você tomaria?
Você sabe por que nos estados unidos não estão dando as vacinas? O que eles falam pras pessoas lá?

Eu tenho medo sim, claro. Mas tenho medo de todas as vacinas. Todas. Só que eu sei a luta que foi, no inicio, quando não existia vacinação, para coloca-la em pratica, no começo do seculo, pelo Dr. Oswaldo Cruz se não estou errada. Sabe o que diziam, quais eram os medos? Os mesmos que você descreveu.

Vou dar sim. Alem de que, os profissionais da saude vão tomar primeiro, e como disse minha GO "se eu tomar e der alguma coisa, vocês não tomam!"

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Hein?? Ah, é, faz tempo né?

hehehe Faz tempinho ja que eu não passo por aqui. Minha semana foi meio dificil, na verdade os dias em geral de sido bem dificeis.

Eu não gosto muito de falar de coisas desagradaveis aqui no blog. É um fato, eu realmente não gosto. Eu acho que, em especial quando alguma coisa não vai bem, devemos tentar ao maximo enfatizar as que vão bem. E se tem algo que vai sempre bem na minha vida, que fez bem pra mim de uma forma que eu simplesmente não consigo explicar, esta sendo ter a Rebeca na minha vida.

A vida não é um mar de rosas, nem a maternidade é, mas com certeza é real a frase padecer no paraiso. Por que é isso sabe? Você de fato, padece. Mas não faz diferença, por que continuamos nos sentindo no paraiso, por que é a melhor forma que temos de descrever o que é ser mãe.

Eu to exausta aqui... Mas queria dar uma passadinha só pra falar que estamos bem, tirando todos os problemas.

Sabado passado, após uma discussão bem feia que quase nos fez ficar em casa, eu e o Taz fomos no aniversário da Mari. Minha cantora/atriz preferida esta linda, com um barrigão enorme guardando o Dimi.

Levei algumas coisas pra ela, batemos papo, fico de fato impressionada comoas pessoas que nunca tiveram filhos são meio sem noção nos comentarios que fazem. Acredito de verdade que não tem ideia do efeito que tem.

Na volta, bateram no carro. Por que quando temos uma zica pessoal, nós temos, e no momento a minha e a do Taz tem sido carro.

No domingo fomos no aniversário de um ano da priminha da Rebeca. Foi muito gostoso, cheio de crianças, num lugar lindissimo ha 40minutos de SP. Nos divertimos muito.

Na segunda feira, levamos a Rebeca para fazer o exame de urina para confirmar que ela tinha ficado livre da infecção. (Sim, esta saudavel de novo!) e na volta pasamos no posto de saude e demos a injeção de 4 meses nela que não haviamos dado antes por causa da infecção, ja que por recomendação mesmo, nós precisavamos primeiro curar e ter certeza disso a infecção urinaria, pois se ela tivesse febre novamente depois da vacina, nós poderiamos ficar com duvida e acabar não fazendo o que seria certo, em cada caso.

Ela sofreu muito no dia da vacina, chorou de dor o dia todo de um jeito que eu nunca havia visto antes. Me doeu o coração ver minha pequena desse jeito. Fiquei feliz de ter minha mãe comigo nesse dia, pois foi ela que me ajudou a manter a calma ate que pudesse dar uma segunda dose de tylenol pra Beca e ai sim, passar a dor dela e ela se acalmar e dormir.

Agora ela esta melhor. Só com o porem que descobriu que pode gritar. E mais, que isso atrai as pessoas e o collo pra ela. Dificil saber o que fazer nessas horas... Eu presto atenção pra ver a cara dela quando grita. As vezes ela ta lá, com uma cara de paisagem, ate dando risada, mas grita como se eu tivesse beliscado ela. Ai ela me ve, paa de gritar e começa a se agitar pedindo colo.

Mas, aos trancos e barrancos estamos indo. Tudo vai ficar bem, logo, tenho certeza.

Ah sim, hoje estou optimista por um bom motivo: finalmente, depois de quase 5 meses, minhas costas estavam boas o suficiente e a Beca durinha o suficiente, pra eu poder dar um banho nela sozinha!! Foi otimo, ela se comportou, e foi fantastico não precisar mais depender de outra pessoa para fazer um cuidado tão basico com a minha filha. Me senti melhor, me senti bem, senti que com paciencia, cada coisa vem a seu tempo. As vezes pode ser dificil esperar, mas no final vale a pena!!!

Fiquem com umas fotinhos!





sábado, 20 de fevereiro de 2010

Dicas novas: Amamentação e ordenha

É, a gente em geral não curte muito a palavra ordenha pra falar sobre tirarmos leite da gente, mas não nos sentimos mal quando nos autoentitulamos vacas leiteiras por que nossos bebes mama o tempo todo e engordam saudaveis. Mas é isso mesmo, as vezes, tirar o leite com a bombinha, ou seja, se ordenhar, é necessario.

Quem le o blog do inicio sabe que tive problemas com amamentação. Não tinha leite suficiente. Simples assim. E pouco depois, tive que parar de amamentar para voltar a tomar meus remédios. Um sofrimento que me corroe até hoje.

Mas, enfim, venho lendo outros blgs e vi que algumas das bçogueiras recem mamães estão com alguns problemas, N, com relação a esses dois topicos. Então resolvi listar aqui algumas coisas que eu vi que funcionam.

1 - dandoo de mamar no peito

- o que mais vai estimular a saida do leite é a sucção. Sim, isso é um fato, então deixe o bebe no peito o maximo possivel. Qualquer pouco que sair é melhr do que nada.

- é obvio que não queremos que nossos filhos fiquem com fome, então eu descobri sobre umas tecnicas bem bacanas chamadas de relactação, que consiste em dar o leite maternizado, vulgo NAN e afins, AO MESMO TEMPO que dá o peito, ou seja, o bebe vai sugar o seio estimulando a saida do seu leite E vai estar aliemntado de forma a não passar fome. E você pode fazer isso até que passe a poder dar só o seu leite.

- Algumas ouras coisas estimulam a produção do leite além da sucção do bebe:
- tirar o leite com a bombinha
- tomar muito liquido (agua, suco de uva, chá de erva cidreira, camomila e afins, como o chá da mamãe da welleda) em grandes qauntidades ao longo do dia, e pelo menos 1 ou 2 copos antes de dar de mamar.
- banhos quentes, mornos

- os dizeres populares sobre canjica, pirão, malzebier, groselha, etc são validos, e isso é uma comclusão minha, tirando o da malzebier, devido ao fato de serem coisas extremamente caloricas e doces. O que você come passa para o seu leite e portanto para o seu bebe. Se você come coisas doces e engordativas, seu leite vai ficar mais doce, com mais gordura, e talvez ate dar mais sustancia. O que o pessoal chama de "leite forte" (como dizia minha sogra) e não "ralo". Acho valido, pelo menos no quesito calorias, sem duvida. e eu achava que a groselha realmente deixava o leite mais docinho, alem de ser liquido, o que também estimulo a produção... ^^

- Sobre tirar o leite com a bombinha

- é algo dificil pra caramba. Sim é, e sem pratica tudo fica complicado. Então acho que a primeira coisa super importante pra falar com relação a isso é: atente-se ao fato de que o ordenhador esta encaixado de forma a criar um vacuo. Isso mesmo, não pode ter escape de ar, senão não da a sucção boa que fara o leite sair. Parece obvio mas dependendo do tipo de bombinha que vc tiver isso pode ser bem dificil...

- além disso, as vezes a nossa cabeça pode não ajudar muito nessas horas, então uma boa tatica para o leite sair também é fazer isso em um peito enquanto o bebe esta sugando o outro. Você precisara da ajuda de outra pessoa para isso.

- você pode comprar uma bombinha, manual ou eletrica, que variam muito de tipos e preços, ou alugar uma pelo tempo que precisar. Se você for ter que voltar a trabalhar mas quer que, mesmo na sua ausencia seu bebe continue mamando apenas do seu leite até os 2 anos de idade, compre uma, e mais, vá a um banco de leite para saber como armazenar corretamente o seu leite para dar ao seu filho depois.

- Se você não puder por algum motivo tirar o leite quando o bebe estiver sugando, faça isso durante o banho e/ou logo após o mesmo.


- mamadeiras

- Não tema as mamadeiras. Pergunte a si mesmo uma coisa nessa hora: o que é importante pra mim, que o meu bebe mame do meu leite, ou que faça isso necessariamente no meu peito? Mamadeira não é necessariamente sinonimo de leite maternizado, e em muitos casos também não é sinonimo de que seu filho irá largar o peito.


- Se você precisa que seu filho comece a tomar mamadeira por algum motivo, va testando todos os bicos possiveis, e os leites adequados a idade dele se você não for dar o do seu. As vezes o bebe estranha a mudança do formato na boca, ou o gosto do leite.

To sendo chamada aqui, hehehe entã vou deixar esse post assim e se tiverem duvidas, é so perguntar, ok?
Lembrando que, isso são comentarios tirados de experiencia particular, e que tudo que você fizer deve ser discutido com seu GO e o pediatra de seu filho, e nem sempre a necessidade de uma pessoa é igual a da outra, e nem a dos bebes.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Reportagens Folha de São Paulo

Bom dia!

Apesar de hoje eu estar aqui, morrendo de sono, tem tudo pra ser um dia bom, eu espero, rs. Afinal, talvez finalmente se consiga resolver a questão do carro que anda a passos de tartaruga sabe-se la a quanto tempo, esta friozinho e chovendo, e apesar dos alagamentos, nos paulistas ate agradecemos a chuva depois de tantos dias escaldantes.

Vou fazer abaixo agora, uma "clipagem" da Folha de São Paulo, da parte de Equilibrio e Saude (gente, direitos autorias e etc, nada de colocar texto na integra sem autorização!!), por que dizem respeito a mim e ao momento de vida que estou passando.

E, sim, a pessoa citada nessa entrevista sou eu mesma. ^^

(Assinates da Folha de São Paulo ou do UOL podem ler o texto na integra na internet. Outros, infelizmente, terão de comprar o jornal, ou dar seus pulos. ^^)
" A vida com altos e baixos

Formas mais leves e crônicas de transtornos de humor, distimia e ciclotimia costumam ser confundidas com jeito de ser do paciente e demoram a ser diagnosticadas

FLÁVIA MANTOVANI
EDITORA-ASSISTENTE DO EQUILÍBRIO

As mudanças de humor da professora Adriana Matielo, 27, eram até motivo de brincadeira entre seus amigos. Se num momento ela estava bem, "contando piada sobre qualquer coisa", pouco tempo depois podia ficar deprimida, "achando que o mundo é uma droga".
As transformações ocorriam de uma hora para a outra e, na maioria das vezes, não dependiam de nenhum fator externo -ela ficava feliz ou triste independentemente de qualquer acontecimento bom ou ruim.
"Cheguei ao ponto de estar dando risada e cinco minutos depois passar a chorar copiosamente, achando que não merecia viver. Eu não sabia o que estava acontecendo, achava que eu era apenas indecisa", relata. Foi assim desde a adolescência, até que, em 2002, depois de uma crise que alternou um período de forte tristeza com outro de grande excitação, Adriana procurou um psiquiatra..."


sobre alimentação de bebes:

" Maus hábitos de berço

Pesquisa revela má qualidade da dieta dos bebês brasileiros; especialistas esclarecem as 20 principais dúvidas sobre o cardápio infantil

Kiselev Andrey Valerevich/Shutterstock



PATRÍCIA CERQUEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Uma das grandes certezas da vida é a de que os pais desejam dar aos filhos tudo do bom e do melhor. Poderiam, então, começar pelo básico: oferecer comida de boa qualidade quando os herdeiros ainda são bebês, algo que não ocorre de acordo com um estudo inédito da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria).
O documento, que será publicado no "Jornal de Pediatria", mostra que a família brasileira está oferecendo alimentos cheios de gordura, açúcar, sal, corante e outros aditivos alimentares para bebês com quatro meses de idade.
Participaram do estudo 179 crianças, entre quatro e 12 meses, de famílias das classes A, B e C de São Paulo, Curitiba e Recife. O objetivo era saber o que elas comiam durante sete dias. As mães foram orientadas a anotar tudo em uma planilha.
No meio da papelada, apareceram lasanha pré-pronta congelada, macarrão instantâneo, refrigerante, salgadinho tipo batata chips, chocolate, suco artificial e muita bolacha recheada. Os bebês também bebem muito leite de vaca.
Nenhum dos alimentos citados acima deve entrar na alimentação dos bebês de até um ano de idade por terem baixo valor nutricional (engordam, mas não nutrem), serem ricos em gordura (inclusive trans), açúcar e sal. No caso do leite de vaca, por ser inadequado...."

perguntas e respostas:

" 20 perguntas sobre alimentação

1 - Posso dar peixe na primeira papinha?
Sim, mas somente para criança a partir dos seis meses. Se o bebê não tem essa idade, melhor aguardar. "Antes da introdução dos alimentos que podem causar reação alérgica é preciso avaliar antecedentes de alergia na família", diz Roseli Sarni, da SBP. Em geral, ela afirma, a aceitação ao peixe tem sido muito boa e sem relatos de reação alérgica.

2 - A reação alérgica ao peixe é comum?
Não. Cerca de 2,5% da população infantil pode desenvolver alergia ao leite, 1%, ao ovo e menos de 0,5%, ao peixe. "O peixe é uma ótima fonte proteica, com ferro que é bem absorvido pelo organismo", diz Mauro Toporovski, professor da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo..."

e por fim:

"Varie o cardápio

peixe, abóbora, batata e couve

50 g filé de peixe sem espinhas (50 gramas). Sugestão: pescada branca, tilápia ou saint peter
1 colher (sobremesa) de óleo
1 colher (chá) de cebola ralada
1 batata grande ou duas médias em pedaços (150 gramas)
3 colheres (sopa) de abóbora picada.
1 folha grande de couve picada.

Em uma panela, aqueça o óleo e refogue rapidamente a cebola. Acrescente o peixe em pedaços, a batata, a abóbora, a couve, o sal e mais dois copos de água (400 ml). Coloque a tampa. Deixe cozinhar em fogo brando até que os ingredientes..."

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Como ser mãe e mulher?

é isso mesmo. Sabe que antes da Rebeca nascer eu ja tinha ficado comproblemas sérios com isso. Atividade zero. Doia, muito, dava colica, e eu passei a ficar morrendo de medo de umm monte de coisas. Pura piração, mas e dai? A dor era real, então... Ok, depois que a Rebeca nascesse e se passassem os 30, 40 dias de resguardo, minha vida não pudesse voltar ao normal. Piada!

Minha ginecologista me preveniu sobre um fato biologico que pouca gente conhecesse: falta de lubrificação total. Simples assim. Não importa se você tem interesse, e ele também estará reduzido se não totalmente nulo por causa dos hormonios da amamentação. E, isso pode durar até um ano...

Por que isso acontece? Bom, ai vai a explicação: evolutivamente falando, bebes precisam viver por pelo menos 1 ano para garantir o futuro da especie. Com um ano um bebe já é capaz de se alimentar "sozinho" por assim dizer. Pode comer a mesma comida que os outros, não é mais tão dependente da mãe quanto durante o primeiro ano. Então nós, humanos, mulheres, mães, somos programasdas, como um computador, a agir, sentir, de forma que isso aconteça.

Nossa corpo, devido aos hormonios, funciona a partir dai de forma a garantir que iremos dar toda a atenção a nosso rebento, e não tenhamos outro em menos de um ano! Então pra isso acontecer é melhor que você não tenha desejo. E se tiver, que seu corpo meio que te de um sossega leão, pois você é responsavel, naquele momento, por aquele serzinho que ira perpetuar nossa existencia como especie.

E quando minha ginecologista me fala isso eu me sinto falando com meu pai, que sempre me da essas explicações: "seres humanos são bichinhos como qualquer outro, guiado por instintos. Tudo que precisa na vida é comer, cagar, dormir e perpetuar a especie."


Ok, perpetuei a especie. Estou cumprindo minha obrigação biologica. Acho isso otimo, fantastico e não trocaria por nada. MAs bem que eu queria ser um pouquinho mulher de vez em quando e não só mãe.... Ai que saudade!!!!

Quarta feira fiz minha primeira consulta anual com a ginecologista após a Rebeca ter nascido. Falei com ela sobre isso. E ela pode ter me salvado: pomadinha "magica". Ainda não tive chance de usar pois minha menstruação veio esses dias. A segunda inclusive, não lembro de ter falado sobre a primeira... Mas fiquem de sobreaviso gravidas: elas assustam! Mas enfim, depois que estiver liberado para uso... Vou descobrir o que uma ajudinha externa faz pelos meus hormonios. rs

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Vida após a maternidade!

Ok, até parece sacanagem de falar isso, eu sei. Mas é verdade.

Esses dias li o post de uma amiga sobre como nossa vida muda quando engravidamos, quando percebemos que iremos ser m~es, e como isso afeta a nossa vida, a nossa cabeça. Eu estava preparada pra fazer um enorme post sobre isso. Sobre como as coisas com certeza mudaram pra mim.

E hje li, e comentei, em outro blog, sobre como os amogos simplesmente somem da sua vida nessas horas.

Eu venho me sentindo extremamente sozinha. E não é de quando a Rebeca nasceu pra cá não. Ja antes, quando eu falava pras pessoas que eu queria engravidar ja era um assunto que não agradava a gregos e troianos. E, quando de fato aconteceu, as pessoas chegaram a ficar bravas comigo. Sabe, bravas? Como se eu tivesse traido alguém? Bom, enfim, e elas se foram. Rapido.

Só que eu, claro, não vou jogar a culpa toda nos outros. Tenho minhas neuroses, minhas dificuldades e todas as coisas possiveis e imaginaveis. Sem contar que, eu também nunca fui mãe pra saber o que mães fazem pafra ter uma vida social (alem de ter uma baba).

Eu sei que eu tenho um ideal de paternidade e maternidade herdado dos meus pais que eu simplesmente não questionava que dizia que no dia que eu tivesse filhos eu realmente poderia dar adeus a ter uma vida social. Pra onde eu fosse eu deveria levar o bebe. Eu teria que abrir mão de tudo o que eu conhecia, pois eu seria uma mãe e mães não saem a noite, não se divertem, não vão ao cinema ate seus filhos terem idade pra isso. Pais vivem totalmente e nicamente em função dos filhos.

e eu tenho brigado muito com o Taz por causa disso. Mas isso é outro post...

E hoje eu fiz uma coisa que eu deveria ter feito muito muito antes: fui ao Cinematerna!

Gente, que ideia simplesmente brilhante! Consciste em uma sessão de cinema fechada por uma ong, a Cinematerna, para mãe, pais e seus bebes, desde gestantes ate os 18 meses dos pequeninos. O som é reduzido, fica aquela luz fraquinha acessa, tem um trocador na sala, e, mais importante de tudo, filmes legais em cartaz e muitos outros pais na mesma situação que você: indo ao cinema com seu bebe, sem precisar ficar constrangido se ele começar a chorar, ou a perambular entre as cadeiras, ou simplesmente amamentar calmamente no peito. claro que se você ve o que o bebe não vai se acalmar tão facil vc vai, da uma voltinha com ele e depois volta mais calminho, mas, e dai? Ninguem vai te dar aquela olhada de "meu, que ideia idiota trazer filho ao cinema! Se queria continuar saindo devia fer pensado antes!"

Bom, eu pensei. E estava prepara a assumir uma vida em que, se fosse necessario, eu passaria anos sem ir ao cinema ate ganhar o direito de ir novamente para assistir fimes da xuxa e afins. (por que se for Narnia eu ate vou gostar). E, foi fantastico descobrir que não seria necessario! Que eu, nos temos esse direito sim, de curtir um filme no cinema nas melhores comopanias, sendo a melhor delas nossos filhos!

Foi muito legal, faço uma super propaganda!

E olhem como a Rebeca foi super linda pra sessão!






Foi uma Lady, não chorou, não reclamou, distribuiu sorrisos e quando cansou deitou no meu colo e dormiu. Percebi, no entanto que eu realmente preciso de uma carrinho de passeio de verdade. Canguru é legal, mas o carrinho é mais confortavel, principalmente nesse calor.

E outra coisa: eu vou sair com ela muito mas muitos mais daqui pra frente. Sempre que possivel vou nas sessões do Cinematerna,e mesmo que não, vou procurar levar a Beca mais vezes pra sair. Mas vou me sentir melhor de fazer isso quando estiver mais fresquinho e chovendo menos...

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Convite

Bom, meninas, eu passei a acompanhar o Cinematerna ha algumas semanas, e acho a idekia super Bacana.

Consciste em uma sessão de cinema para gestantes e pais com bebes de ate 18 meses irem com seus bebes!

Eu vou amanhã, terça, assistir Nine na sessão que eles estão organizando no unibanco arteplex da rua augusta. Sintam-se convidadas a irem também!

para maiores detalhes entrem e se cadastrem no site: www.cinematerna.org.br

eles tambem posuuem blog, twiter, etc.

Rapidamente...

Eufalei para uma amiga de um post que eu teria feito hoje de manhã, mas infelizmente este é quase o primeiro momento do dia desde que escrevi isso a ela que consigo parar na frente do computador. E, estou morrendo de sono... Então, esse post vai ficar para amnhã mesmo.

Ele fala basicamente sobre essa dificuldade de ser mãe e ser você mesmo. O Quanto é dificil manter essa identidade, tanto para os outros quanto para nós mesmos.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Novo blog - assunto não relacionado a esse. ^^

Hoje eu decidi dar vazão a uma ideia que venho matutando ja tem algum tempo. Alias, vocês nem tem ideia de a quanto tempo eu penso nisso.

Eu criei um novo blog hoje. Não, nada relacionado a Rebeca ou a Bipolaridade (ou será que tem???). Não. É uma historia criada nos ultimos quase 12 anos da minha vida, em uma mesa de RPG. E, veja bem, não foi há 12 anos atrás é há 12 anos.

Na época que eu comecei a namorar com o Taz, lá longe, em 1998, nós ja nos conheciamos ha 2 anos graças a nosso interesse em comum: jogar RPG. E, na época que começamos a namorar ele iniciou um jogo, de forma despretenciosa, que rendeu, e ainda rende, muito.

Só a mesa de jogo original durou 5 anos, até terminar em um grande feriado em trindade, inelizmente sem alguns mebros importantes. Pouco depois, o jogo foi retomado, e assim foi nos ultimos 7 anos.

E, pessoas, acreditem, é uma historia fantastica!
Tão fantastica que eu penso em coloca-la no papel basicamente desde o inicio, mas sempre parecia faltar alguma coisa.

Ainda acho que falta na verdade. Mas chjega um momento que percebemos que não importa tanto o que esta faltando mas sim o quanto você já tem. Certo?

Então, a partir de hoje, eu comecei a colocar a historia no blog. Eventualmente eu quero que não seja só um blog, mas uma pagina mesmo. Ei, e quem sabe, um dia até algo mais... (eu queia na verdade ver a historia contada em uma tela sabe? cinema, animação... Jogo online? enfim...)

Passo agora o link pra vocês, e quem sabe, vocês possam se divertir um pouco com algo que me diverte a tanto tempo.

endereço do blog: http://endor-deusesnaterra.blospot.com

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

UP DATE

3 dias tomando remedio depois, e cá estou eu as 2h da manhã, acordada, esperando pra ver se a Beca pegou de vez no sono de forma que não acorde por causa da dor. Dor? É, cólica. Simples assim. Cólica, dor abdominal, causada por reação ao antibiotico que o pediatra do pronto socorro receitou.

Ele falou pra ela tomar cefalexina, que é, basicamente, o conhecido Keflex. Pra quem não sabe, a base dele é penicilina. Só por isso ja fiquei morrendo de medo de dar o remédio pra ela, Não sabemos se ela é alergica a alguma coisa. Ela é muito nova, não experiemntou absolutamente nada de mais diferente de leite do que um chazinho ate agora, nem tomado nenhum remedio mais forte que um tylenol. E se ela fosse alergica ao remedio? Fiquei preocupada, e no meio da minha noia, na primeira dose do remedio nem deixei ela dormir por umas 2h depois de ter tomado, esperando pra ter certeza que não ia acontecer nada. Bom, não aconteceu nada. Ela no maximo ficou meio enjoadinha. Mas ainda fiz isso na dose seguinte antes de conseguir relaxar.

Mas, apesar de não ter alergia, existem sim alguns efeitos colaterias bem chatos: diarreia leve, pelo menos por enquanto, e dor abdominal. Pelo menos isso é o que esta claro.

E, poxa, a Beca que nunca teve colica desse jeito, hoje estava aos prantos de dor.
E isso por que ontem ela foi dormir eram 3h da manhã, mas o Taz achou que era por que ela estava com umas mordidas de inseto debaixo do braço que estavam incomodando e coçamdo muito. Me contou que quando ele tirou a roupinha dela e limpou, ela se sentiu melhor, acalmou, e adormeceu.

E dormiu hoje o dia inteiro.

Passou o tempo que estava acordada super sonolenta. E ai, quando eram mais ou menos umas 19h ela começou a chorar e reclamar de dor. E la se foi luftal, chá, esquentar barriga, cantar, ninar, e por ai vai. Juro, acalmou depois de 1h que tomou o luftal, no colo da minha mãe, ouvindo musica de ninar, sendo embalada e ainda por cima assistindo televisão. Pode?

Mas é simplesmente horrivel ve-la sentindo dor desse jeito.

Mas não parou ai. Ela mamou por volta das 22h, mais dormindo mesmo, só que acordou coisa de meia hora depois, chorando e ainda reclamando de dor. O Taz ja tinha chegado, ficou com ela um pouco, e acabou dando tylenol pra ela. E, até ela acalmar, custou.

Ela adormeceu por volta das 23h. Mas toda vez que eu colocava ela no berço, ou no carrinho, acordava chorando de um jeito que não é dela. Enfim, fiquei com ela no colo, ela acabou mamando de novo a 1h, e fiquei com ela no colo até as 2h pra ter certeza que ela não ia acordar. E, nessa ultima hora eu sentia, quase ouvia, os gases na barriga dela contra a minha. E foi esse o sinal que eu esperei: quando parou, eu sabia que podia coloca-la no berço.

Mas na duvida, to aqui, enrolando, fazendo o post, pra ver se ela realmente não vai acordar. Pelo jeito não.

E o problema é que a consulta com o pediatra é so na segunda feira... E eu nunca soube esperar muito bem.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Primeira madrugada no pronto socorro...

Começou ontem a tarde.
Quando eram umas 16h eu estava muito cansada e achei melhor dormir um pouco já que ficou combinado que eu ficaria acordada ate mais tarde e não o Taz para dar a ultima mamadeira pra Rebeca. Achei que ela estava um pouco quente, mas eu sempre acho que ela esta um pouco quente, principalmente quando ela esta com sono, pois eu sou gelada e ela, puxou o pai, é o oposto.

Mas, consegui dormir ja eram 17h, acordei as 17h45 pois o portão da minha garagem estava fazendo um barulho super chato por causa do vento. Eu, que tenho pavor de tomar banho quando esta chovendo, preferi levantar e fazer isso antes que a chuva chegasse em Oz.

Fui até a sala falar com o Taz e ver como estava a Rebeca, que dormia no carrinho. Só de body de manguinha curta e coberto com uma mantinha de lá fininha. Encostei nela. Quente. Muito quente.

Na duvida se era coisa da minha cabeça falei para o Taz fazer a mesma coisa. Se ele concordasse que ela estava quente, ela sem duvida estaria com febre. Ele concordou. Eram 18h.

Enqunto eu preparava a mamadeira dela, ele deu a vitamina, horario normal que ela a toma, e mediu a temperatura dela. 38° C. Não acreditei e medi de novo torccendo pra ter sido o Taz que não fez direito. 38.1° C. Ela estava com bastante febre, e nada de reclamar.

Demos Tylenol pra ela as 18h30 e o Taz foi trababalhar, com o coração na mão, me cobrando de medir a temperatura dela novamente depois de 1h, e por ai vai, e ligar pra ele caso nada mudasse.

19h30, a temperatura havia abaixad para 36,8°C, que pra ela é bem normal. Ficou assim até umas 22h30 quando eu notei que estava aumentando de novo. E, ficou esse tempo todo fazendo questão de ficar no colo, coisa que ela não gosta pois ela associa a dormir. O Taz havia voltado pra casa as por volta das 21h40, mas não aguentou e foi dormir depois que eu jantei e vi que eu realmente não iria conseguir dormir tão cedo.

23h achei que a Beca estava quente demais. Ela estava acordada e reclamando e chorava se eu a deitava em algum lugar, e tremia de frio. Medi de novo a temperatura: 38°C de novo.

Chamei o Taz, ele deu um banho nela pra ajudar a baixar a temperatura, e ela chorou pela segunda vez na vida dela em um banho. Demos Tylenol novamente as 23h30 e ficamos no aguardo. Eu tentei ir dormir por volta da meia noite, torcendo pra abaixar a febre. Pedi pro Taz ir me avisar quando ele medisse a temperatura dela de novo se tinha funcionado ou não.

0h40m ele me chama no quarto,eu de fato não havia dormido ainda. A febre subiu pra 39°C e ele desistiu de tentar mudar isso em casa. Levantei e fomos ao Pronto Socorro. Por sorte é a 3 minutos da minha casa. Levamos mais tempo nos preparando pra sair, ja que não tinhamos ideia de quanto tempo iriamos ficar fora.

Ela foi examinada, ainda estava com febre. O médico olhou o ouvido, a garganta, o nariz, e nada. Pediu exame de sangue e urina e mandou dar dipirona pra baixar a febre.

Só colher o sangue foi algo horrivel. Ela chorava que me cortava o coração. Deu trabalho, bebes tem as veias finas. Mas colheram. Colocaram o coletor para a urina,e fomos nós esperar ela fazer xixi a partir dai.

Quase duas horas depois e nada. Ai eu percebi que o coletor havia saido do lugar, e ela até havia feito xixi, só que na fralda mesmo. Trocaram o coletor, e lá se foi mais 1h30...

Depois de tomar a dipirona a febre dela foi abaixar quase uma hora e meia depois. E ela ficou acordada quase o tempo todo no hospital, até a hora de virmos embora.

Tudo coletado, manda os exames pro laboratorio e espera o resultado. Foi rapido. Diagnostico: infecção urinaria forte. Por isso a febre, o choro, a irritação dos ultimos dias. Coitada, se ao menos ela ja pudesse dizer que estava sentindo dor... Teriamos resolvido antes.

Agora ela vai tomar antibiotico por 7 dias e dipirona de 6h/6h se tiver febre, o que deve ter por mais uns dias. E fazer o restante do aompanhamento com a pediatra dela.

Chegamos em casa as 5h da manhã. Fui dormir já eram 6h. Acordei antes das 9h com o Taz voltando do trabalho (ao qual ele foi as 6h30 e voltou mais cedo) e tentando arrumar as coisas pra dormir e passar os dados para meus pais.

Mal humor, levantei, to xingando até a parede até agora. Mas to mais tranquila de saber o que minha bebe tem, que é normal em meninas, que ela ja vai ser medicada, e que esta agora dormindo, descansando, e sem febre.