Quero falar um pouco sobre o ideal do blog, ok?
Eu estou pensando nesse recomeço, nesse retorno, e acho que uma coisa importante é definir um pouco o “O QUE É O BLOG” sabem?
E eu gostaria de saber de vocês também, se quiserem deixar nos comentários, o que vocês gostariam de ter aqui.
Existem outros blog sobre bipolaridade, e eu mesmo acompanhei alguns. Eles buscam passar informações técnicas, pesquisas recentes, falar sobre medicação, tratamentos, e etc.
Eu acho que é bacana usar o blog como uma forma de compartilhar informações úteis e até penso em ter um dia da semana em que o post seja exclusivamente para divulgar um pouco mais de informação sobre Transtornos Afetivos, ou de Ansiedade e tantos outros que sabemos estar ligados à bipolaridade de alguma forma. Mas não vejo esse sendo o objetivo aqui.
Eu comecei o blog com a ideia de compartilhar um pouco do que é ser bipolar, e mais que isso, como é ser mãe e bipolar ao mesmo tempo, e como uma coisa não inviabiliza a outra.
Então eu acho que o objetivo do blog é algo mais pessoal, não só pra mim, mas para os leitores.
O objetivo do blog é dizer “Você não esta sozinha”.
A bipolaridade não é uma doença que você descobre que tem. Ela não esta escondida em um órgão do seu corpo, e você não pega por ter contato com outros bipolares. Nâo é uma doença que vai aparecer se você se alimentar mal, ou que vai ser diagnosticada por exames num laboratório.
Eu estou pensando nesse recomeço, nesse retorno, e acho que uma coisa importante é definir um pouco o “O QUE É O BLOG” sabem?
E eu gostaria de saber de vocês também, se quiserem deixar nos comentários, o que vocês gostariam de ter aqui.
Existem outros blog sobre bipolaridade, e eu mesmo acompanhei alguns. Eles buscam passar informações técnicas, pesquisas recentes, falar sobre medicação, tratamentos, e etc.
Eu acho que é bacana usar o blog como uma forma de compartilhar informações úteis e até penso em ter um dia da semana em que o post seja exclusivamente para divulgar um pouco mais de informação sobre Transtornos Afetivos, ou de Ansiedade e tantos outros que sabemos estar ligados à bipolaridade de alguma forma. Mas não vejo esse sendo o objetivo aqui.
Eu comecei o blog com a ideia de compartilhar um pouco do que é ser bipolar, e mais que isso, como é ser mãe e bipolar ao mesmo tempo, e como uma coisa não inviabiliza a outra.
Então eu acho que o objetivo do blog é algo mais pessoal, não só pra mim, mas para os leitores.
O objetivo do blog é dizer “Você não esta sozinha”.
A bipolaridade não é uma doença que você descobre que tem. Ela não esta escondida em um órgão do seu corpo, e você não pega por ter contato com outros bipolares. Nâo é uma doença que vai aparecer se você se alimentar mal, ou que vai ser diagnosticada por exames num laboratório.
O Transtorno Afetivo Bipolar é uma doença que nos acompanha,
que esta em você, às vezes desde que você se entende por gente e que muitas
vezes nos confunde e nos faz pensar que seus sintomas definem quem nós somos.
E é uma doença que, por nos definir, só se busca ajuda quando
nos encontramos em uma crise muito forte, mais uma de muitas que já vivemos e
que antes foram rotuladas das mais diversas coisas. Mas que dessa vez, da vez
que você decide aceitar ajuda, você percebe que ela esta atrapalhando a sua
vida. E na maioria esmagadora dos casos que conheço, se busca ajuda quando o
sofrimento causado é tão insuportável que finalmente questionamos se precisamos
viver desse jeito.
E o tratamento é lento, difícil, e muitos desistem dele no
começo, assim que sentem que conseguem respirar de novo. Por que ainda estão
presos no seu EU definido pelos sintomas do TBH.
Mas nem todo mundo para o tratamento. Ou se para, eventualmente acaba voltando pra ele.
O fato é que seja por que você foi diagnosticado agora ou há muitos anos, receber o diagnóstico de um transtorno mental é sempre muito impactante.
E seguir o tratamento na maioria das vezes nos faz querer saber mais sobre o que é realmente viver com TAB, saber mais sobre o tratamento, e se conectar com outras pessoas que entendam o que você esta vivendo.
Mas nem todo mundo para o tratamento. Ou se para, eventualmente acaba voltando pra ele.
O fato é que seja por que você foi diagnosticado agora ou há muitos anos, receber o diagnóstico de um transtorno mental é sempre muito impactante.
E seguir o tratamento na maioria das vezes nos faz querer saber mais sobre o que é realmente viver com TAB, saber mais sobre o tratamento, e se conectar com outras pessoas que entendam o que você esta vivendo.
Não é a bipolaridade que é a novidade na sua vida, mas a
perspectiva de que essa vida pode ser diferente. É a dúvida que diz “diferente
como?”.
É perceber que, se muitas das coisas que você encarava como parte da sua vida e parte de quem você é na verdade não precisam ser daquele jeito, e que você vai eventualmente redefinir quem você é e o que é parte do transtorno afetivo bipolar.
E isso tudo dá medo. Redescobrir quem você é, aprender a identificar seus sentimentos todos de novo, reaprender a andar. Lidar com a possibilidade de que você pode ter um pouco de paz no caos mental que sempre te acompanhou.
E que nada disso impede você de fazer nada. E que sim, você vai ter limitações, mas você pode aprender a lidar com elas. E você pode realizar seus sonhos, e ser a pessoa que você quer ser.
E ai voltamos pro objetivo do blog...
“Você não esta sozinha”
É perceber que, se muitas das coisas que você encarava como parte da sua vida e parte de quem você é na verdade não precisam ser daquele jeito, e que você vai eventualmente redefinir quem você é e o que é parte do transtorno afetivo bipolar.
E isso tudo dá medo. Redescobrir quem você é, aprender a identificar seus sentimentos todos de novo, reaprender a andar. Lidar com a possibilidade de que você pode ter um pouco de paz no caos mental que sempre te acompanhou.
E que nada disso impede você de fazer nada. E que sim, você vai ter limitações, mas você pode aprender a lidar com elas. E você pode realizar seus sonhos, e ser a pessoa que você quer ser.
E ai voltamos pro objetivo do blog...
“Você não esta sozinha”
Eu acredito que a melhor coisa que podemos fazer por outra
pessoa muitas vezes é dar o exemplo que ela precisa para seguir.
Eu baseio muita da minha maternidade nisso. E é uma responsabilidade enorme, sabem? Ser responsável por ser o exemplo que vai formar a personalidade e o caráter de outra pessoa.
Mas eu fiz as pazes com essa escolha já lá, nas inúmeras tentativas para engravidar. Isso fez parte dos meus questionamentos durante todo o processo de me tornar mãe.
E ainda é, na verdade.
E o blog veio com a mesma premisssa. Eu não sou médica, eu não tenho todas as respostas e nem sou senhora da verdade. Eu sou uma pessoa igual a você. Então o melhor que eu posso fazer é tentar falar das minhas experiências, e tentar mostrar que, seja como mãe, seja como bipolar, seja como uma mãe bipolar, você não está sozinha.
Eu baseio muita da minha maternidade nisso. E é uma responsabilidade enorme, sabem? Ser responsável por ser o exemplo que vai formar a personalidade e o caráter de outra pessoa.
Mas eu fiz as pazes com essa escolha já lá, nas inúmeras tentativas para engravidar. Isso fez parte dos meus questionamentos durante todo o processo de me tornar mãe.
E ainda é, na verdade.
E o blog veio com a mesma premisssa. Eu não sou médica, eu não tenho todas as respostas e nem sou senhora da verdade. Eu sou uma pessoa igual a você. Então o melhor que eu posso fazer é tentar falar das minhas experiências, e tentar mostrar que, seja como mãe, seja como bipolar, seja como uma mãe bipolar, você não está sozinha.
Uma vez eu tive uma conversa com minha filha sobre o que ela
queria ser quando crescesse. E depois dela me dar sua resposta, que incluía ela
ser cientista, e cantora e maquiadora nas horas vagas, ela me questionou sobre
o que eu queria ser. Qual era o meu sonho.
E eu meio que falei pra ela as coisas que contei a vocês no ultimo post.
E eu meio que falei pra ela as coisas que contei a vocês no ultimo post.
Quando contei pra ela meu sonho foi como se uma luz
acendesse na minha frente. Afinal, se eu quero ensinar minha filha que ela pode
ser o que ela quiser, que mesmo que demore, se ela se esforçar bastante, ela
pode ser qualquer coisa que ela quiser, então cabe à mim dar esse exemplo a
ela.
Eu tenho que ser o exemplo dela de alguém que não desistiu. Que enfrentou suas adversidades, que esperou seu tempo, e que não desistiu de seus sonhos. E que, com muito esforço, alcançou seu objetivo.
E acho que isso meio que vale pro blog também. Por que as duas coisas estão intimamente ligadas.
Por que o blog existe para dividir um pouco de mim. Para mostrar que é possível.
Então a nova fase do blog tem a ver com isso. Com essa jornada pessoal de alcançar meus sonhos. E dividir com vocês esse processo todo, de como continuar sendo mãe, continuar tendo que lidar com os altos e baixos da bipolaridade, e como transpor isso tudo para chegar lá.
Mesmo que isso demore.
Vamos juntos?
Eu tenho que ser o exemplo dela de alguém que não desistiu. Que enfrentou suas adversidades, que esperou seu tempo, e que não desistiu de seus sonhos. E que, com muito esforço, alcançou seu objetivo.
E acho que isso meio que vale pro blog também. Por que as duas coisas estão intimamente ligadas.
Por que o blog existe para dividir um pouco de mim. Para mostrar que é possível.
Então a nova fase do blog tem a ver com isso. Com essa jornada pessoal de alcançar meus sonhos. E dividir com vocês esse processo todo, de como continuar sendo mãe, continuar tendo que lidar com os altos e baixos da bipolaridade, e como transpor isso tudo para chegar lá.
Mesmo que isso demore.
Vamos juntos?
vc não está sozinha!
ResponderExcluirDi, a um bom tempo leio o seu blog, e devo dizer que ele me ajuda muitas vezes a me acalmar. Não sou de ficar comentando, mas admiro sua história.
ResponderExcluirSou marido de uma mulher bipolar, e ela se recusa a se tratar, então deve imaginar como é difícil.
Ainda assim, não vou desistir, ainda que ela seja teimosa.Obrigado por mostrar que uma pessoa pode ser bipolar, e ter uma família, bem e feliz.
Continue a escrever, e seguir em frente, por que desistir não da, então bola para frente que ainda tem muito jogo.