Eu tinha esperança, de verdade, que a Rebeca passasse o inverno inteiro ilesa. Entenda por isso sem tomar antibiótico. Cheguei a pensar em contar nos posts dos anos passados quanto antibiótico ela tomou nos seus 2 primeiros invernos mas fiquei com medo do número e desisti. Achei que estaria chamando o azar, algo assim. Já comemorava, até que...
Rebeca tem rinite. Nem é uma rinite lá muito ruim, mas é rinite. Com isso passou muito tempo com nariz tampado, escorrendo, mas eu conseguia tratar rapidamente e viemos levando assim até semana passada.
Semana passada começou com o nariz escorrendo de novo. O tempo estava muito seco e isso piorou o quadro. Tentei medicar por uns 2 dias, pareceu melhorar, mas foi uma melhora falsa e na noite seguinte ela já estava com o nariz escorrendo mais uma vez.
E ai começou a tosse. Nem foi muito devagar não. Uma tosse feia, crises que a deixavam com falta de ar. Mal dormia, ficar deitada era um problema sério. Ainda sim insisti, até que domingo a levei para passear no shopping e depois de jantarmos eu a levei para um brinquedo daqueles de correr, escorregar, piscina de bolinhas. Ela correu pelo brinquedo duas vezes e teve uma crise de tosse. Mas uma crise tão brava que uma coisa que não acontecia ha muito tempo aconteceu: ela vomitou o jantar, claro!
E Rebeca tem horror a vomitar. Fica nervosa, tem medo, tem nojo, sente dor, e mais que tudo isso, se sente culpada.
Na segunda feira eu já estava decidida a leva-la no médico. Meus pais acharam que era mais que hora de dar um xarope pra pelo menos aliviar a tosse. Eu sugeri mel e o que conseguimos foi um Melagrião (que de mel não tem nada alias). Demos na segunda - e isso até gerou uma briga com minha mãe por ela decidir dar o remédio sem me perguntar se eu ja havia dado culminando numa dose dobrada de medicamento - e na terça.
Na madrugada de segunda pra terça ela teve febre e aquela crise alérgica na pele se apresentou novamente, confirmando a relação entre as placas e a coceira com a temperatura corporal alta. Mediquei com Tylenol e com antialérgico. Teve febre novamente pouco depois do almoço na terça mas mediquei antes que chegasse a 37,5° evitando a crise alérgica. Depois disso não teve mais febre, só uma suadeira na madrugada de terça pra quarta.
Eu tentava marcar uma consulta no pediatra sem sucesso. Pedi que ele me ligasse, assim se ele achasse necessário iria ele mesmo marcar um encaixe pro dia seguinte. Dito e feito, depois de um pouco de insistência da minha parte foi marcado.
Ontem fomos ao pediatra na hora do almoço. Ele examinou, Rebeca foi super boazinha, brincou, deixou examinar, contou pro médico o que estava sentindo (sucesso!!). Ele escutou o peito e lá ele parou um bom tempo. Pediu uma chapa pra confirmar o que ouviu: pulmão carregado.
"Não chega a ser uma pneumonia, mas é quase!"
Entramos no antibiótico. Inverno1X0
Ela esta tomando os remédios numa boa. Pedi por opções com gostinho agradável, admito, pra facilitar minha vida. Com gostinho agradável e de 12h em 12h -sou exigente! Mas tem dado certo, ela toma o remédio sem reclamar e já está apresentando melhoras. Dorme inclinada com uma almofada mas já dorme a noite toda sem tossir - acorda no meio da madrugada pra mamar e fazer xixi mesmo estando de fralda, mas não pela tosse. Com isso eu agradeço pois durmo mais e tenho mais paciência pra poder ajudá-la.
E pra não passar batido, Rebeca mediu 99cm e 16,800kg. Cresceu 2 cm e ganhou 1,8kg. Ganhou peso demais o que pede que eu reveja os maus hábitos alimentares que ela pode estar começando a ter. Apenas temos que ficar de olho e deixar ela gastar energia brincando, nada mais sério que isso.
E vamos lá que o inverno logo logo acaba e eu espero que esse seja nosso único encontro com esse tal de antibiótico esse ano!
Mostrando que não deve ser tão diferente ser mãe quando se é ou não bipolar, por que toda mãe tem o seu ladinho insano quando se trata de cuidar do filho. Esse blog tem o objetivo de narrar a experiencia de uma mãe que tem de enfrentar essa fase da vida com a duvida constante, o medo, de como, quando e quanto, sua bipolaridade pode afetar a vida de sua filha. Lidando com a linha tênue entre "normal" e "anormal"...
De mãe e louco todas temos um pouco
Sejam bem vindos ao cantinho aconchegante que reservei para essa conversa. Espero que esses relatos possam de alguma forma ajudar aqueles que tem duvidas, receios, e as vezes até mesmo culpa por não serem perfeitos como gostariamos de ser para nossos filhos, que ja estão aqui, ou estão por vir.
Essa é minha forma de compartilhar essa experiencia fantastica que tem sido me tornar mãe, inclusive pelas dificuldades que passei, passo e com certeza irei continuar passando por ser Bipolar. E o quanto nos tornamos mais fortes a cada dia, a cada queda, como essa pessoinha que chegou me mostra a cada dia que passa.
A todos uma boa sorte, uma boa leitura, e uma vida fantastica como tem sido a minha, desde o começo e cada vez mais agora!
Essa é minha forma de compartilhar essa experiencia fantastica que tem sido me tornar mãe, inclusive pelas dificuldades que passei, passo e com certeza irei continuar passando por ser Bipolar. E o quanto nos tornamos mais fortes a cada dia, a cada queda, como essa pessoinha que chegou me mostra a cada dia que passa.
A todos uma boa sorte, uma boa leitura, e uma vida fantastica como tem sido a minha, desde o começo e cada vez mais agora!
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Pneumonia? Só quase!
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também tenho rinite, mas faço acompanhamento com pneumologista pq a minha é crônica.
ResponderExcluiraproveita bem teu bebê, passa tão rápido...
beijos