De mãe e louco todas temos um pouco

Sejam bem vindos ao cantinho aconchegante que reservei para essa conversa. Espero que esses relatos possam de alguma forma ajudar aqueles que tem duvidas, receios, e as vezes até mesmo culpa por não serem perfeitos como gostariamos de ser para nossos filhos, que ja estão aqui, ou estão por vir.
Essa é minha forma de compartilhar essa experiencia fantastica que tem sido me tornar mãe, inclusive pelas dificuldades que passei, passo e com certeza irei continuar passando por ser Bipolar. E o quanto nos tornamos mais fortes a cada dia, a cada queda, como essa pessoinha que chegou me mostra a cada dia que passa.
A todos uma boa sorte, uma boa leitura, e uma vida fantastica como tem sido a minha, desde o começo e cada vez mais agora!

quinta-feira, 13 de julho de 2023

De tudo um pouco

 Estamos em Julho e são férias escolares. Quem tem filhos em idade escolar, seja qual idade for essa, sabe o desafio que é entreter um ser que quer fazer tudo ao mesmo tempo agora. E mais ainda se você é uma só, se me entendem bem.

Viajar seria um sonho. Fugir um pouco da mesmice das 4 paredes do nosso apartamento pra algum lugar diferente, mesmo que por poucos dias... Ah, como eu queria! 

Mas na atual conjuntura isso não é possível. Muito porque estou pagando uma viagem a trabalho que vou fazer no fim do ano e todo o nosso esforço financeiro extra está indo pra isso.

Outra porque quando pensamos em viajar pensamos muitas vezes em pra onde ir e onde ficar, mas existem todos aqueles outros detalhes que transformam um pequeno investimento em um passeio de luxo: como ir e como voltar? Como se locomover por lá? O que comer? Fazer compras? Comer fora? E a reserva de algo der errado e alguém passar mal?

Deixamos o sonho da viagem para outro momento então. Vamos nos virar por aqui.

Rebeca quer ver os amigos, fazer festa, ir ao shopping gastar o pouco que tem.

Numa dessas levei ela para, aos 13 anos, furar as orelhas por decisão dela. E agora tenho uma feliz adolescente de orelhas furadas já sonhando em colocar um piercing.

Não tem jeito, com eles é tudo pra agora. E lá vai a mãe dizer aquele não e pedir paciência. "Talvez no ano que vem!".

Não sou contra, me entendam bem! Mas acho que é importante ir conquistando as coisas aos poucos. Tudo que vem muito fácil corre o risco de ser esquecido tão rápido quanto.

Quero levar ela pra passear, ir ao cinema, jantar fora, conhecer algo novo. O que for possível.

Mas eu ainda estou muito limitada. E não apenas financeiramente. Continuo doente. Em tratamento, mas seguimos sem diagnóstico fechado. O esforço tem sido me alimentar o suficiente pra ter energia e fazer exercícios para recuperar a força muscular. Isso com uma alimentação saudável e complementos vitamínicos pra não me perder de novo.

Conto com o pai dela pra me ajudar, seja pra ir ao médico seja pra sair com ela e eu ter um tempo pra mim.

O trabalho? Segue em frente. Devagar, com certeza, mas não parado. Cada dia um esforço pra não passar em branco.

E é isso. Julho. E continuo aqui.

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