Rebeca esta com infecção na garganta. O Nariz voltou a ficar trancado na quinta passada, domingo ela começou a ficar meio quente e segunda teve febre de gente grande: 38,6°
Levei ela no pediatra na terça onde foi diagnosticada a infecção e ela já esta medicada e melhor, sem febre.
Mas esse post é pra falar de outra coisa...
Rebeca foi medida e pesada na consulta:
99,50 cm, medida em pé (da uma diferença de 2 ou 3 cm de quando a criança é medida deitada)
18,800kg
Ela cresceu 2 cm entre uma consulta e outra, com 2 meses de diferença, o que é excelente.
Mas engordou 1,300kg
E engordar tudo isso em 2 meses é um caso sério.
De acordo com o pediatra ela deveria engordar entre 150gr e 200gr por mês nessa fase.
Rebeca engordou 650gr
A história é séria e requer atenção. Porque nós estavamos indo muito bem obrigado, até um pouco abaixo do peso médio da idade até Julho. Aí a coisa desandou e de lá pra ca, ou seja, em 6 meses, a Rebeca engordou 3 vezes mais do que devia e está com sobrepeso.
Fiz essa estimativa pela curva de altura e peso dela gente, não estou inventando coisas.
A verdade é que em algum momento nós, eu, perdi a mão. Descuidei. E não sei muito bem como e onfe isso aconteceu.
É muito dificil pra mim falar ou mesmo pensar nesse assunto devido ao meu histórico pessoal familiar com relação ao peso. Mas não posso deixar que os meus traumas prejudiquem a saude da minha filha, né?
A sensação que tenho é que Rebeca me acompanhou esse semestre e isso se refletiu negativamente. Explico: Eu como minhas frustrações e esse semestre foi bem punk. Tenho certeza que estou deprimida e olhando pra trás acho que passei mais da metade do ano assim. E minha forma de lidar com isso, buscando ter momentos mais agradáveis, eu como. E nessa sinto que a Rebeca entrou junto comigo no sistema de recompensa.
Outro fator é que comecei a trabalhar fazendo cupcakes por encomenda então passamos a ter doces em casa constantemente. E o "não" teve pouco, teve não, ainda tem, pouco espaço aqui.
E Rebeca gosta de comer. E come bem. Verduras e legumes sim, mas adora uma boa macarronada. E seus gostos tem mandado cada vez mais no cardápio da casa. Perigoso, no mínimo.
Estou refletindo sobre o assunto. Sei que do jeito que está não dá pra continuar. Sei como fazer o melhor pra ela, mas esse movimento está bem difícil. Não por ela, mas por mim.
Eis aquele momento em que cuidar da saúde da filha é cuidar da saúde da mãe, e vice versa...
E vocês, já pensaram sobre esse assunto? Como saber o momento do erro e como corrigi-lo?
Mostrando que não deve ser tão diferente ser mãe quando se é ou não bipolar, por que toda mãe tem o seu ladinho insano quando se trata de cuidar do filho. Esse blog tem o objetivo de narrar a experiencia de uma mãe que tem de enfrentar essa fase da vida com a duvida constante, o medo, de como, quando e quanto, sua bipolaridade pode afetar a vida de sua filha. Lidando com a linha tênue entre "normal" e "anormal"...
De mãe e louco todas temos um pouco
Sejam bem vindos ao cantinho aconchegante que reservei para essa conversa. Espero que esses relatos possam de alguma forma ajudar aqueles que tem duvidas, receios, e as vezes até mesmo culpa por não serem perfeitos como gostariamos de ser para nossos filhos, que ja estão aqui, ou estão por vir.
Essa é minha forma de compartilhar essa experiencia fantastica que tem sido me tornar mãe, inclusive pelas dificuldades que passei, passo e com certeza irei continuar passando por ser Bipolar. E o quanto nos tornamos mais fortes a cada dia, a cada queda, como essa pessoinha que chegou me mostra a cada dia que passa.
A todos uma boa sorte, uma boa leitura, e uma vida fantastica como tem sido a minha, desde o começo e cada vez mais agora!
Essa é minha forma de compartilhar essa experiencia fantastica que tem sido me tornar mãe, inclusive pelas dificuldades que passei, passo e com certeza irei continuar passando por ser Bipolar. E o quanto nos tornamos mais fortes a cada dia, a cada queda, como essa pessoinha que chegou me mostra a cada dia que passa.
A todos uma boa sorte, uma boa leitura, e uma vida fantastica como tem sido a minha, desde o começo e cada vez mais agora!
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Precisamos falar sobre o peso...
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Di, sempre leio, mas raramente comento. Nesse caso resolvi comentar para te dar um alento e outra visão. Acho complicado definir que uma criança que mede 99,5 e pesa 18,8 esteja com sobrepeso. Ela pode ter ultrapassado a linha média, mas não significa que esteja com sobrepeso, assim como não significava que ela estivesse desnutrida por estar abaixo da linha média. É preciso observar a proporção desse peso e dessa altura e lembrar que as crianças passam por picos de crescimento: engordam mais em determinados meses e menos nos outros. A minha filha, p. exemplo, mede 1,05 e pesa 20,00, e de modo algum está com sobrepeso. Se comparada a algumas crianças da idade dela ela é maior, mas isso não significa sobrepeso. Ela sempre esteve na linha acima da média tanto no peso quanto na altura. É necessário cuidar da alimentação sim, ter horários, mas cuidar com diagnósticos de sobrepeso nessa idade, ainda mais baseado numa avaliação em curto tempo (2 meses).
ResponderExcluirBeijos e cuidem-se!
Nine
Sabe, não adianta ficar se culpando.. enlouquecer. A receita é simples, mais frutas e verduras e menos salgadinhos, porcarias e doces... se possível incluir atividade física!!!
ResponderExcluirBeijocas
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