De mãe e louco todas temos um pouco

Sejam bem vindos ao cantinho aconchegante que reservei para essa conversa. Espero que esses relatos possam de alguma forma ajudar aqueles que tem duvidas, receios, e as vezes até mesmo culpa por não serem perfeitos como gostariamos de ser para nossos filhos, que ja estão aqui, ou estão por vir.
Essa é minha forma de compartilhar essa experiencia fantastica que tem sido me tornar mãe, inclusive pelas dificuldades que passei, passo e com certeza irei continuar passando por ser Bipolar. E o quanto nos tornamos mais fortes a cada dia, a cada queda, como essa pessoinha que chegou me mostra a cada dia que passa.
A todos uma boa sorte, uma boa leitura, e uma vida fantastica como tem sido a minha, desde o começo e cada vez mais agora!

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Limões, limonada

Com tudo o que esse ano nos reservou é claro que ele não podia chegar perto do final sem mais problemas.

Taz trabalha com perua escolar e semana passada a perua quebrou.

Ele trabalha num bairro de periferia na cidade e estamos diretamente afetados pela crise que assola o país. São as pessoas mais humildes quem mais sentem os efeitos do desemprego. Com baixa escolaridade são eles que tem mais dificuldade de conseguir nova colocação no mercado de trabalho após uma demissão. Também por isso estão sujeitos a trabalhos cada vez mais mal remunerados e trabalho informal.

Isso pra dizer que muitos dos responsáveis que contratam o serviço de perua escolar, apesar de precisarem muito, tem mais dificuldade para fazer os pagamentos. Muitos perderam o emprego e com isso tiraram as crianças do serviço de transporte no meio do ano.

Tivemos então uma queda de cerca de 30% dos nossos rendimentos entre um semestre e outro. Mas as contas continuaram existindo.

E aí a perua quebrou feio semana passada.
E não tinha reserva para a manutenção.

Mas damos os pulos. Pedimos ajuda. Conseguimos dar um jeito e já encaminhamos tudo pra isso se resolver.

Respiramos.

Sabemos que isso vai afetar não só o fim do ano mas a confiança dos clientes para o ano que vem.
Mas vamos dar nosso jeito. Continuar em frente.


Eu falei no post anterior sobre como já estamos há um tempo vislumbrando a necessidade de mudança.

Minha irmã já tem nos alertado a algumas semanas, meses, que temos que encarar as mudanças e dificuldades que passamos no país como algo mais duradouro e, ao aceitar e fazer essa análise, planejar e nos adequar.

Esse problema com o carro, com o trabalho, vem diretamente de encontro a isso.

Eu venho pensando em muitas coisas, muitas mudanças que gostaria e precisamos fazer.

Mas ainda sinto que temos que fazer as perguntas certas. Mas será que estou fazendo as perguntas certas?

O mundo em que eu vivo está em movimento. Qual a minha prioridade? O que é mais importante? Preciso mudar, mas o que eu quero fazer? Tenho medo e sinto necessidade de buscar mais segurança, mas como encontrar isso dentro das minhas possibilidades?

O que eu posso realmente fazer?

E com isso, começamos mais uma semana com mais perguntas que respostas.

Buscando uma boa receita.

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