To aqui, postando, as 7h30 da manhã, depois de colocar a Rebeca de volta no berço. E foi daquelas coisas que quem não é ãe acha que é besteira, e que é e não sente fica ate com invejinha, as vezes.
Eu, achava que era mentira essas coisas de "mãe sente o que o filho sente" e tudo o mais. Achava a ideia fantastica e possivel, sem duvida, mas não acreditava muito não. Acho que por medo de eu msma não sentir essas coisas.
Sempre tive isso com minha mãe, muito, e um pouco coma minha irmã. Tem a ver com estar, ou ser capaz de entrar, em sintonia com o outro. Assim simples, de sentir o outro quando ele aparece do seu lado e se deixar levar. Não, isso não é legal na maioria das vezes. MAs sempre achei que com mãe e filho devia ser algo assim, e morria de medo de não ter isso com a Rebeca.
Percebi que tinha ja durante a gravidez. Eu e ela tinamos uma comunicação nossa, real. Quando eu começava a ficar nerovsa, com medo, meio neurotica que algo pdia estr erado com ela, quando ela ficava muito tempo sem se mexer por exemplo, eu conversava com ela, falava o que estava sentindo, e ela me dava um chute do tipo "relaxa, to bem".
E depois que ela nasceu, continuamos assim. As vezes eu to nervosa e sei que ela esta também so por minha causa, qe ela, não fosse por mim, estaria calminha e brincando como sempre. E vice versa também. Quando ela fica com sono e quer dormir, mesmo quando ela não sabe disso, eu fico num estado que mal consigo manter meus olhos abertos. E logo que ela dorme eu "dou uma acordada" por que o sono dela foi sanado.
Quando ela tem frio de noite, eu acordo com frio nãp importa quantas cobertas eu esteja, e fome idem.
E hoje foi um dia desses.
Foi a segunda vez que me aconteceu.
Eu dormindo, sonhando alguma coisa aleatoria, nem sei se agradavel ou não. O que sei é que, no meio do sonho, eu ouço ela me chamando:
- mamãe...mamãe...
Eu acordo, desnorteada, querendo saber se foi ou não um sonho mesmo. OLho pro relogio, são 6h30 da manhã, e a ultima mamadeira dela foi a meia noite. Espero pra ouvir alguma movimentação na baba eletronica e nada. Penso em voltar a dormir e esperar que ela acorde de verdade.
Ai eu ouço ela se mexendo e resmungando. E um resmungo caracteristico de "estou acordando mas ainda não consegui". E me bateu uma fome, muito grande, repentinamente.
Deixei minhas duvidas de lado, achei graça de ela ir me chamar no sonho pra falar que esta com fome, levantei, fiz a mamadeira e dei a ela. Agora ta la, dormindo, feliz, de barriga cheia. E eu aqui, meio boba, feliz também, de saber que quando minha filha precisa de mim ela me chama sim, e ja aprendeu a seguir meus conselhos: disse a ela que estaria com ela no mundo dos sonhos, e que se ela precisasse de mim era so me chamar. Não é que ela vem mesmo?
Um beijo e bom domingo pra voces!
Mostrando que não deve ser tão diferente ser mãe quando se é ou não bipolar, por que toda mãe tem o seu ladinho insano quando se trata de cuidar do filho. Esse blog tem o objetivo de narrar a experiencia de uma mãe que tem de enfrentar essa fase da vida com a duvida constante, o medo, de como, quando e quanto, sua bipolaridade pode afetar a vida de sua filha. Lidando com a linha tênue entre "normal" e "anormal"...
De mãe e louco todas temos um pouco
Sejam bem vindos ao cantinho aconchegante que reservei para essa conversa. Espero que esses relatos possam de alguma forma ajudar aqueles que tem duvidas, receios, e as vezes até mesmo culpa por não serem perfeitos como gostariamos de ser para nossos filhos, que ja estão aqui, ou estão por vir.
Essa é minha forma de compartilhar essa experiencia fantastica que tem sido me tornar mãe, inclusive pelas dificuldades que passei, passo e com certeza irei continuar passando por ser Bipolar. E o quanto nos tornamos mais fortes a cada dia, a cada queda, como essa pessoinha que chegou me mostra a cada dia que passa.
A todos uma boa sorte, uma boa leitura, e uma vida fantastica como tem sido a minha, desde o começo e cada vez mais agora!
Essa é minha forma de compartilhar essa experiencia fantastica que tem sido me tornar mãe, inclusive pelas dificuldades que passei, passo e com certeza irei continuar passando por ser Bipolar. E o quanto nos tornamos mais fortes a cada dia, a cada queda, como essa pessoinha que chegou me mostra a cada dia que passa.
A todos uma boa sorte, uma boa leitura, e uma vida fantastica como tem sido a minha, desde o começo e cada vez mais agora!
É verdade, mãe sente o que a gente sente mesmo estando distante, nunca esqueço do dia em que fui roubada em outra cidade (foi a primeira viagem que fiz sozinha), qnd liguei para casa minha mãe já foi perguntando: "O que houve? Você está bem? Volte para casa!" Isso tudo bem antes que eu dissece "Alô!" ou explicasse "Mainha fui roubada, tou com medo!". Depois ela explicou que desde cedo estava aguniada e angustiada consiente que haugo estava errado... Fiquei chocada, mainha é d+ e mãe, mãe de verdade, não aquelas pessoas que tem filho só por ter, é tudo igual mesmooooo!!!!
ResponderExcluirDi, q lindo isso! Espero ter essa conexão com a minha Rebeca ou Pedro!!!
ResponderExcluirPra variar, amei o seu coment lá no meu cantinho. Nossa! É outra coisa qdo a gt sabe o q o outro está passando, né?! Seus conselhos, suas palavras geralmente são as mais "consoladoras" pra mim! Muito obrigada! Realmente, isso é muito especial! E a gt nunca se viu!!!!!
Parabéns por estar tão aberta para sua filha, e tnao perceptiva às suas necessidades! Parabéns por conseguir vencer os seus medos, superar as fraquezas!
Bjão! Com carinho!
OI Di,
ResponderExcluirobrigada pelo comentário.
Estou melhorando sim. Aliás quase totalmente 100%.
Também tenho essa conexão com as minhas filhas. Principalmente quando elas ficam doentes.
Já aconteceu de elas irem dormir super bem e no meio da noite eu acordo do nada e vou vê-las. Batat, estão com febre. è impressionante.
Já aconteceu em outras situações também.
beijos
Chris
http://inventandocomamamae.blogspot.com/
Oi Di! Li seu depoimento no blog mãeétudoigual e achei muito bonito! É impressionante a ligação que temos com nossos filhos, né? Linkei seu blog no meu e já estou te seguindo! Beijos!
ResponderExcluir