De mãe e louco todas temos um pouco

Sejam bem vindos ao cantinho aconchegante que reservei para essa conversa. Espero que esses relatos possam de alguma forma ajudar aqueles que tem duvidas, receios, e as vezes até mesmo culpa por não serem perfeitos como gostariamos de ser para nossos filhos, que ja estão aqui, ou estão por vir.
Essa é minha forma de compartilhar essa experiencia fantastica que tem sido me tornar mãe, inclusive pelas dificuldades que passei, passo e com certeza irei continuar passando por ser Bipolar. E o quanto nos tornamos mais fortes a cada dia, a cada queda, como essa pessoinha que chegou me mostra a cada dia que passa.
A todos uma boa sorte, uma boa leitura, e uma vida fantastica como tem sido a minha, desde o começo e cada vez mais agora!

domingo, 1 de maio de 2011

A criança de 1 ano e 7 meses

Soltando o verbo 

O vocabulário de uma criança de 1 ano e 7 meses pode variar desde cerca de dez palavras a até 50. Talvez seu filho já consiga juntar duas palavras, e esteja começando a usar mais verbos para expressar ações. E há aquelas que ainda não estão muito interessadas nessa história de falar.

São comuns o "quer", o "pular", e o uso de pronomes, como em "me dá". Muitas crianças com esta idade também já conhecem bem termos de direção, como "fora", "dentro", "em cima" e "embaixo".

Você pode fazer um teste: quando estiver lendo uma historinha que seu filho já ouviu mil vezes, pare em certos pontos do texto e deixe-o completar a frase. Por exemplo, na história dos três porquinhos: "Eu vou soprar, soprar, soprar e a casa..." -- talvez ele grite: "Derrubar!".

Virar as páginas de livros com figuras, conversando sobre elas, é uma boa maneira de aumentar o vocabulário da criança. Vá além de só dizer o nome da coisa: "Olha o cavalo branco! Os cavalos são grandes, correm bastante, e às vezes dá para andar montado em cima deles." 

Arrastar é aprender 

Crianças pequenas aprendem ao "fazer coisas" com os objetos: tocar, segurar, arrastar, atirar. Por isso estão sempre querendo mudar as coisas de lugar. Os especialistas chamam isso de "aprendizado motor": elas estão sempre testando o tamanho, o peso e a forma das coisas.

Nesta fase, muitas crianças adoram encaixar formas, por isso brinquedos que proporcionem essa atividade são indicados. Por falar em brinquedos, desde o mês passado você deve ter notado que seu filho ficou mais interessado em brincar com eles. Agora, pode ser que ele fique até meia hora entretido com um (o que é uma eternidade para ele).

Encher um pote grande de blocos de madeira e derrubá-los em outro vai ser uma delícia para ele. O mesmo se aplica a brincadeiras com água e areia.

Escolha os brinquedos com cuidado. Os preferidos são livros de páginas duras, instrumentos musicais, blocos de encaixar, potes de empilhar e colocar um dentro do outro, telefones e brinquedos de puxar ou empurrar. Verifique com cuidado se não há peças que possam se soltar, para evitar o perigo de ele engasgar

Corre-corre 

Seu filho anda tentando correr? Ele pode parecer meio desajeitado, mas é assim mesmo. Tombos são inevitáveis -- procure mantê-lo afastado de quinas. Lembre-se também de que o senso de distância da criança ainda não é bem desenvolvido: ela pode decidir "brecar" tarde demais, portanto é preciso tomar cuidado com escadas.

Ele adora andar de todo jeito: de costas, de lado, subir e descer degraus... Se encontrar uma rampa, então, você não vai conseguir arrancá-lo de lá tão fácil. 

Ele está louco para ajudar 

A criança quer fazer coisas "importantes". Por isso vai adorar ajudar os pais a lavar o carro, pôr a mesa, colocar a roupa suja no cesto e assim por diante. Ah, mas é claro que ela vai querer fazer tudo sozinha -- e pode rolar uma boa birra porque ela quer porque quer levar um copo de vidro para a mesa sem ajuda.

Por isso convide-a para ajudar quando souber que a atividade é inofensiva. Dê um paninho úmido para que ajude na limpeza, deixe-a levar o prato de plástico para a mesa, ou dê a mangueira para ela segurar na hora de regar as plantas (ela vai amar!). 

Pensando em aumentar a família? 

Como seu filho será afetado pela chegada de um bebê? Sim, vai ser difícil, pelo menos por algum tempo. Ele era o centro das atenções e aí aparece alguém e rouba o show. Há algumas estratégias para tentar amenizar o impacto.

Não é preciso começar a falar sobre o bebê com muita antecedência, já que com esta idade a criança não diferencia muito um dia de um mês. Quando a barriga já estiver grande, comece a falar mais do assunto, usando truques testados e aprovados por outros pais. Mesmo que você ainda não esteja pensando nisso agora, é bom já ter as dicas em mente:

- Mostre itens de bebê em revistas ou lojas e vá contando ao seu filho todas as coisas que o nenê dele vai precisar.
- Deixe-o ajudar a arrumar o quarto e as roupinhas do bebê.
- Arranje uma boneca para ele "treinar", e ensine uma música especial que ele possa cantar para o nenê quando ele chegar. 

Disciplina e respeito 

O que significa "disciplina" para você? É uma pergunta essencial na sua vida de mãe (ou pai). Se para você disciplina é treinar seu filho a fazer o que você quer que ele faça, você vai acabar frustrada, porque dificilmente vai funcionar.

Melhor pensar que disciplina é ensinar à criança quais são comportamentos aceitáveis ou não, mostrando os limites. Assim você ajuda a criar uma pessoa responsável e independente.

Para diminuir as brigas e birras do seu filho, que luta com todas as forças para ficar independente, lembre-se de tratá-lo como você gostaria de ser tratada.

- Crie regras simples. Se não pode pôr o sapato no sofá, não pode. Mantenha-se firme para que a regra funcione.
- Não perca o senso de humor. Seu filho ainda é uma "obra aberta", e muitas vezes ele simplesmente não vai fazer o que você precisa que ele faça.
- Leve em consideração que bater só ensina a criança a ter medo, e que a agressão não é um meio aceitável de solucionar problemas.
- Dê a bronca, mas fique brava com o comportamento dele e não com a pessoa dele. Há uma grande diferença entre dizer "Que coisa feia!" do que "Que menino feio!". 

Mudanças no ritmo de sono 

Com esta idade, as crianças dormem em média 13 horas por dia. Muitas já abandonaram a soneca da manhã, mas ainda dormem umas duas horas à tarde.

Caso você ache que o sono da tarde está tirando o da noite, causando escândalosna hora de dormir, pode experimentar trocar o soninho de depois do almoço por um período de descanso, sem que necessariamente ele chegue a adormecer.

Agora que seu filho está bem ágil, cuidado com travesseiros, bichos de pelúcia e protetores de berço. Eles podem servir de plataforma para o malandrinho pular a grade. Se isso acontecer, você pode ter de começar a pensar em passá-lo para uma cama. 

Escrito para o BabyCenter Brasil

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