De mãe e louco todas temos um pouco

Sejam bem vindos ao cantinho aconchegante que reservei para essa conversa. Espero que esses relatos possam de alguma forma ajudar aqueles que tem duvidas, receios, e as vezes até mesmo culpa por não serem perfeitos como gostariamos de ser para nossos filhos, que ja estão aqui, ou estão por vir.
Essa é minha forma de compartilhar essa experiencia fantastica que tem sido me tornar mãe, inclusive pelas dificuldades que passei, passo e com certeza irei continuar passando por ser Bipolar. E o quanto nos tornamos mais fortes a cada dia, a cada queda, como essa pessoinha que chegou me mostra a cada dia que passa.
A todos uma boa sorte, uma boa leitura, e uma vida fantastica como tem sido a minha, desde o começo e cada vez mais agora!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

dia de nhoque

Desde que voltei da minha viagem a Espanha (na verdade, Cataluña pois fui pra Barcelona ver minha irmã) em 2008 institui alguns costumes, ou tentei, aqui em casa. Um deles foi o de comer nhoque da sorte todo dia 29.

Hoje, com todas essas loucuras acontecendo aqui em casa, a que foi adicionada mais um converto no carro que quebrou, de novo, esqueci do nhoque. Não me toquei que era dia 29. E não estava inclinada a nenhuma reunião familiar que envolve, pra mim, tal tradição.

Mas agora, me toquei que dia era e senti falta. Senti falta de colocar a mão na massa, literalmente, e deixar ali todo meu estress. De fazer algo que gosto em dobro, ou triplo: cozinhar, ver as pessoas felizes ao comer algo que fiz e que ficou memoravelmente bom, e sentir vontade de fazer tudo isso.

Então, como não quero perder o dia, vou dividir com voces o meu nhoque ^^ E comam com uma nota embaixo do computador, rs, a maior que tiverem, e sim serve moeda tambem. E que traga sorte a todas nos. Por que pra mim essa é a maior riqueza que podemos ter: a satisfação de dividir o que temos com nossos queridos.

Nhoque ao molho sugo com azeitonas:

Massa (rende 10 a 12 porções)

1 kg de farinha
1 litro de leite
8 colheres de margarina ou manteiga
1 pacote de queijo ralado
2 ovos
2 pitadas de sal
5 a 6 batas grandes

modo de fazer:
ferva o leite, todo, em uma panela grande. Junto com o leite coloque as 8 colheres de manteiga de forma que elas derretam e se misturem ao leite. Coloque o sal. Quando estiver fervendo, misture cerca de 3/4 da farinha ao leite, ou ate que forma uma massa grossa, como um pure de batatas amassadas mas sem o leite. Retire do fogo e retire a massa da panela, deixando esfriar em uma superficie lisa enfarinhada onde voce, mais tarde, ira abrir a massa. Reserve.

Separadamente, deixe as batas descascadas cozinhando ate ficarem bem moles. Nesse ponto, amasse-as e reserve para que o pure esfrie e voce possa manusea-lo.

Quando as batats estiverem mornas a frias e a massa tambem é hora de misturar tudo. Não esqueça de lavar e secar bem as mãos. ;)

Misture a batata a massa. Quando estiver bem misturado, acrescente os dois ovos crus e o queijo ralado. Atenção: a partir dai a massa vai ficar bem mole! Com isso, va acrescentando farinha enquando sova a mesma ate que ela pare de grudar nas suas mãos. Agora é cortar em cubos pequenos e cozinhar em agua fervente.

Voce pode tanto retirar os cubinhos de Nhoque logo que emergirem e terminar de cozinha-los no molho, ou deixar cozinhar por mais um ou 2 minutos depois de emergirem e so acrescentar o molho no final.

Eu recomendo retirar o nhoque pois essa receita deixa a massa bem leve, daquelas que desmancham na boca quando pronta, então se cozinahr demais eles irão desmanchar.

Coloque todos em uma travessa e reserve

Molho

2 saches de molho de tomate pronto
1/2 cebola cortada em pedaços pequenos
2 dentes de alho amassados
azeite para refogar
manjericão desidratado
azeitonas verdes picadas
1/2 colher de cá rasa de açucar

Refogue a cebola e o alho no azeite. Quando o alho estiver dourando, acrescente o sal e as azeitonas. Mexa sem parar por 1 min e depois adicione o molho de tomate. Acrescente 1 sache de agua. Espere levantar fervura e adicione o açucar. Medir o sal, e quando pronto, desligue o fogo e adicione o manjericão. Misture com o Nhoque na travessa e leve ao forno, coberto com aluminio por 15 minutos.

Agora e so servir e curtir ^^

Eu costumo servir um molho bolonhesa a parte pra quem come carne, como eu, poder misturar, mas essa receita passo outro dia... :P

Ai faz de sobremesa o cheese cake que coloquei a receita aqui antes e... aff se esbalda! rsrs

4 comentários:

  1. Di, aaaamo nhoque. Pretendo fazer a tua receita em breve! Obrigada!

    Então, que coisa esse lance da sua irmã né. É difícil, gente fica preocupada.

    Eu não sei se minha história de fato pode ajudar ela pq eu nunca fui radical, sabe. Eu não comia carne mesmo, nem derivados, nem um tipo, nem uma salsichinha. Mas eu também sei que, numa escala de importância da vida, pesando éticamente, minha vida vale mais do que a de uma galinha, pelo menos pra mim, heheheheh.

    Eu nem sonhava em voltar a comer carne novamente. Mas começou na gravidez. Eu estava ficando anêmica e não conseguia cozinhar, me dava enjoos e no final, eu estava exausta. Esquentar a barriga no fogão era um terror. Aí a médica me sugeriu que eu comesse peixe, para o bem do bebê.
    Como ela mesma disse, é possível sim, uma grávida ser vegetariana, desde que ela coma bem e ingira a quantidade suficiente de ferro e proteína. E era o que eu não estava fazendo.
    Então, virei o que chamam de "semi-vegetariana" (e que eu odeio). Comia peixe algumas vezes por semana.
    Me sentia culpada, mas não tanto pois na minha escala de interação (eu sou doida, tenho várias escalas éticas e tal), de inteligência e de sensciencia o peixe era menos "humano" que a galinha. Frutos do mar, em geral, principalmente o camarão, que praticamente não sente dor.

    Até que o Vicente nasceu, e eu fiquei totalmente sem tempo de cozinhar. O pessoal me oferecia comida com frango (pq carne vermelha não como mesmo, só se estivesse com um grave problema de saúde e aí, enfim, fosse necessário)e eu louca de fome, aceitava sim.
    Não gostava, mas entre eu passar fome e desmaiar e deixar meu filho sem a mãe, preferia comer.

    Desde então eu tenho comido diariamente o frango e muitas vezes peixe. É prático. Quando saimos pra comer é simples, basta olhar o cardápio e lá estão várias opções.

    O que me levou a abandonar o veetarianismo (por enquanto) foi a falta de tempo.
    Sei que tem gente que consegue. EU não consegui. Estava me sentindo fraca, precisava de alimentos mais "pesados".

    Não acho que estou correta éticamente, mas não me sinto mais culpada.
    Eu como conscientemente, e isso é o que mais importa.

    Quando eu tiver mais tempo, eu volto pro matinho. ahahhhahah

    Só não como boi, porco, essas coisas. São "humanos" demais pra mim, não consigo.

    Beijos!

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  2. Di, estou mesmo precisando de uma delícia dessas! E que ainda me traga muito dindim...hehehe...bjo
    Paloma e Isa

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  3. Babei... amo inhoque!
    Mas vergonhosamente nunca fiz. Espero mamãe me presentear. Rs
    Beijos!

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  4. Prato preferido de esposa. Quando ela na cozinha, sei com certeza de que ela está bem...ela formada em gastronomia. Imagino que seu dia foi inspirador..rs. Toda bipolar tem uma queda para artes...cozinhar é uma delas.

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Ai, que bom que você veio! Puxe uma cadeira,sente-se no chão e sinta-se na casa alheia.^^ Mas me da um toque :P